🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Mercado de capitais

Por que a redução de tamanho do BNDES é uma ótima notícia para quem investe

Sem o dinheiro barato e subsidiado do banco, empresas foram ao mercado de capitais e captaram R$ 169 bilhões entre janeiro e setembro. Títulos privados podem ser uma boa opção para quem busca rentabilidade mais gorda do que os papéis do governo

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
11 de outubro de 2018
17:29 - atualizado às 18:04
BNDES
Imagem: Agência Brasil

Sabe aquele valentão da escola que ocupa o playground na hora do recreio e não deixa mais ninguém brincar? Era mais ou menos assim que o BNDES atuava nos anos anteriores à crise.

Com muito dinheiro e taxas de juros camaradas - subsidiadas com o nosso dinheiro -, o banco de desenvolvimento emprestou bilhões de reais a empresas que poderiam se financiar captando recursos de investidores no mercado de capitais.

Apenas em 2013, o BNDES chegou a desembolsar R$ 190 bilhões, na política que ficou conhecida como “bolsa empresário”. Com a mudança na orientação do banco, os empréstimos recuaram mais da metade em relação ao pico e somaram R$ 71 bilhões no ano passado.

A redução de tamanho do BNDES e o fim dos empréstimos com taxas subsidiadas abriram espaço para o mercado de capitais brasileiro voltar a florescer. E essa é uma ótima notícia para você que tem dinheiro para investir.

Quando uma empresa vem a mercado em busca de recursos, ela pode emitir títulos de dívida, como debêntures, ou fazer uma oferta de ações na bolsa. Em um cenário de taxas de juros baixas como o atual, aplicar em um papel privado pode ser uma boa opção para quem busca uma rentabilidade mais gorda do que os títulos públicos.

Ao juntar a fome das empresas com a vontade de comer dos investidores, as captações de recursos no mercado de capitais somaram R$ 169,2 bilhões, considerando apenas as operações locais. Esse volume representa um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Anbima, associação que representa as instituições financeiras que atuam no mercado.

 

Um dos destaques foram as debêntures de infraestrutura, cuja aplicação possui isenção de imposto de renda para pessoas físicas. As emissões atingiram R$ 15,8 bilhões no ano, três vezes mais que no mesmo período do ano passado. Se quiser saber mais sobre os números divulgados hoje, leia também esta reportagem publicada pelo Seu Dinheiro.

Em um mundo ideal, o banco de desenvolvimento atuaria apenas nas operações necessárias para o país, mas para as quais não há demanda no mercado de capitais, seja pelo prazo ou pelas características.

Em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, disse que não haverá espaço para uma reviravolta da política de subsídios do banco, independentemente do candidato que vencer as eleições presidenciais. A conferir.

Compartilhe

NOVIDADE NA PRAÇA

BNDES vai comprar R$ 8,7 milhões em créditos de carbono; conheça os detalhes deste mercado

26 de maio de 2022 - 16:00

A ideia do BNDES é realizar novas chamadas, investindo de R$ 100 a R$ 300 milhões na compra de créditos de carbono nos próximos dois anos

Resultado

Oi (OIBR3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 1,669 bilhão no 4T21; veja os destaques do balanço

5 de maio de 2022 - 8:39

No negócio de fibra, um dos focos da “nova Oi”, a empresa chegou a 3,4 milhões de casas conectadas, com uma receita anual de R$ 2,9 bilhões

NÃO PERDEU TEMPO

Oi (OIBR3) usa dinheiro de venda a rivais para quitar dívida bilionária com o BNDES; valor foi o maior já recuperado na história do banco

20 de abril de 2022 - 19:32

A operadora desembolsou R$ 4,6 bilhões para liquidar dívidas de contratos celebrados em 2009 e 2012

DESINVESTIMENTO

BNDES segue plano estratégico e vende mais 50 milhões de ações da JBS (JBSS3) nesta quarta-feira (16); papéis recuam mais de 3%

16 de fevereiro de 2022 - 11:04

O primeiro block trade do BNDES foi feito em dezembro, com a venda de 70 milhões de ações. Após a finalização da operação, o BNDES ainda deterá 19,5% do capital da JBS

LA GARANTIA SOY YO

BNDES vai emprestar R$ 200 milhões para concessão rodoviária, garantia será o próprio projeto; entenda

27 de janeiro de 2022 - 16:11

Embora o valor seja pequeno para os padrões do banco de fomento, é mais um passo para diversificar os instrumentos de crédito à infraestrutura, já que o empréstimo foi estruturado com um “project finance non recourse”

BLOCK TRADE CONCLUÍDO

A crônica de uma saída anunciada: BNDES vende 12% de sua participação na JBS (JBSS3) e inicia desinvestimento

16 de dezembro de 2021 - 8:54

Operação de block trade ocorreu na manhã de hoje e movimentou R$ 2,66 bilhões

Entrevista exclusiva

‘Não é função de um banco público ficar carregando R$ 120 bilhões em ações’, diz presidente do BNDES

11 de novembro de 2021 - 14:36

Gustavo Montezano afirmou que banco seguirá vendendo participações em empresas, hoje estimadas em R$ 70 bilhões, e redirecionará recursos para financiar projetos de infraestrutura e de apoio a micro e pequenas empresas

CRÉDITO NO AR

BNDES abre linha de mais de US$ 500 milhões para financiar exportação de 24 jatos da Embraer

7 de outubro de 2021 - 9:10

A entrega dos jatos à SkyWest Airlines começou em agosto do ano passado e deve se estender até abril do ano que vem

SEM LOTE SECUNDÁRIO

AES Brasil (AESB3) levanta R$ 1,1 bilhão em oferta restrita de ações

29 de setembro de 2021 - 6:14

Oferta poderia ter ultrapassado a marca de R$ 1,5 bi, mas lote secundário acabou retirado a pedido do BNDESPar

PARADA OBRIGATÓRIA

BNDES vira ‘sócio’ da Mesbla e de outras empresas que não existem mais

28 de agosto de 2021 - 8:25

O BNDES ressaltou que as ações de firmas “em processos de recuperação ou falência ou outras situações inoperantes” foram “incorporadas” ao balanço da BNDESPar, a empresa de participações do banco, “sem nenhum custo para sua aquisição”

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies