Ibovespa fecha em alta e dólar cai com volta dos gringos
Investidores estrangeiros buscaram principalmente ações da Petrobras, que anunciou ontem aumento de mais de 2% no preço da gasolina
A volta do fluxo externo, que ficou de fora ontem pelo feriado nos Estados Unidos, impulsionou a Bolsa de Valores de São Paulo, que passou o dia todo no azul e encerrou a terça-feira com elevação de 1,19%, a 97.659 pontos. Por sua vez, o dólar fechou o dia em baixa de 0,51%, a R$ 3,71. O dinheiro vindo dos investidores estrangeiros intensificou o ajuste para baixo do dólar. Colaboram para a alta do Ibovespa a Petrobras, que anunciou ontem aumento de mais de 2% no preço da gasolina, e também os bancos (que são ações seguras). A petroleira teve alta de 1,64% (PN).
Bancos
A entrada de fluxo devido à volta dos investidores estrangeiros do feriado nos EUA ontem levou as ações de bancos a operarem em alta significativa. O Banco do Brasil subiu 0,46%. Entre seus pares, o Itaú Unibanco fechou o dia em elevação de 2,30%, a Bradesco PN teve acréscimo de 0,85%.
No caso do Itaú, colaborou também para a alta o avanço das ações da Itaúsa, que fecharam com aumento de 2,08%. O conglomerado que reúne Itaú Unibanco, Duratex, NTS, Alpargatas e outras empresas anunciou lucro líquido recorrente no quarto trimestre de 2018 de R$ 2,689 bilhões, de 18,8% sobre o mesmo intervalo do ano anterior.
Detroit brasileira
A Ford anunciou, no final da tarde, sua saída do mercado de caminhões e o encerramento da operação da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A companhia vai manter a fábrica de veículos de Camaçari, na Bahia. Segundo as estimativas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a decisão deve impactar na demissão de 2,8 mil empregados.
Em consequência, as ações de siderúrgicas passaram imediatamente a cair (uma vez que a Ford é uma de suas clientes): Usiminas caiu 1,60% e CSN, 1,26%. Metalúrgica Gerdau fechou em baixa de 1,09% e Gerdau, ficou próxima da estabilidade, com queda de 0,06%.
A fábrica de SBC operou em 2018 com ociosidade de 88% na linha de automóveis e de 81% na linha de caminhões, mostram dados da montadora solicitados pelo Broadcast.
Leia Também
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
Segundo a empresa, a produção de automóveis em São Bernardo (restrita ao Fiesta) somou 25 mil unidades, ou 12% da capacidade de 213 mil unidades por ano. Na linha de caminhões, foram 17 mil unidades produzidas, ou 19% da capacidade de 89 mil unidades por ano.
Engie e TAG
A Engie Brasil Energia ficou em primeiro lugar entre as principais altas do Ibovespa, em meio às expectativas pelo resultado financeiro do quarto trimestre de 2018, que será divulgado hoje, após o fechamento do mercado. Segundo as projeções compiladas pelo Prévias Broadcast, o lucro líquido tende a cair 15% na variação anual, para R$ 598,4 milhões, mas o Ebitda tende a ficar praticamente estável e a receita líquida pode avançar 7,8% ante o trimestre anterior. Também segue a perspectiva de finalização do processo de venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobrás para a Engie. Analistas acreditam que a operação pode alcançar de US$ 7 bilhões a US$ 9 bilhões. Engie ON subiu 4,33%, fechando na máxima do dia.
Raia Drogasil
A ação da Raia Drogasil registrou a segunda maior alta do Ibovespa, com 3,16%. Sem notícias que justifiquem a subida, operadores apontam um movimento técnico depois da ação passar por duas quedas seguidas.
Picadinho
Com queda de 1,40%, as ações ON da JBS refletem a informação dada pelo O Estado de S.Paulo de que a gigante dos alimentos poderá ter que pagar até R$ 2 bilhões em danos causados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Deflagrada em maio de 2017, a operação Bullish mirou supostas irregularidades em aportes de mais de R$ 8 bilhões do banco público na empresa do grupo J&F. O grupo J&F assinou um acordo de leniência com a Procuradoria da República em Brasília. Pelo pacto, a empresa teria se comprometido a pagar R$ 1,7 bilhão, mas negou ter corrompido funcionários e sido beneficiada em decisões.
Ao ponto
Fora do Ibovespa, a Minerva teve alta expressiva de 5,96%. Operadores citam a notícia publicada pelo jornal Valor Econômico sobre a série de reuniões de executivos da companhia com investidores para tentar emplacar a abertura de capital da Athena Foods. Eles aproveitam uma feira de alimentos que acontece em Dubai para realizar essas reuniões.
Bombando
A Cosan fechou na máxima do dia, com alta de 3,13%. A empresa, dona de usinas de açúcar e álcool e de postos de gasolina, foi beneficiada pela divulgação de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O comércio de álcool hidratado, que havia sido de 13,64 bilhões de litros em 2017, subiu para 19,38 bilhões de litros em 2018, uma alta de 42,1%. Na contramão, o consumo de gasolina caiu de 44,15 bilhões de litros para 38,35 bilhões de litros, no mesmo período.
"Lava Jato da Educação"
Após as ações ON da Estácio acumularem perdas de 7,23% e os da Kroton recuarem 6,89% nos dois últimos pregões, hoje elas inverteram posição, com avanço de 2,22% e 0,55%, respectivamente. A queda havia acontecido em meio a preocupação com a possibilidade de uma "Lava Jato da Educação".
Aposta perigosa
Os papéis ordinários da Vale também ajudaram a sustentar o Ibovespa, ao subirem 0,53%, impulsionados pelo avanço de 1% do minério de ferro no porto de Qingdao, na China, que finalizou em US$ 89,21 a tonelada.
*Com Estadão Conteúdo
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano