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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Balanço engordou

Melhor que a encomenda. Banco do Brasil supera projeções e tem lucro de R$ 13,5 bilhões, alta de 22%

A estimativa média dos analistas para o resultado do BB apontava para um lucro de R$ 13,2 bilhões. Para este ano, o Banco do Brasil espera lucrar até R$ 17,5 bilhões

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
14 de fevereiro de 2019
7:41 - atualizado às 11:40
Banco do Brasil
Imagem: Divulgação

De grão em grão, o Banco do Brasil (BB) apresentou mais um trimestre de melhora nos resultados. O banco registrou lucro líquido de R$ 13,513 bilhões no ano passado, um aumento de 22,2% em relação a 2017.

Foi um resultado melhor que a encomenda. A projeção média dos analistas apontava para um lucro de R$ 13,242 bilhões para o BB, de acordo com dados da Bloomberg. O lucro também ficou bem perto do topo da faixa prevista pelo banco, que variava entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14 bilhões.

A rentabilidade acompanhou a melhora do resultado e atingiu 16,3% nos últimos três meses do ano passado e 13,9% em 2018.

Ou seja, o Banco do Brasil empregou bem o dinheiro dos acionistas (incluindo todos nós via Tesouro Nacional), se levarmos em conta que a taxa básica de juros (Selic) está em 6,5% ao ano.

O lucro do BB no quarto trimestre foi de R$ 3,845 bilhões, alta de 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e também acima das projeções do mercado.

Apesar da recuperação, o banco segue distante da meta de se aproximar dos principais concorrentes privados. Para efeito de comparação, o Bradesco entregou um retorno de 19,7% no quarto trimestre, o Santander atingiu 21,1% e o Itaú Unibanco, 21,8%.

De onde veio o lucro do BB

Ao contrário dos outros bancões, o Banco do Brasil segue mais lento na retomada do crédito. O saldo de todos os financiamentos concedidos pela instituição encerrou o ano passado em R$ 697,3 bilhões, alta de apenas 1,8% em 12 meses.

Com o crédito mais lento, a margem financeira do BB, que inclui as receitas obtidas com a concessão de empréstimos, caiu 5,8% no ano passado.

Só que esse efeito negativo foi mais do que compensado com a redução nas despesas com provisão para calotes. Elas somaram R$ 14,2 bilhões, queda de 29,2% em relação a 2017.

O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do Banco do Brasil encerrou o ano passado em 2,53%. Em setembro, a inadimplência estava em 2,82% e em dezembro do ano anterior, em 3,72%.

Tarifas e despesas

As receitas com as tarifas cobradas na conta corrente também ajudaram no resultado do BB em 2018. O faturamento com a prestação de serviços atingiu R$ 27,5 bilhões, uma alta de 5,8%.

O Banco do Brasil ainda conseguiu fechar o ano passado com uma despesa 0,6% menor do que a registrada em 2017, em um total de R$ 32 bilhões.

Mais lucro e mais crédito neste ano

Para este ano, o BB espera registrar um lucro entre R$ 14,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões. Isso significa que, na melhor das hipóteses, o resultado pode crescer 29,5%.

O Banco do Brasil também projeta um aumento entre 3% a 6% na carteira de crédito neste ano - sem considerar as operações realizadas com o governo.

Apesar da melhora, a estimativa do BB para o crédito é menor do que a dos bancos privados. O Bradesco, por exemplo, espera uma expansão de 13% nos financiamentos no melhor cenário, enquanto o Itaú pretende crescer até 11%.

A expectativa para o desempenho do Banco do Brasil é grande neste ano não apenas pelo balanço em si como com a nova gestão de Rubem Novaes. Ele concede entrevista coletiva na manhã de hoje para comentar os resultados.

O novo presidente do BB já anunciou a intenção de vender parte de negócios nas áreas de gestão de fundos, banco de investimento e recuperação de créditos. Lembrando que o banco já tem sócios na BB Seguridade, que reúne as participações da instituição em seguros, e na área de cartões, com a Cielo.

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