🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Saúde na bolsa

Como ficam as ações das redes de farmácias em um mundo pós-coronavírus? A XP Investimentos responde

Mudanças no padrão de comportamento e consumo ditam o ritmo das transformações no setor. Confira as principais apostas dos analistas da XP Investimentos

Jasmine Olga
Jasmine Olga
11 de novembro de 2020
13:12 - atualizado às 10:24

O brasileiro finalmente conseguiu emendar o carnaval no Natal, mas não da forma como gostaríamos. Trancados em casa desde março, a verdade é que nem vimos o ano de 2020 passar. Essa semana mesmo fiquei surpresa ao constatar que já estamos quase no meio de novembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não tem mais jeito, o ano está acabando e chegou a hora de começar a olhar para 2021 com mais atenção.

Os problemas de 2020 não irão desaparecer à meia-noite do dia 31 de dezembro, mas eles certamente serviram para construir um 2021 melhor. A crise do coronavírus obrigou todo mundo a repensar prioridades e aspectos da vida cotidiana.

Depois de viver o efeito devastador de uma pandemia, os consumidores estão encarando de outra forma o consumo e comportamento. Em primeiro plano, claro, ficou a preocupação com a saúde e bem-estar. Logo em seguida, a necessidade de encontrar o maior número possível de serviços online. E isso não deve mudar tão cedo.

O setor farmacêutico é um dos que tiveram que se adaptar com 'a bola rolando'. Com restrições nas lojas, adiamento de procedimentos eletivos, uma temporada de crise mais branda e menos pessoas circulando pelos estabelecimentos, as farmácias sofreram.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O desafio, no entanto, parece ter sido superado. As empresas vêm mostrando bons resultados no terceiro trimestre e devem seguir o movimento de recuperação. Tanto é que os analistas de Varejo da XP Investimentos estão otimistas e com uma visão construtiva para o setor.

Leia Também

Segundo o IQVIA (referência global de informações na área de saúde), o mercado varejista farmacêutico brasileiro tem espaço para crescer 4,1% em 2020 e 10,3% em 2021.

Pensando em investir no setor? Em relatório que marca a retomada da cobertura do setor de farmácias pela corretora, os analistas Danniela Eiger, Marco Nardini e Thiago Santos contam quais as tendências que devem ditar o mercado no ano que vem e que você deve ficar de olho.

Saúde em primeiro lugar

Quando se vive em meio a uma pandemia, o cuidado com a saúde e bem-estar tende a ser maior. Talvez tenhamos aprendido isso da pior forma, mas as farmácias tendem a se favorecer desse movimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agora, os consumidores estão preocupados com o aparecimento de possíveis doenças e querem fazer de tudo para evitar adoecer.

Esse comportamento 'preventivo' já tem feito as farmácias investirem em um mix de produtos cada vez maior. A tendência é que elas se tornem verdadeiras unidades de saúde, com serviços diversos que vão desde testes rápidos para detecção de doenças, até alimentos, bebedas e claro, medicamentos.

Levando em consideração essa tendência, os analistas acreditam que a Raia Drogasil e a Pague Menos são as empresas que mais têm condições de se beneficiar do movimento.

Elas se anteciparam e já durante a pandemia passaram a atuar de forma mais completa. Atualmente, 65% das lojas da Raia já aplicam injetáveis e 42% oferecem testes para a covid-19. Na rede da Pague Menos, mais de 65% das unidades já possuem uma sala 'Clinic Farma'.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para os especialistas do setor, a farmácia do 'novo normal' deve resgatar o papel do farmacêutico e funcionar como uma verdadeira loja de conveniência da saúde.

Digital marcante

Uma boa estrutura das lojas é essencial, mas não é a única coisa. Impossibilitada de sair de casa, o e-commerce foi a solução encontrada por grande parte da população, que não deve abandonar a nova prática com o fim das restrições impostas pelo distanciamento social.

Para a XP Investimentos, atuar em mais de um canal é essencial para o sucesso nos próximos anos. Mais uma vez, a Raia Drogasil e a Pague Menos saem na frente das concorrentes.

"O futuro é claramente omnicanal, e as farmácias que não oferecem isso ao consumidor terão dificuldades".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Consolidação e competição

Não precisa ser nenhum gênio ou acompanhar de perto o setor de saúde para reparar que as farmácias estão em uma competição intensa.

Vira e mexe é possível encontrar mais de uma na mesma rua e o ritmo acelerado de expansão acaba até virando piada na internet.

Longe de ser um mercado saturado, a XP Investimentos vê espaço para mais consolidação no setor e não está preocupada com a dinâmica competitiva no curto prazo.

O tendência de envelhecimento da população brasileira é um ponto a ser considerado. O número de idosos no Brasil, que hoje é de 60 milhões, deve dobrar até 2050 - o que tende a favorecer as empresas do setor, já que é uma faixa de idade com maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas e ter um consumo maior de remédios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A XP vê um cenário onde as novas inaugurações não devem superar a demanda, já que nos últimos dois anos as companhias focaram em aumentar a produtividade de suas unidades, fechando lojas e desacelerando a expansão - afinal, um mercado saturado não é de interesse de ninguém.

A consolidação do mercado, no entanto, ainda precisa caminhar mais. Atualmente, um terço do mercado está nas mãos das mesmas cinco empresas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, três empresas principais dominam o setor.

Para os analistas, a estratégia de apostar em formatos menores e mais populares deve acelerar o processo. "A concorrência tende a ser principalmente com redes independentes e/ou menores, que são muito menos estruturadas, capitalizadas e oferecem um mix de produtos com menor sortimento", explicam.

Genéricos em alta

A tendência de crescimento no uso de genéricos é outra boa notícia para o setor, já que eles abrem a porta para o crescimento da margem. A XP Investimentos vê potencial elevado de avanço desse mercado: enquanto no Brasil o segmento representa apenas um terço das vendas, no exterior os genéricos chegam a dominar 70% do mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Estimamos que, para cada 1 p.p. de participação (% das vendas) que os genéricos ganham de medicamentos de marca, as margens brutas aumentam em aproximadamente 0,3 p.p.."

Último, mas não menos importante...

Em qualquer que seja o segmento, só se fala dele. O ESG (que pesa ações ligadas ao Meio Ambiente, o Social e a Governança) é a tendência do momento no mercado e tem um peso cada vez mais maior na tomada de decisões dos investidores.

O setor de farmácias não fica de fora dessa. Para a corretora, o Social é o que mais pesa para as empresas do segmento, já que têm um papel importante para desempenhar quando o tema é saúde e devem realizar um movimento para melhorar os acessos aos cuidados básicos e aumentar a acessibilidade dos medicamentos - o que não é uma tarefa fácil quando também é preciso manter as suas margens.

Em um outro relatório recente que analisa como cada uma das empresas do setor está posicionada com relação ao ESG, a corretora destaca que a Raia Drogasil vem se destacando, principalmente apoiada em ações sustentáveis - como a redução da pegada de carbono - e uma ótima governança corporativa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto isso, a Pague Menos parece ter abraçado a causa da diversidade de gênero e a d1000 precisa avançar em questões relacionadas a governança.

Qual a melhor?

Os analistas, no entanto, ressaltam: a Pague Menos é a preferência da casa no setor. "Acreditamos que a companhia oferece o maior potencial de ganhos para os investidores (54%), que deve ser concretizado à medida em que a empresa entregue ganhos de eficiência operacional".

Confira um resumo das indicações da XP Investimentos para o setor de farmácias em 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar