Distribuidoras de combustível ao Aeroporto de Guarulhos entram na mira do Cade
Investigação teve início em 2014 quando a distribuidora de combustíveis Gran Petro denunciou empresas por impedirem sua atuação no aeroporto
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu processo contra empresas envolvidas com a distribuição de combustível ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por suspeita de barrarem a entrada de concorrentes na operação. A informação é do Broadcast, do Estadão, desta quarta-feira, 3.
Entram na lista da investigação a Raízen Combustíveis, BR Distribuidora, Air BP e a própria GRU Airport.
O processo foi instaurado ontem pela superintendência-geral após investigação que teve início em 2014, com a denúncia da Gran Petro de que as distribuidoras e a administradora estariam impedindo sua atuação no aeroporto.
Contrato ilegal
As três distribuidoras investigadas teriam um contrato com a GRU Airport que prevê que a entrada de outra empresa na base de distribuição compartilhada pelas empresas no aeroporto depende da anuência das participantes. De acordo com o Cade, esse dispositivo foi investigado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que concluiu que ele infringia contrato de concessão da administradora com a União.
"Após o início das investigações no Cade, as distribuidoras concordaram em avaliar a entrada da Gran Petro na base de distribuição do aeroporto de Guarulhos, mas impuseram uma série de exigências e dificuldades que podem configurar condutas anticompetitivas", diz a nota do órgão.
*Com Estadão Conteúdo
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