GWI aumenta participação na Gafisa para mais de 50% e pode fazer oferta para fechar capital da empresa
Oferta pelas ações dos minoritários está prevista no estatuto da incorporadora, mas não está claro se a gestora do coreano Mu Hak You terá de cumprir o requisito. De todo modo, os analistas do Credit Suisse não veem muito potencial para os papéis da Gafisa mesmo com a oferta
Depois de assumir a gestão da incorporadora Gafisa em setembro, a gestora GWI, do coreano Mu Hak You, aumentou a participação no capital da empresa para 50,17% das ações.
Com isso, a GWI pode ser obrigada a fazer uma oferta pelas ações dos minoritários na bolsa.
Em comunicado divulgado hoje, a Gafisa informou que a gestora "tomará todas as providencias previstas no Estatuto Social" depois de ter alcançado mais da metade das ações, mas não deu detalhes. Procurada, a companhia não comentou o assunto.
O estatuto da incorporadora estabelece que qualquer acionista que atingir mais de 50% do capital terá de realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações dos demais acionistas. O documento também determina um prazo de até 45 dias para a publicação do edital da oferta.
Mas o estatuto também traz uma exceção, quando o aumento da participação acontece de forma involuntária. Por exemplo, no caso de a empresa ter cancelado ações em tesouraria.
Em dezembro, a GWI tinha 49% do capital da Gafisa e a empresa promoveu o cancelamento de ações recentemente.
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Caso a gestora venha a fazer a oferta, o preço por ação deverá corresponder, no mínimo, ao valor justo, apurado em um laudo de avaliação.
E agora?
As ações da Gafisa praticamente não reagiram ao anúncio de hoje e eram negociadas em queda de 1,74% no começo da tarde, a R$ 15,29.
Para os analistas do Credit Suisse, provavelmente a GWI terá de fazer uma oferta pelas ações, o que é positivo para os minoritários. Mas não por algum potencial de ganho para os papéis na bolsa.
Isso porque as ações da Gafisa são hoje negociadas abaixo do valor patrimonial e o balanço do quarto trimestre, que ainda não foi divulgado, costuma concentrar as maiores baixas (impairment) e provisões.
"Achamos difícil que uma avaliação independente mostre um valor significativamente maior que o atual preço da ação", escrevem os analistas do Credit, em relatório a clientes.
Ainda assim, diante do potencial de desvalorização, os analistas consideram que uma oferta pelas ações nos preços atuais pode ser uma boa.
O preço-alvo do banco suíço para as ações da Gafisa é de R$ 8,60, ou 44% abaixo das cotações atuais na bolsa.
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