Rumo aos 100 mil pontos
Bolsa vem mostrando um desempenho invejável. E existe a possibilidade de ela subir ainda mais
Com a força demonstrada nos últimos dias, tudo indica que o Ibovespa está no rumo dos 100.000 pontos. E quando escrevo 100 mil, é porque se trata de um número redondo. Pode ser 95.000 ou 105.000. Mas que o momento é dos touros, isso é inquestionável.
A única coisa que poderia mudar essa tendência seria uma reversão na Bolsa de Nova York. Esse “cavalo de pau” (só para usar uma expressão cara ao presidente Bolsonaro) andou sendo ensaiado na semana passada, mas foi alarme falso.
Se o enorme rally vivido atualmente pela Bolsa de Valores brasileira depende de Wall Street, e Wall Street depende, em grande parte, das atitudes e declarações de Donald Trump, vejamos como andam as coisas na Casa Branca.
Relações com a Arábia Saudita – logo após ficar confirmado que o jornalista Jamal Khashoggi foi torturado, morto e esquartejado no consulado saudita em Istambul, Trump prometeu adotar sanções severas contra o Reino. Mas se apressou em excluir dessas sanções as duas que realmente poderiam afetar a Arábia.
“Parar de vender armas aos sauditas, seria punir os fabricantes americanos”, declarou Donald.
“Não comprar petróleo da Arábia, prejudicaria os consumidores dos Estados Unidos”, complementou Trump.
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As “represálias” da Casa Branca se limitaram a enviar o secretário de Estado, Mike Pompeo, a Riad. Suponho que Pompeo tenha passado um “pito” no príncipe herdeiro Mohammad bin Salman (que é quem manda no país) e no rei Salman ou, quem sabe, apenas se inteirado do que aconteceu na Turquia para saber como agir. Provavelmente fez as duas coisas.
“Na próxima vez que vocês precisarem neutralizar um adversário, maneirem”, esta frase é fantasia minha, mas não deve estar muito longe da verdade.
Mais duas ou três semanas e o assunto Khashoggi deverá ter sido esquecido.
Donald Trump também andou criticando o Federal Reserve Bank por sua política de elevação de taxas de juros. Mas, anteontem, seu conselheiro econômico, Larry Kudlow, apressou-se em declarar que o presidente respeita as decisões do FED, cuja autonomia é garantida pelo Federal Reserve Act de 1913.
Outro assunto que logo dominará as manchetes dos jornais americanos são as eleições parlamentares americanas daqui a apenas 19 dias, nas quais serão renovadas todas as cadeiras da Casa dos Representantes (equivalente à nossa Câmara dos Deputados) e 35 dos 100 assentos do Senado.
Já se preparando para uma possível derrota, Donald Trump minimizou-a dizendo que ele “não está concorrendo”. E até brincou com a possibilidade de um impeachment. “Se eu for impichado, é culpa de vocês”, discursou para partidários do estado de Montana.
Resumindo: com a situação externa mais calma, e a eleição de Bolsonaro garantida, o Ibovespa tem o caminho pavimentado para chegar aos 100.000 pontos. Como nessas altas sempre ocorrem alguns dips, que os traders costumam chamar de “saudável realização de lucros”, esses recuos devem ser aproveitados para compra do Ibovespa futuro.
Como disse acima, 100.000 pontos é apenas um número redondo. Cansado dos anos petistas, os investidores podem fazer a Bolsa brasileira subir muito mais, quem sabe até...
Não, eu não vou cair nessa armadilha de acertar o topo do mercado. Toda vez que fiz isso, quebrei a cara.
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