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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
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Investimento estrangeiro em ações tem terceiro mês seguido de saída

Dados do BC mostram retirada de US$ 4,468 bilhões no acumulado do ano até outubro. Déficit externo de 2018 foi revisado para 2,2% do PIB

Eduardo Campos
Eduardo Campos
25 de novembro de 2019
11:28
touro e urso: bull market vs. bear market
Imagem: Shutterstock

Pelo terceiro mês seguido o Banco Central (BC) registra saída de recursos do mercado de ações. Em outubro, as retiradas somaram US$ 1,876 bilhão. No ano, os saques somam US$ 4,468 bilhões, pior resultado desde 2008.

Em 12 meses, o saldo de investimento no mercado de ações é negativo em R$ 7,429 bilhões, entre as piores leituras desde 2009. Os dados do BC complementam a história que já sabemos. É o ímpeto comprador do investidor local que dá sustentação à valorização da bolsa brasileira.

Os dados do BC diferem daqueles divulgados pela B3 sobre investimento estrangeiro em ações, pois captam movimentos no balanço de pagamento, entradas e saídas do país. Já os números da B3 captam compras e vendas no mercado secundário e primário e não o ingresso ou remessa de dinheiro para fora do país. O gringo pode vender ações, mas comprar títulos, por exemplo, deixando o dinheiro no país.

Renda fixa

No mercado de títulos de renda fixa negociados no país também foi registrada saída pelo terceiro mês seguido. Os saques totalizaram US$ 2,835 bilhões em outubro. Com isso, o saldo positivo do ano caiu para apenas US$ 1,806 bilhão. A projeção do BC para o ano é de ingresso de US$ 12 bilhões, mas certamente será revisada para baixo agora em dezembro.

Em 12 meses, o saldo é negativo em US$ 4,420 bilhões. O ingresso para renda fixa mudou de patamar desde a perda do grau de investimento em 2015, quando fluxos em 12 meses que chegavam a US$ 40 bilhões (abril de 2014) viraram saídas de mais de US$ 25 bilhões (dezembro 2016).

Revisão

O BC também apresentou uma revisão das contas externas considerando dados do Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) e Censo de Capitais Estrangeiros no País (Censo) sobre o lucro de investimentos diretos (dividendos distribuídos e lucros reinvestidos).

Segundo o BC, os lucros reinvestidos representam a parcela dos lucros retidos (e, portanto, não distribuídos), atribuída aos investimentos diretos. Lucros reinvestidos figuram simultaneamente na renda primária das transações correntes e no investimento direto, como aumento em participação no capital, da conta financeira. Dessa forma, a revisão da estatística de lucros impacta os fluxos de transações correntes e de investimentos diretos.

Para o ano de 2018, as despesas líquidas de lucros de investimento direto foram revisadas de US$ 12,1 bilhões para US$ 31,5 bilhões, aumento de US$ 19,4 bilhões.

As despesas líquidas de dividendos distribuídos foram revisadas de US$ 12,6 bilhões para US$ 17,9 bilhões. Os lucros reinvestidos líquidos foram revisados de receitas líquidas de US$ 409 milhões para despesas líquidas de US$ 13,6 bilhões.

Com essas revisões, o déficit em transações correntes de 2018 foi revisado de US$ 21,9 bilhões (1,2% do PIB) para US$ 41,5 bilhões (2,2% do PIB). Já o Investimento Direto no País (IDP) foi ligeiramente elevado de US$ 76,8 bilhões para US$ 78,2 bilhões.

O BC também revisou os dados de janeiro a setembro de 2019. Com isso, o déficit em transações correntes dos nove primeiros meses do ano elevou-se de US$ 34,1 bilhões para US$ 37,8 bilhões. O IDP subiu de US$ 47,5 bilhões para US$ 55,3 bilhões.

Em outubro, o déficit nas contas externas foi de US$ 7,874 bilhões, enquanto o IDP somou US$ 6,815 bilhões. Em 12 meses, o déficit é de US$ 54,8 bilhões ou 3% do PIB, maior leitura desde o fim de 2015. O IDP ainda financia com folga esse déficit, totalizando US$ 79,5 bilhões, ou 4,35% do PIB em 12 meses.

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