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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Situação delicada

Papéis da Boeing caem 7% em NY com notícia de que companhia pode ter “enganado” FAA

De acordo com o periódico, o piloto Mark Forkner teria reclamado que o sistema conhecido como MCAS, na sigla em inglês, o teria deixado em apuros dois anos antes dos acidentes que tiraram a vida de várias pessoas

Bruna Furlani
Bruna Furlani
18 de outubro de 2019
15:58 - atualizado às 19:45
miniatura de Boeing 737 MAX
Miniatura de Boeing 737 MAX em exposição em Moscou em julho de 2017 - Imagem: Shutterstock

Após os acidentes graves envolvendo aviões 737 Max 8 da Boeing, a companhia se viu diante de maus lençóis. E a situação da empresa pode piorar ainda mais agora que novas informações foram divulgadas sobre o tema. Segundo publicação do jornal The New York Times de hoje (18), um piloto da Boeing relatou em novembro de 2016 que o sistema automático da aeronave em questão estaria tornando o avião difícil de controlar, durante as simulações de voo.

As informações, que foram publicadas primeiro pela Reuters, sugerem que a fabricante de aeronaves pode ter "enganado" a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos sobre um sistema de segurança essencial no 737 Max 8. Após a divulgação da notícia, as ações da Boeing terminaram o pregão desta sexta-feira cotadas em US$ 344, uma queda de 7%.

De acordo com o periódico, o piloto Mark Forkner teria reclamado que o sistema conhecido como MCAS, na sigla em inglês, o teria deixado em apuros dois anos antes dos acidentes que tiraram a vida de várias pessoas.

Em uma das trocas de mensagem que fez com um colega, o piloto em questão chegou a dizer que "ela [a aeronave] estava correndo de forma desenfreada no simulador".

"É verdade que eu sou péssimo em voar, mas isso foi terrivelmente ruim", continuou ele, de acordo com uma transcrição feita e revisada pela publicação norte-americana.

A FAA disse que considerou as mensagens preocupantes e que "está revisando essas informações para determinar que ação é apropriada a ser tomada".

A FAA reiterou que está "seguindo um processo completo, e não uma linha do tempo prescrita, para devolver o Boeing 737 MAX ao serviço. A agência irá retirar a ordem de suspensão somente depois de determinarmos que a aeronave está segura".

Ao ser questionada pelos jornais, a Boeing não respondeu até a publicação da reportagem.

Números da companhia

Ao apresentar os resultados do segundo trimestre deste ano, a companhia mostrou que uma boa parte das suas perdas até o período foi atrelada à crise do 737 Max 8.

Em seu último balanço, a Boeing registrou um prejuízo líquido de US$ 2,9 bilhões entre abril e junho deste ano — o pior resultado trimestral da história da companhia. No mesmo período do ano passado, a empresa teve lucro de US$ 2,2 bilhões.

Logo após as tragédias envolvendo os voos da Ethiopian e da Lion Air, diversos órgãos reguladores nacionais recomendaram a suspensão do uso dessas aeronaves por parte das companhias aéreas — e essa situação trouxe fortes impactos à carteira de pedidos da Boeing.

Enquanto trabalhava para provar aos clientes que o 737 8 Max era seguro, a fabricante de aeronaves fez uma provisão de US$ 4,9 bilhões nos resultados do último trimestre para suportar os impactos negativos dessa crise.

Tal provisão foi responsável pelo forte prejuízo registrado pela Boeing no período. Mas o efeito 737 Max não se restringiu ao resultado líquido. Na ocasião, a receita da empresa americana também foi fortemente afetada, totalizando US$ 15,7 bilhões — uma queda de 35% na base anual.
Por conta das perdas e toda a situação delicada com aeronave 737 8 Max, desde o começo do ano os papéis da companhia apresentam uma alta de 9,20% na bolsa.

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