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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Câmbio

Posições na B3 mostram que pressão de alta no dólar veio do mercado à vista

Pregão atípico levou Banco Central a fazer leilão de linha com compromisso de recompra

Eduardo Campos
Eduardo Campos
27 de novembro de 2018
10:08
Nota de dólar -

O dólar teve um pregão de forte valorização na segunda-feira, subindo 2,6% e voltando para cima dos R$ 3,90, preço que não se via desde o começo de outubro. Encerrado o pregão, o Banco Central (BC) anunciou uma atuação no mercado à vista, um leilão de linha com compromisso de recompra de até US$ 2 bilhões.

A atuação à vista se justifica pelo sazonal aumento de remessas de moeda para fora do país, conforme as empresas fecham seus balanços anuais. Esse tipo de operação no fim de ano já é tradição, por assim dizer, ao menos desde 2011.

E, de fato, a pressão compradora parece mesmo concentrada no mercado à vista, pois uma avaliação das posições no mercado futuro de dólar e cupom cambial (DDI, juro em dólar) não indica movimentação forte o suficiente para tamanha variação na cotação do da moeda americana. A alta de 2,6% vista ontem foi a maior puxada diária desde o começo de junho.

Na ponta de compra, os estrangeiros ampliaram sua posição comprada, que pode ser vista como aposta de alta no dólar, em US$ 634 milhões na segunda-feira. Com isso, o estoque subiu a US$ 40 bilhões, maior do mês. Já vimos pregões em que o não residente comprou mais de US$ 1 bilhão e não foi vista tamanha variação na cotação da moeda americana.

Quem vendeu dólares ao estrangeiro foram os fundos de investimento, que ampliaram a posição vendida em US$ 390 milhões, para US$ 22,4 bilhões, também maior do mês.

Os bancos fizeram uma compra de US$ 129 milhões na segunda-feira. Mas sua posição líquida continua sendo vendida em US$ 19 bilhões.

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A formação de preço no mercado cambial brasileiro ocorre no mercado futuro, pois é onde o dinheiro grosso está e não existem limitações operacionais que se observam no mercado à vista. Pregões como o de ontem são bastante atípicos, por isso mesmo da atuação do BC para melhorar a formação de preço.

No lado técnico, no pregão de segunda-feira, o dólar comercial rompeu as médias móveis de 50 períodos (R$ 3,85) e de 100 períodos (R$ 3,88). Em tese, esse movimento abriria espaço para novas puxadas de alta na cotação da moeda americana, que fez máximas acima de R$ 4,20 no começo de setembro. Em meio a redução das tensões eleitorais o dólar teve um firme ajuste de baixa em outubro, chegando a fazer mínimas na linha de R$ 3,65, mas não teve força para confirmar o rompimento para baixo da média móvel de 200 períodos, na linha de R$ 3,63.

Além desses US$ 2 bilhões que serão ofertados entre 12h15 e 12h35, até o fim da semana, o BC deve comunicar ao mercado ser fará a rolagem de US$ 1,25 bilhão em leilões de linha feitos em agosto e que vencem agora em dezembro.

O BC também deverá comunicar se segue com a rolagem integral dos swaps cambial que vencem em janeiro. A operação equivale à venda de dólares no mercado futuro. O estoque vincendo é de US$ 10,3 bilhões. Ao rolar os contratos, o BC se mantém "neutro" no mercado.

Cotação hoje

Por volta das 10 horas, o dólar comercial operava em baixa de 0,70%, negociado na linha de R$ 3,89, reagindo à atuação do BC.

No mercado de FRA de cupom cambial, que serve de termômetro da demanda por moeda à vista, o contrato para janeiro também operava em baixa, na linha de 3,8%.

 

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