“Com a mão na faixa”, Bolsonaro sonda sócio do Banco Modal para o BNDES
Candidato do PSL também embarcou na onda de aliados e procura nomes para montar sua equipe econômica
 
					Liderando com folga pesquisas de intenção de voto no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) segue empenhado na montagem de seu eventual governo - e o movimento da vez tem a ver com o BNDES. O presidenciável sondou recentemente Eduardo Centola, que é sócio e copresidente do Banco Modal, sobre o interesse em compor sua futura equipe econômica e comandar o banco de fomento.
Segundo o jornal o Estado de S. Paulo, não houve convite formal, mas Centola segue como um nome cogitado por Bolsonaro. O executivo tem contribuído com propostas para o plano de governo, especialmente na área de infraestrutura, diante de sua experiência com investimentos da China no País. A sondagem não significa que ele será, ao fim, a indicação formal de Bolsonaro. Fontes próximas a Paulo Guedes, apontado por Bolsonaro como seu ministro da Economia, dizem que ele tem conselheiros econômicos de confiança que também seriam qualificados para o cargo.
O futuro do BNDES é uma das pautas que mais interessam o mercado. Desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o banco viveu uma profunda reestruturação, abandonando a polêmica política de incentivo às campeãs nacionais e do "bolsa empresário", que concedia empréstimos a grandes empresas com taxas subsidiadas.
Ao ventilar um nome como Eduardo Centola, a campanha de Bolsonaro deixa uma pista de que pretende manter a mesma política adotada pelo governo de Michel Temer de reduzir o tamanho do banco, focar no pequeno empresário mantendo projetos de infraestrutura. O banco agora é comandado por Dyogo Oliveira.
De onde vem
O sócio do Modal apoia a candidatura de Bolsonaro e aproximou-se da campanha por caminho diferente de outros executivos aventados para a equipe econômica de um governo PSL. Eduardo Centola estabeleceu contato direto com o candidato e os filhos políticos de Bolsonaro por ter amigos em comum. A maior parte dos nomes cogitados até o momento foi levada à campanha pelas mãos de Guedes, que tem grande entrada no mercado financeiro e protagonismo na montagem da equipe.
Guedes se reúne toda a semana com um grupo de economistas de sua confiança, entre eles estão Rubem Novaes, Marcos Cintra, Carlos da Costa e Carlos von Doellinger. Foi Guedes também quem iniciou conversas com executivos como Roberto Campos Neto, diretor do Santander, Pedro Guimarães, sócio do Brasil Plural, e Alexandre Bettamio, presidente do Bank of America Merryl Linch na América Latina, para angariar sugestões de propostas e, eventualmente, atraí-los para a equipe do novo governo.
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Resistência de empresários
Centola é entusiasta da candidatura de Bolsonaro e começou a conversar com o grupo próximo ao presidenciável para colaborar com ideias, segundo fontes. Além de contato com os filhos de Bolsonaro, o executivo trabalha com Eudes de Orleans e Bragança, irmão do agora eleito deputado federal pelo PSL Luiz Philipe de Orleans de Bragança, que se tornou aliado do deputado nos últimos meses e chegou a ser cogitado como nome para vice de Bolsonaro.
O executivo, que se especializou em assessorar negócios de chineses no Brasil nos últimos anos, tem atuado para fazer pontes entre campanha e empresários asiáticos e reduzir a resistência de Bolsonaro. O candidato já expressou contrariedade com o apetite de chineses.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo o coordenador dos times que elaboram propostas de infraestrutura para um governo PSL, o economista Paulo Coutinho, pontuou que Bolsonaro só vê problema na compra de terras. "Não há resistência para que chineses construam ferrovias, rodovias, portos." Procurados, Centola e Paulo Guedes não quiseram dar entrevista.
*Com Estadão Conteúdo e jornal O Estado de S. Paulo.
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