Não é muito a minha praia, mas eu tenho uns amigos que sonham em ser “nômades digitais”. Isso é coisa moderninha dos millennials. Você trabalha à distância, conectado à internet, enquanto viaja pelo mundo. Seu escritório é na praia, na montanha ou no campo, no Brasil, na Grécia ou na Tailândia.
Dizem que nômades digitais na verdade podem chegar a trabalhar mais horas do que o trabalhador regular, que fica no escritório no horário comercial. Mas quem tem essa aspiração geralmente idealiza que não será escravo do relógio de ponto e poderá trabalhar menos, apenas o suficiente para bater as metas.
Se a sua tarefa de hoje consumir apenas quatro horas, por exemplo, ótimo! Você resolve rapidamente o que tiver que resolver e pode ir passear.
O investidor de bolsa poderia ter feito mais ou menos isso em janeiro. O Ibovespa começou 2019 com o pé direito e, já nos primeiros seis pregões, bateu o CDI anual. Fechou o mês com alta de quase 11%, depois de uma série de recordes rumo aos famigerados 100 mil pontos, que ainda não chegaram, mas continuam à vista.
Quem quiser, pode fazer como um nômade digital, embolsar o ganho, migrar pra renda fixa e relaxar. Mas, pelo otimismo do mercado em relação à bolsa neste ano, talvez seja melhor não.
Entre as notícias que animaram os investidores hoje, a possível inclusão dos militares na reforma da Previdência, um Fed “da paz” e o resultado acima do esperado do Bradesco. Nesta reportagem você confere todos os detalhes.
Acelera, Bradesco!
O Bradesco está mesmo com a bola toda. Depois de soltar um balanço pra lá de animador, o banco anunciou planos ambiciosos para o futuro. Além de querer triplicar o número de clientes do seu banco digital Next, a diretoria já está preparadíssima para abocanhar uma fatia das privatizações previstas para as subsidiárias dos bancos estatais. O Vinicius Pinheiro acompanhou a entrevista coletiva dada pelo presidente Octavio de Lazari e conta mais sobre esse projeto nesta reportagem.
O maior da história?
A cada dia que passa, a tragédia de Brumadinho vem se mostrando mais fatal. Na última atualização da Defesa Civil de Minas, eram 110 os mortos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Este pode se tornar o maior acidente trabalhista da história do Brasil. Para que você não perca nenhum detalhe dessa história, preparamos uma linha do tempo com os principais fatos envolvendo o desastre.
Afogado em dívidas
E a dívida com a qual o ministro Paulo Guedes terá de se haver continua a crescer. O Banco Central divulgou, nesta manhã, os dados anuais sobre a dívida bruta do governo, e os resultados não foram nada animadores: R$ 5,27 trilhões, correspondente a 76,7% do PIB. Trata-se da quinta alta consecutiva. Ao menos, os juros a pagar são os menores desde 2014: R$ 380 bilhões, ou 5,52% do PIB. O Eduardo Campos aproveitou que o tema está quente e fez uma análise sobre os planos de Paulo Guedes para tirar a economia do buraco. Recomendo a leitura!
Semelhanças judiciais
O que o BTG Pactual, a XP Investimentos e os Correios têm em comum? A pergunta pode parecer estranha, mas as três empresas estão envolvidas em processos judiciais muito parecidos. Enquanto BTG e XP travam uma disputa feroz por agentes autônomos, os Correios conseguiram se livrar de um processo no Cade por “práticas anticompetitivas”. Como os dois casos se unem? A resposta está nesta matéria especial do Vinícius Pinheiro.
Dia 31 de Bolsonaro: "Estamos no caminho certo"
O presidente Jair Bolsonaro segue em recuperação em São Paulo e, pelo “Twitter”, disse: “estamos no caminho certo. Nossa missão será cumprida”. Mas não… (leia mais)