Presidente da Petrobras sinaliza venda da Braskem e diz que estatal sairá do mercado de distribuição de gás natural
Em evento no Rio de Janeiro, Roberto Castello Branco deu uma série de pistas sobre os próximos passos da petroleira
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, informou nesta segunda-feira (1) que a empresa deve divulgar até o fim do mês ou início de agosto o teaser de venda de mais quatro refinarias das quais vai se desfazer.
A intenção é vender 50% da capacidade instalada de refino, o que deve acontecer no prazo de 18 a 24 meses.
Na semana passada, a petroleira divulgou o teaser de venda das primeiras quatro refinarias.
"Existem interessados potenciais nas refinarias. Vamos ter empresas se manifestando. Nunca anunciei metas, quem vai dizer o preço é o mercado, não a Petrobras. Sabemos que as grandes petroleiras desinvestiram em refino", avaliou.
Em palestra em evento promovido pelo Lide Rio de Janeiro, o executivo disse ainda que pretende sair das distribuidoras de gás natural das quais participa, cerca de 20, e devolver a concessão de distribuição de gás no Uruguai. Além disso, não quer mais participar do segmento de transporte de gás.
"Estamos decididos a sair completamente do transporte e distribuição de gás natural", enfatizou. O presidente da Petrobras ainda afirmou que a estatal vai participar "com entusiasmo" do leilão de áreas excedentes da cessão onerosa, no fim do ano.
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Braskem não faz sentido
Castello Branco afirmou também que a Petrobras mantém o objetivo de vender sua participação na Braskem, mesmo após a empresa holandesa LyondellBasell ter anunciado que não vai mais comprar a fatia da Odebrecht na companhia petroquímica. Segundo o presidente da estatal, não há justificativa para a Petrobras manter a posição de sócia-investidora no negócio.
"A Braskem é um investimento financeiro que não faz sentido", afirmou, após participar de evento promovido pelo grupo de líderes empresariais Lide Rio de Janeiro.
Em sua palestra, Castello Branco chegou a afirmar que está em estudo a adoção de uma estratégia de negócios em que refino e petroquímica se fundiriam. Questionado, ao fim do evento, se com esse plano valeria à pena manter a presença na Braskem, o executivo disse que "uma coisa não tem nada a ver com a outra" e que os estudos relativos à união dos dois segmentos ainda são preliminares.
O segmento petroquímico perdeu importância dentro da empresa, nos últimos anos, quando a área teve o orçamento reduzido. A petroleira passou a concentrar esforços em extrair petróleo e gás no pré-sal.
Bacia de Campos
A Petrobras também vai investir US$ 21 bilhões na revitalização da Bacia de Campos, segundo Castello Branco. Ele informou ainda que a petroleira gastou US$ 4 bilhões em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em gasodutos e em uma unidade de gás natural. Com as obras, o número de empregos gerados no município de Itaboraí, onde funciona o Comperj, deve chegar a 7,5 mil.
A formação de uma sociedade com a chinesa CNPC continua em estudo, que deve ser concluído até setembro. Porém, destacou Castello Branco, o movimento da companhia atualmente é de venda de refinarias.
*Com Estadão Conteúdo.
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