Mais uma sessão, mais um recorde: Ibovespa sobe e chega pela primeira vez aos 117 mil pontos
O Ibovespa subiu mais de 1% nesta quinta-feira e, com isso, renovou novamente as máximas de fechamento — nos EUA, os índices acionários também atingiram novos recordes. O dólar à vista caiu ao nível de R$ 4,06
Sabe aquele filme "Feitiço do tempo", em que o Bill Murray fica preso para sempre nas mesmas 24 horas? Pois o Ibovespa está vivendo sua própria versão do dia da marmota: pregão após pregão, o índice repete a rotina e crava um novo recorde.
- Convite especial: Ivan Sant’Anna trouxe uma oportunidade única para você mudar a maneira como investe
Ok, as sessões não são completamente idênticas: em alguns momentos, o exterior dá as cartas e impulsiona o Ibovespa; em outros, é o cenário doméstico que dá forças ao mercado de ações brasileiro. Mas o sentido é quase sempre o mesmo, com a bolsa subindo quase sem parar.
Nesta quinta-feira (26), o principal índice acionário do país fechou em alta de 1,16%, aos 117.203,20 pontos, superando em muito a máxima anterior, de 115.863,29 pontos — que, veja só, foi anotada no pregão anterior.
Com o desempenho de hoje, o Ibovespa renovou os recordes de encerramento pela décima vez apenas em dezembro — desde o início do mês, o índice já acumula ganhos de 8,29%.
E não é apenas no Brasil que o mercado acionário está enfeitiçado. Nos Estados Unidos, o Dow Jones (+0,37%), o S&P 500 (+0,52%) e o Nasdaq (+0,78%) também atingiram novas máximas nesta quinta-feira — esse último, inclusive, rompeu pela primeira vez o nível de 9.000 pontos.
Otimismo global
Todo esse bom humor na reta final do ano tem como pano de fundo o alívio no front da guerra comercial. Como é sabido, EUA e China fecharam a primeira fase de um acordo mais amplo, mas ainda não há uma previsão oficial para a assinatura dos termos.
Leia Também
Só que as sinalizações recentes de ambas as partes dão a entender que a conclusão dos trâmites será rápida. O presidente americano, Donald Trump, disse que o acerto já está pronto, e que ele e o presidente chinês, Xi Jinping, farão uma cerimônia oficial para a assinatura do acordo — evento projetado para a primeira metade de janeiro.
Nesse cenário, os agentes financeiros continuaram mostrando-se bastante confortáveis para assumir riscos — o que deu forças tanto ao Ibovespa quanto às bolsas americanas.
Sinais positivos
Aqui no Brasil, os dados da confiança do comércio divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV) confirmam a expectativa de recuperação da economia, ainda que a percepção de cautela continue. Em dezembro, indicador subiu 0,3 ponto, para 98,1 pontos.
"Apesar da melhora da percepção dos empresários sobre o ritmo de vendas no momento presente, empresários se mostram cautelosos com a sustentabilidade da recuperação do setor nos próximos meses", informou em nota a FGV.
Também foi comemorada a informação de que as vendas nos shoppings centers do país chegaram a R$ 168,2 bilhões em 2019, um avanço de 7,5% na base anual, de acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) — resultado acima do esperado pela entidade, que projetava um crescimento de 5%.
Alívio no dólar e nos juros
O pano de fundo mais otimista em relação à guerra comercial resulta numa mudança de postura no mercado de câmbio: com a perspectiva de menores atritos entre Washington e Pequim, os investidores saem da segurança do dólar e se expõem a ativos mais arriscados, como as moedas de países emergentes.
Considerando essa lógica, divisas como o peso mexicano, o peso colombiano, o rand sul-africano e o peso chileno se valorizaram ante a moeda americana, fazendo companhia ao real: por aqui, o dólar à vista caiu 0,49%, a R$ 4,0615.
A baixa do dólar à vista nesta quinta-feira acabou influenciando o mercado de juros futuros: as curvas terminaram em queda, tanto na ponta curta quanto na longa. Veja abaixo como ficaram os principais DIs:
- Janeiro/2021: de 4,62% para 4,58%;
- Janeiro/2023: de 5,92% para 5,86%;
- Janeiro/2025: de 6,57% para 6,51%;
- Janeiro/2027: de 6,90% para 6,85%.
Commodities em alta
No exterior, o dia também foi de ganhos no mercado de commodities: o petróleo Brent subiu 0,91% e o WTI avançou 0,93% — o que, consequentemente, deu forças aos papéis da Petrobras: as ações ON (PETR3) tiveram ganho de 0,90% e as PNs (PETR4) valorizaram 1,34%.
A perspectiva de aquecimento da economia chinesa a partir do acerto comercial com os EUA ainda ajudou os papéis de empresas exportadoras de commodities, como siderúrgicas, mineradoras e papeleiras.
É o caso de Vale ON (VALE3), em alta de 0,38%, e Gerdau PN (GGBR4), com valorização de 2,21%. No setor de papel e celulose, Suzano ON (SUZB3) avançou 1,70%.
Veja abaixo os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa:
- Qualicorp ON (QUAL3): +4,73%
- Cogna ON (COGN3): +3,57%
- Multiplan ON (MULT3): +3,42%
- Braskem PNA (BRKM5): +3,15%
- Weg ON (WEGE3): +3,14%
Confira também as maiores quedas do índice:
- Eletrobras ON (ELET3): -1,56%
- Natura ON (NTCO3): -1,03%
- Azul PN (AZUL4): -0,92%
- Yduqs ON (YDUQ3): -0,82%
- BB Seguridade ON (BBSE3): -0,50%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
