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Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
Cursa jornalismo na Universidade de São Paulo. Já passou pelo Jornal da USP e agência de marketing.
FIM DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL?

Oi (OIBR3) em festa? Ação tem potencial para subir 100% no longo prazo e dobrar patrimônio de quem investir após aprovação da venda da Oi Móvel para Vivo, Tim e Oi

Depois de uma série de reviravoltas, o Cade finalmente aprovou a venda da Oi Móvel para Vivo, Tim e Oi e as ações já sobem quase 47% nos últimos 30 dias. Para a analista da Empiricus, Cristiane Fensterseifer pode dobrar daqui para frente; confira os riscos e oportunidades

Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
10 de fevereiro de 2022
16:45 - atualizado às 16:49
fachada de uma loja da Oi (OIBR3 e OIBR4)
Imagem: Divulgação

Os últimos dias foram bastante agitados para a Oi (OIBR3). Apesar da alta de quase 47% em um mês, os papéis da empresa passaram por grandes reviravoltas nas últimas semanas após idas e vindas no julgamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a venda da Oi Móvel para Vivo, Tim e Claro. 

Mesmo com sustos, a instituição aprovou a venda na última quarta-feira (10), o que abriu caminho para uma disparada dos papéis durante a tarde e animou os investidores que consideravam essa etapa como vital para a sobrevivência da empresa. 

Você pode entender mais sobre o processo do Cade no vídeo a seguir, em que explicamos os bastidores por trás do processo. Mas, se preferir, temos outros vídeos abaixo com análises de mercado completas sobre a ação. Confira abaixo e aproveite para se inscrever no nosso canal do YouTube (basta clicar aqui): 

Em recuperação judicial desde 2016, a Oi deu entrada no processo com uma  dívida líquida de R$ 65 bilhões, valor que já caiu para R$ 29,9 bilhões, mas ainda sufoca a companhia. 

A aprovação deixa a empresa cada vez mais perto de dar a volta por cima e finalmente se tornar a ‘Oi do futuro’, com um modelo de negócios mais enxuto e eficiente focado na conexão banda-larga de alta qualidade. 

A recuperação judicial, por sua vez, está perto do final: a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro definiu que a supervisão deverá ser encerrada em março deste ano. 

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Claro que o fim do status da recuperação judicial não significa que a Oi não terá mais compromissos com os credores, já que todas as definições assinadas anteriormente continuarão valendo até que os créditos sejam equacionados. Mas, ao dizer adeus à supervisão, a vida começa a voltar ao normal — e o foco fica cada vez mais nas operações.

Em entrevista exclusiva para o Seu Dinheiro, o CEO da companhia, Rodrigo Abreu, afirmou: “lá na frente, o nosso objetivo é voltar para os níveis de alavancagem confortáveis para uma empresa da nossa atuação, que são níveis entre 2x e 3x o Ebitda”.

Outro ponto importante que anima investidores com a ação é a parceria com o BTG Pactual na V.tal, nome dado à InfraCo, empresa de infraestrutura de fibra óptica da Oi.

A Oi vendeu 57,9% da companhia ao banco, por R$ 12,9 bilhões. E a entrada de um investidor de peso - maior banco de investimentos do Brasil e da América Laitina - é fundamental para viabilizar a expansão da V.tal e a instalação de uma rede cada vez maior de cabos.

Antes de ir para o que interessa e revelar os motivos por trás de uma possível alta de 100% de OIBR3, o trader e analista gráfico, Rogério Araújo, analisa a situação da Oi. Em sua visão, a companhia tem potencial para subir ainda mais do que 100%, veja no vídeo abaixo: 

OIBR3 pode subir 100% daqui para a frente 

De acordo com a analista da Empricus, Cristiane Fensterseifer, OIBR3 tem potencial para subir 100% no longo prazo, ou seja, dobrar de valor. Alguns motivos sustentam essa possível alta…

“O terceiro trimestre de 2021 marcou os primeiros três meses da empresa em que o crescimento da fibra superou a queda do cobre, e este movimento deve ampliar cada vez mais, trazendo melhorias no Ebitda futuro das operações continuadas”, afirma.

Após o fim da recuperação e com a fase de consolidação da empresa em andamento, a analista salienta que as projeções a partir deste ano até 2030 indicam para uma receita líquida e ebitda crescentes. 

No período, estima-se que a receita líquida (resultado das vendas brutas após a dedução dos impostos sobre vendas, descontos, abatimentos e devoluções) saia da casa de R$ 10 bilhões para a de R$ 25 bilhões, batendo seus primeiros R$ 15 bilhões em 2024. 

Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), considerando a participação da Oi na V.Tal, tende a chegar aos R$ 2 bilhões em 2022, aproximando-se dos  R$ 10 bilhões em 2030. 

Ainda na visão de Fensterseifer, o EV (valor de mercado + dívidas - caixa) / ebitda tende a cair de 11,2x para 6,7x em 2022, indo a 2x até 2030, já considerando a participação na V.Tal. 

O indicador ajuda a entender a capacidade da empresa de gerar caixa com sua atividade final. Para isso, ele mostra quantos anos são necessários para que o lucro operacional pague o investimento feito em uma aquisição. 

Quanto menor o tempo para o pagamento, melhor. Isso porque mostra que o investidor vai lucrar mais rápido com a atividade da companhia. Ou seja, estima-se que a “nova Oi” levará 2 anos para retornar lucros com base no valor (EV) dela em 2030, o que é excelente para o mercado.

E tem mais: a dívida líquida total também tende a despencar até 2030, podendo chegar ao patamar dos R$ 10 milhões. 

Enquanto a dívida líquida sobre Ebitda -  número que indica quantos anos uma empresa levaria para pagar sua dívida com um Ebitda constante - pode cair para 2,4x até o final de 2030. Para você ter uma dimensão do que isso significa, hoje esse valor está em cerca de 8x. 

Isso significa que a Oi deve levar por volta de dois anos e meio para pagar seus credores até o final desta década. 

Diante desse cenário, a analista enxerga um valor justo por ação de R$ 2 no longo prazo (acima de 3 anos) para ações que hoje estão na casa dos R$ 1. O preço-alvo já leva em conta a alta da taxa de juros brasileira, que gera uma maior taxa de desconto do valuation da Oi. 

Mas vale destacar que trata-se de um investimento arriscado: com endividamento em dólar, a empresa está refém de uma possível alta da moeda (principalmente em ano eleitoral), o cenário macroeconômico e políticas fiscais  também têm chances de interferir. Por isso, se o investidor escolher se expor, deve colocar apenas uma pequena parcela do patrimônio. 

Veja também - Petróleo pode gerar avalanche de lucros daqui em 2022 e Petrobras (PETR4) tem potencial para pagar bons dividendos; veja

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