Temer já começa a encaixotar seus ternos e os brinquedos de Michelzinho para deixar o Palácio do Jaburu no fim do ano. Mas mesmo nesse clima de fim de feira, o presidente ainda quer aprovar a reforma da Previdência, uma das maiores (senão a maior) polêmica de seu governo.
Em um evento em Nova York com empresários dos Estados Unidos e do Brasil, ele disse que pretende procurar o presidente eleito depois das eleições para articular a aprovação da reforma nos últimos dois meses de mandato. Temer voltou a defender a proposta e disse considerá-la "essencial para o Brasil".
Caminhando (sempre) para frente
O presidente aproveitou o encontro para fazer um balanço do seu governo e defender as reformas estruturais e o ajuste fiscal que sua equipe econômica realizou. Ele garantiu aos empresários que o próximo presidente, seja ele quem for, não voltará atrás nas medidas aprovadas, como o teto de gastos e a reforma trabalhista.
A última assembleia
Amanhã, Temer segue sua agenda no exterior e fará seu último discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, historicamente reservado para o chefe de estado brasileiro.
Participarão com ele do evento os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Ronald Fonseca (Secretaria-geral) Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Sérgio Etchegoyen (SGI).
*Com Estadão Conteúdo.