Ibovespa fecha em baixa depois de fala do Fed
Presidente regional do BC americano, James Bullard, de St. Louis, desanimou todo mundo: disse que a manutenção da taxa atual de juros seria “apropriada”

O dia foi de sobe e desce na Bovespa. Abriu em baixa mas os mercados se animaram no final da manhã, após a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos. O resultado mais fraco do payroll sugere moderação na atividade econômica, o que reforça a expectativa de menos aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve em 2019. Mas o dado não foi suficiente para conter as baixas depois que, no final da tarde, o presidente regional do Fed, James Bullard, de St. Louis, fez um discurso e desanimou todo mundo. Disse que a manutenção da taxa atual de juros americana seria “apropriada”.
Para ele, o banco central americano, que se reúne nos dia 18 e 19, poderia adiar a decisão de elevação de juros de dezembro. Além de Bullard, a diretora do Federal Reserve, Lael Brainard também discursou nesta sexta-feira e defendeu a política de elevação gradual dos juros pela instituição. Durante sessão de perguntas e respostas em evento em Washington, a dirigente comentou que a estratégia "tem funcionado bem até agora". Brainard afirmou que as condições financeiras ficaram mais apertadas nos últimos meses.
Com isso Ibovespa, que chegou ter alta de 1% pela manhã, inverteu, e chegou a cair, também 1%. Fechou a sexta-feira em desvalorização de 0,82%, a 88.115 pontos. A perda semanal é de 1,55%. O dólar, que não pôde contar com leilões do Banco Central, voltou a subir e terminou com recuo de 0,39%, para R$ 3,89.
Payroll
O dado de emprego dos Estados Unidos, o payroll, mostrou criação de empregos abaixo do esperado nos Estados Unidos em novembro, de 155 mil novas vagas, ante expectativa de aumento de 200 mil. Já o salário hora ficou em 0,22%, na margem, abaixo da previsão de aumento de 0,3%.
Chinesa
Os temores de desaceleração da economia global são alimentados pela desconfiança sobre o acordo entre e China e Estados Unidos, principalmente depois da prisão da executiva da chinesa Huawei. Os mercados globais agem com cautela com a possibilidade de que as tensões entre EUA e China voltem a se agravar após o diretor do Conselho de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, defender a política de tarifas de Donald Trump. Além disso, mais cedo, o diretor do Conselho Econômico Nacional do governo dos Estados Unidos, Larry Kudlow, afirmou que a gigante tecnológica Huawei vem violando as sanções de Washington ao Irã e, por isso, foi advertida. Lá fora, as bolsas americanas tinham queda significativa, às 18h, com Dow Jones e S&P 500 caindo mais de 2% e Nasdaq, 3%.
IPCA
Petróleo
Dólar
Eletrobras
Reflexo da confirmação do leilão da Amazonas Energia em 10 de dezembro, as ações da Eletrobras subiram 2,26% (ON). Segundo comunicado ao mercado enviado pela elétrica, a Comissão de Licitação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) analisou os documentos apresentados e considerou atendidos os requisitos do instrumento convocatório para a participação no leilão da distribuidora. Em relatório, a Guide Investimentos destaca que a Amazonas Energia é a mais endividada dentre as subsidiárias que a elétrica colocou a leilão, e corria o risco de não receber nenhuma oferta.
Leia Também
Nesta madrugada, o BNDES confirmou a realização do leilão da Amazonas Energia na segunda-feira. Em nota, a instituição confirmou o recebimento e a aprovação das propostas entregues ontem na sede da B3, por empresas interessadas na distribuidora.
Compras no shopping
Entre as maiores altas do Ibovespa, aparece a BR Malls, com valorização de 1,79%. Isso porque a empresa diz ter mapeado cerca de 100 shoppings por todo Brasil que podem ser alvo de aquisição.
Marfrig e BRF
Marfrig ON recuou 1,26%, enquanto BRF ON cedeu 1,21%, após a primeira anunciar a aquisição de ativos da dona da Sadia na Argentina. Pelo acordo anunciado mais cedo, a Marfrig ficará com 91,89% do capital votante da argentina Quickfood que pertencia à BRF. O valor da transação é de US$ 54,9 milhões.
Embraer
Embraer ON subia 2,52%, com analistas avaliando como limitado o impacto da suspensão, em caráter liminar, do negócio fechado pela empresa com a Boeing. Em comunicado ao mercado, a fabricante de aviões declarou já ter tomado conhecimento de decisão e que "tomará todas as medidas judiciais cabíveis" para revertê-la.
Gafisa
Gafisa ON, por sua vez, recuou 0,74%, em meio à confirmação de pedido de deslistagem dos ADRs da companhia em Nova York. Vale ressaltar que em 30 dias o papel acumula alta de 37%, mas em 2018 tem queda de quase 23%. Na avaliação de analistas, a notícia contribuiu para essa queda pontual do papel, com o histórico conturbado da empresa ainda pesando. Em fato relevante, a empresa diz esperar que as ADRs sejam deslistadas da NYSE em 17 de dezembro, com o último dia de negociação em 14 de dezembro.
Gringos
Os investidores estrangeiros retiraram R$ 241,053 milhões da B3 anteontem. Em três dias de pregão o saldo de dezembro está positivo em R$ 1,687 bilhão. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro na B3 está negativo em R$ 7,826 bilhões.
Dólar mais barato do que em casas de câmbio: estas 7 contas digitais te ajudam a ‘escapar’ de impostos absurdos e qualquer brasileiro pode ‘se dar bem’ com elas; descubra qual é a melhor
Analisamos sete contas em dólar disponíveis no mercado hoje, seus prós e contras, funcionalidades e tarifas e elegemos as melhores
Bitcoin (BTC) não sustenta sétimo dia seguido de alta e passa a cair com inflação dos EUA; Ravecoin (RNV) dispara 63% com proximidade do The Merge
O ethereum (ETH) passa por um período de consolidação de preços, mas o otimismo é limitado pelo cenário macroeconômico
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
Os rumos das moedas: quais devem ser os próximos passos do dólar, do euro e do real
Normalmente são os mercados emergentes que arcam com o peso de um dólar forte, mas não é o que ocorre dessa vez
Você trocaria ações da sua empresa por bitcoin? Michael Saylor, ex-CEO da Microstrategy, pretende fazer isso com o valor de meio bilhão de dólares
Desde o começo do ano, o bitcoin registra queda de mais de 50% e as ações da Microstrategy também recuam 52%
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
Inter, C6, Avenue, Wise, Nomad… saiba qual é a melhor conta em dólar – e veja os prós e contras de cada uma
Analisamos sete contas em dólar disponíveis no mercado hoje, seus prós e contras, funcionalidades e tarifas e elegemos as melhores
Práticas e acessíveis, contas em dólar podem reduzir custo do câmbio em até 8%; saiba se são seguras e para quem são indicadas
Contas globais em moeda estrangeira funcionam como contas-correntes com cartão de débito e ainda oferecem cotação mais barata que compra de papel-moeda ou cartão pré-pago. Saiba se são para você
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje
Esquenta dos mercados: Dia de payroll mantém bolsas no vermelho, enquanto Ibovespa surfa onda da nova pesquisa Datafolha
Sem maiores indicadores para o dia ou agenda dos presidenciáveis, o Ibovespa fica à mercê do cenário exterior
Esquenta dos mercados: Cautela volta a prevalecer nas bolsas do exterior e ‘onda vermelha’ continua; Ibovespa reage ao Orçamento para 2023
Sem maiores indicadores do dia para a agenda dos presidenciáveis, o Ibovespa fica à mercê do cenário exterior
Esquenta dos mercados: Inflação derrete bolsas no exterior com perspectiva de juros elevados; Ibovespa aguarda dados de desemprego hoje
Na nova rodada da pesquisa Genial/Qaest, os candidatos Lula e Bolsonaro mantiveram suas posições, mesmo com o início da campanha
Esquenta dos mercados: Busca por barganhas sustenta alta das bolsas pela manhã, mas crise energética e cenário externo não ajudam; Ibovespa digere pesquisa Ipec
No Brasil, a participação de Roberto Campos Neto em evento é o destaque do dia enquanto a bolsa digere o exterior
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho antes da semana de emprego nos EUA; Ibovespa digere debate presidencial
No Brasil, os números do Caged e da Pnad Contínua também movimentam a bolsa local esta semana
Esquenta dos mercados: Dia mais importante de Jackson Hole se junta a dados de inflação e pressiona bolsas internacionais; Ibovespa reage à sabatina de Lula
Sem maiores indicadores para o dia, os investidores acompanham a participação de Roberto Campos Neto e Paulo Guedes em eventos separados
Esquenta dos mercados: É dada a largada em Jackson Hole e as bolsas internacionais tentam emplacar alta; Ibovespa acompanha números de emprego hoje
No panorama doméstico, a sequência de sabatinas do dia do Jornal Nacional tem como convidado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Esquenta dos mercados: Ibovespa aguarda dados de inflação hoje enquanto exterior espera por início de Jackson Hole
A expectativa é de que ocorra uma deflação nos preços na leitura preliminar de agosto; será a segunda queda seguida