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Marina Gazzoni
Marina Gazzoni
Diretora de conteúdo do grupo Empiricus e responsável pelos sites Seu Dinheiro e Money Times. É CFP® (Certified Financial Planner). Tem graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais no Instituto Educacional BM&FBovespa. Foi CEO e editora-chefe do Seu Dinheiro, editora de Economia do G1 e repórter de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo.
Protestos

A prova de fogo de Bolsonaro contra um grupo de mulheres

Grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro marcou protestos contra Bolsonaro neste sábado. Movimento é um ataque ao líder das pesquisas na reta final da eleição.

Marina Gazzoni
Marina Gazzoni
29 de setembro de 2018
10:18 - atualizado às 17:00
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro - Imagem: Shutterstock

O dia de hoje será marcado por uma série de protestos contra Jair Bolsonaro no país. O movimento nasceu nas redes sociais a partir do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, que tenta mobilizar o voto feminino contra o candidato. Trata-se de um ataque direto contra o capitão do Exército que lidera as pesquisas.

A rejeição de Bolsonaro subiu mais ainda entre as mulheres e alcançou 52% na pequisa divulgada pelo Datafolha nesta sexta-feira. Conquistar o voto feminino é o maior desafio de Bolsonaro para vencer a eleição. Essa é uma das razões pela qual o candidato ainda perde em um provável segundo turno contra Haddad, o que pode trazer o PT de volta para o poder - e azedar o humor dos investidores.

Bolsonaro enfrenta neste fim de semana um adversário que luta com as mesmas armas que ele. O candidato conseguiu a liderança nas pesquisas com uma campanha focada nas redes sociais. Agora ele vai enfrentar um movimento que também nasceu nas redes.

O Estado de S. Paulo de hoje traz um perfil da moça que conseguiu reunir 3,8 milhões de mulheres contra Bolsonaro. A baiana Ludimilla Teixeira, de 36 anos, criou há um mês o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Bolsonaro. Ela se diz "anarquista" e fala que não sabe em quem vai votar, só em quem não vota.

O movimento cresceu nas redes e trouxe repercussão internacional para a #Elenão, usada para atacar Bolsonaro. Até a Madonna postou uma mensagem de apoio.

Foi nesta página que foram marcados os protestos contra Bolsonaro que ocorrem neste sábado, 29, em várias cidades do País.

Marina e Alckmin tentam surfar na onda

A reportagem conta também que depois que o grupo começou a crescer, representantes de candidatos procuraram a organizadora do movimento. Ela diz que o grupo é "suprapartidário" e não aceitou o apoio dos concorrentes.

Mesmo assim, Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) usaram a hashtag em suas propagandas eleitorais. O crescimento do movimento das mulheres é para eles a última esperança de tentar virar o jogo na reta final das eleições e conquistar um eleitor moderado.

As últimas eleições no Brasil mostram que nada é impossível. No entanto, é muito improvável que Bolsonaro fique de fora do segundo turno. Existe uma grande dúvida - e ela pode definir a eleição - sobre como vão votar as mulheres que não gostam de Bolsonaro, mas também vestiram a camisa verde-amarela para pedir a saída do PT nas manifestações de 2015 e 2016.  Quem elas odeiam menos?

*Com Estadão Conteúdo

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