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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Ações

Sapore marca reuniões com acionistas da IMC para diminuir resistência a ‘oferta hostil’

Depois de lançar oferta por 40% das ações da dona das redes de restaurantes Frango Assado e Viena na bolsa, Sapore vai abrir seus números aos acionistas da empresa que participarem dos encontros

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
10 de dezembro de 2018
14:58 - atualizado às 16:03
Daniel Mendez, dono da Sapore
Daniel Mendez, dono da Sapore Imagem: Reprodução / YouTube

A disputa pelo controle da IMC, dona das redes de restaurantes Frango Assado e Viena, chega ao ápice nesta semana.

A empresa de refeições coletivas Sapore, que lançou no mês passado uma oferta para comprar 40% das ações da IMC na bolsa, convidou os acionistas da companhia para reuniões que acontecem amanhã e quarta-feira.

O objetivo é diminuir a resistência aos planos do empresário Daniel Mendez, dono da Sapore. Após a oferta, ele pretende propor a fusão das duas empresas. O convite aos acionistas foi publicado no site da Sapore.

Da fusão à hostilidade

No começo do ano, a Sapore e a IMC chegaram a acertar uma fusão. Mas a rede dona do Viena e do Frango Assado desistiu do negócio meses depois, já na fase de auditoria das contas das empresas.

Mendez, porém, não desistiu e voltou à carga com uma oferta direta aos acionistas da IMC. Esse processo é conhecido como "oferta hostil", já que não passou por uma negociação prévia com a administração da companhia.

O dono da Sapore oferece R$ 8,63 por ação da dona do Viena e Frango Assado na operação, o equivalente a quase R$ 600 milhões.

Na tarde de hoje, as ações da IMC eram negociadas a R$ 6,85 na bolsa, em queda de 1,44%.

Em entrevista na semana passada ao site "Brazil Journal", o dono da Sapore defendeu a fusão entre as empresas e culpou a atual administração da IMC pelas dificuldades em fechar o negócio.

"Sou contra"

Na semana passada, o conselho de administração da IMC recomendou aos acionistas que não aderissem à oferta pública de aquisição (OPA), marcada para o dia 19 de dezembro.

Para tentar convencer os acionistas que participarem das reuniões, a Sapore vai apresentar os números da auditoria realizada durante a negociação de fusão entre as empresas.

O receio de eventuais "esqueletos" no balanço da Sapore é justamente um dos fatores de resistência à oferta lançada por Mendez, segundo me contou um dos acionistas da IMC.

Com 40% das ações, ele seria capaz de levar adiante a fusão mesmo com a eventual discordância dos minoritários. Por isso, os acionistas também querem que Mendez aceite não votar nas assembleias que decidirem sobre a posterior fusão das empresas como condição para aderir à OPA.

Pílula de veneno

As reuniões da Sapore acontecem na véspera de uma assembleia de acionistas da IMC que pode barrar de vez os planos de Mendez.

A assembleia vai decidir sobre a inclusão de uma cláusula para obrigar qualquer investidor que atingir uma participação de pelo menos 30% na empresa a fazer uma oferta a todos os acionistas, pelo mesmo preço por ação.

Esse tipo de condição estabelecida em estatuto é chamada no mercado de "poison pill" (pílula de veneno). O objetivo é justamente dificultar a tomada do controle em companhias com o capital pulverizado na bolsa, como é o caso da IMC.

A assembleia está marcada para quinta-feira, dia 13. Mendez  já disse que vai cancelar a oferta se os acionistas aprovarem a mudança no estatuto, que obrigaria o empresário a comprar 100% da empresa. Mas para barrar os planos do empresário, a reunião deverá contar com a presença de pelo menos dois terços dos acionistas.

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