🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: COMO FLÁVIO BOLSONARO MEXE COM A BOLSA E AS ELEIÇÕES – ASSISTA AGORA

Na torcida por Brumadinho, mas também pelo Ibovespa

A queda da ação da Vale deve segurar o Ibovespa e atrasar a chegada a tão sonhada marca de 100 mil pontos. Mesmo assim, o mercado vai seguir. Os fundamentos que o alimentam o bull market ainda estão valendo.

29 de janeiro de 2019
5:24 - atualizado às 9:58
Imagem: Shutterstock

Essa história de escrever coluna é um problema: fechei o texto na quinta (dia 24) antes da tragédia de Brumadinho. Nesta segunda, as ações da Vale (VALE3) fecharam em queda de 24,5% e, como representam quase 10% do índice, não teve jeito: o Ibovespa fechou em queda de 2,3%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ficamos um pouquinho mais longe dos 100 mil pontos e, certamente, muito mais tristes com o novo desastre, que tem potencial para ser a maior tragédia brasileira em termos de perdas de vidas humanas.

Imagino que o segundo rompimento de barragem em minas brasileiras em um espaço tão curto de tempo vai deixar marcas profundas em todo o setor. Procedimentos serão revistos, taxas de desconto e múltiplos ajustados.

Mas, com todo respeito às vítimas e a todos os envolvidos na tragédia, o mercado vai seguir em frente, ainda que preocupado e na torcida por boas notícias vindas de Minas, me permito seguir otimista. Se não fosse a Vale puxar o Ibovespa ladeira abaixo, talvez tivéssemos visto um novo recorde no pregão de ontem. Sim, eu ainda acredito que a bolsa brasileira tem um bom espaço para avançar.

A editora Marina Gazzoni me perguntou depois do tombo da bolsa nesta segunda-feira se eu mantinha a posição que afirmei neste texto. Para quem não quiser ler agora, eu basicamente cito boas razões para o amigo investidor entrar na bolsa brasileira em 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que vem depois do recorde?

Na última semana, o que vimos na bolsa foi uma sequência de recordes. E toda vez que isso acontece começam os papinhos sobre vender, reduzir, ser cauteloso.

Leia Também

Vejo, incrédulo, alguns gestores de ações assustados com a alta, reduzindo posição. Há até comentários de que investidores gringos estariam esperando uma correção para entrar na brincadeira.

Essa história de esperar uma queda para entrar em um momento melhor é uma besteira sem tamanho!

“O difícil é decidir se compra ou não. O preço é o de menos” – repetia um gestor de recursos com quem trabalhei.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se você gosta de um ativo e acha que tem potencial para subir, compre! Ficar esperando uma queda de 5% ou 10% não vai dar certo. Quem garante que vai cair? Pode começar a subir sem parar e, quando a Bolsa estiver em 120 mil pontos e o dólar a R$ 3,2, o gringo medroso vai ficar chupando o dedo.

Simplificando: se gosta, compre.

Segundo ponto (e esse me parece mais relevante): se você realmente é um investidor de Bolsa, acredita nas ações como classe de ativo, não deveria se preocupar com essa de “máxima histórica”.

Se Bolsa é bom, tem quem render. As empresas têm que crescer, os lucros têm que aumentar, as ações têm que subir e o índice tem que andar. O movimento pode não ser linear, podemos ter longos períodos de vacas magras e de sofrimento. Mas, no fim das contas, o índice tem que subir e, de tempos em tempos, renovar suas máximas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

TODO DIA o rendimento acumulado do CDI bate um novo recorde. Você não vê gestor de fundo DI preocupado que a cota do fundo está no recorde!

Oras, se você investe em alguma coisa, qualquer coisa, espera que aquilo se valorize – não deveria ficar surpreso ou apreensivo porque estamos acima do que estávamos há mais de dez anos! É justamente por isso que você investe, cazzo!

Onde fica o topo?

Essa questão da máxima é bem relativa. Vimos as manchetes dos jornais e sites de notícias destacando esse número. Só que tem um detalhe: AINDA ESTAMOS BEM LONGE DO RECORDE!

Quando olhamos para o Ibovespa nominal e em reais, de fato estamos ali flertando com as máximas históricas e, mais legal, batendo na porta dos 100 mil pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, quando começamos a aprofundar um pouco a análise, vemos que a história é um pouco diferente: em dólares, estamos bem abaixo do recorde de maio de 2008.

Se atualizarmos os valores nominais pela inflação, temos resultados parecidos, o que é o mesmo que dizer que, em termos REAIS, também estamos longe do recorde histórico. Corrigindo pelo IPCA, a máxima de maio de 2008 fica em R$ 133,4 mil pontos, quase 40% acima dos 97 mil pontos atuais. Em português bem claro: quem comprou Ibovespa em maio de 2008 e segurou até hoje PERDEU dinheiro.

Para piorar um pouco: se, no dia 20 de maio de 2008, você tivesse aplicado no CDI os R$ 73.516,81 que valia o Ibovespa, teria hoje R$ 210.317. Quem se manteve no Ibovespa, tem alguma coisa perto de R$ 97 mil.

Reajustando o valor de maio de 2008 por alguns indicadores, dá para ver que ainda há um longo caminho para frente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso, de forma alguma, quer dizer que a Bolsa vai chegar rapidamente em 210 mil pontos. Mas, quer dizer que já estivemos muito mais otimistas do que estamos hoje, a despeito do que as manchetes de jornal, e os mais pessimistas, deixam transparecer.

Não sei quando e nem se o Ibovespa chegará aos 100 mil pontos, 200 mil ou 300 mil, mas tenho certeza de que, sim, há um bom espaço pela frente – a retomada da economia está ainda no começo e os efeitos de uma verdadeira guinada liberal podem ser muito maiores do que podemos imaginar. Pode até ser que nada dê certo e entremos num buraco sem tamanho nos próximos meses, mas isso nada tem a ver com o nível de preços atual.

Então vamos combinar uma coisa. Se alguém vier te falar em recorde, mude de assunto. Se alguém investe em algo e fica assustado quando sobe, bom da cabeça não é.

Me acorde quando a Bolsa estiver nos 200 mil pontos!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

COM EMOÇÃO

Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem

11 de dezembro de 2025 - 17:01

Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros

FIIS HOJE

JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje

11 de dezembro de 2025 - 14:31

Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas

O TEMPO ESTÁ ACABANDO

Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever

10 de dezembro de 2025 - 15:00

Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial

DEVO, NÃO NEGO...

Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista

10 de dezembro de 2025 - 12:01

A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto

ESTRATÉGIA DO GESTOR

Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger 

9 de dezembro de 2025 - 19:12

Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real

DINHEIRO NO BOLSO

Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa

9 de dezembro de 2025 - 14:31

Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar