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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Explicando

Se mercado de dólar ficar disfuncional, BC atuará novamente, diz Campos Neto

Segundo presidente do BC, Roberto Campos Neto, atuações acontecerão sempre que o BC entender que preço do dólar está descolado dos fundamentos ou com problemas de liquidez

Eduardo Campos
Eduardo Campos
26 de novembro de 2019
19:11 - atualizado às 17:41
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência na CAE.
Imagem: Pedro França/Agência Senado

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que se o mercado brasileiro de dólar se descolar de outros países, sem fundamento e com problemas (gap) de liquidez, o BC voltará a atuar no mercado como atuou nesta terça-feira.

“Hoje tivemos movimento bastante atípico, porque o câmbio descolou de outras moedas com gap de liquidez. Nós entendemos que era o momento em que o câmbio não estava funcional e fizemos duas intervenções, exatamente na linha do que tenho dito. Se amanhã nós entendermos que, de novo, tenha movimento disfuncional e que o câmbio brasileiro está descolando de outros países, sem fundamento e com gap de liquidez, nós vamos voltar a fazer intervenção como fizemos hoje”, disse Campos Neto em evento do jornal “Correio Braziliense”.

O dólar teve um pregão de forte volatilidade nesta terça-feira, parte dela atribuída às declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o dólar alto não gerava preocupação. Depois de fazer máxima a R$ 4,2772, o dólar comercial terminou o dia com alta de 0,61%, a R$ 4,24, nova máxima histórica nominal, mesmo após duas vendas no mercado à vista - veja a cobertura completa de mercados.

Princípios importam

O presidente aproveitou para explicar que o BC trabalha com o princípio da separação e que tem lido que suas declarações estariam gerando controvérsia, mesmo falando sempre a mesma coisa.

“Acreditamos que a política monetária se faz com juro. Que o câmbio é flutuante e que as intervenções são feitas no sentido de atenuar movimentos que estão fora do padrão normal ou quando existe gap de liquidez. A política macroprudencial é voltada para a estabilidade financeira”, disse.

Campos Neto reforçou que esse princípio da separação é muito importante e que o histórico de BCs que o seguem mostra ganho de credibilidade, pois é algo entendido por todos e que gera transparência.

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Ele também explicou, novamente, o princípio que norteia as intervenções cambiais. As atuações do BC não buscam mudar a tendência do mercado ou defender uma linha de preço, mas sim suavizar eventuais movimentos de estresse do mercado. Tal estratégia é conhecida como “leaning against the wind” ou “inclinar-se contra o vento” em tradução literal.

“É importante entender que acreditamos no princípio da separação e entendemos que as intervenções não fazem com que o movimento de longo prazo seja revertido. A intervenção não tem capacidade de fazer com o que o câmbio mude uma tendência natural que é feita por variáveis macroeconômicas. Mas sim atenua movimentos”, disse.

Encerrada a parte do câmbio, Campo Neto se disse feliz por ser um banqueiro central que fala pouco sobre inflação, mas que a mensagem que o BC quer deixar é que a melhor política de crescimento que podemos ter é inflação baixa e estável.

Com relação à taxa de Selic, Campos Neto manteve a mensagem da última reunião, de que o BC entende que há espaço para corte adicional de juros. “A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude ao realizado na reunião de outubro”.

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