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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Esquenta dos mercados

Mercados continuam de olho em agenda reformista do novo governo hoje

Hoje ainda tem reunião do Copom, mais balanços e nova perspectiva de votação que beneficia Petrobras

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
31 de outubro de 2018
8:19 - atualizado às 8:29
Mercados seguem à mercê de definições para a equipe econômica e propostas de reformas do governo eleito - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Hoje é dia de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciar sua decisão para a Selic, e o esperado pelos mercados é manutenção da taxa em 6,5% ao ano. A corrente mais otimista não descarta que a taxa básica de juros só volte a subir no fim do ano que vem.

Embora na bolsa as atenções estejam voltadas para os anúncios do governo eleito, a decisão do Copom é decisiva para os seus investimentos. O repórter especial Eduardo Campos explica por quê.

Depois do rali frustrado da segunda-feira pós-segundo turno, a bolsa voou ontem, fechando em alta de 3,69%, aos 86.885 pontos. Declarações de Bolsonaro e seu futuro ministro da Fazenda Paulo Guedes ressoaram bem nos mercados.

Bolsonaro defendeu aprovar ao menos parte da reforma da Previdência ainda neste ano, em entrevista na segunda à noite. Já Guedes defendeu, em entrevistas, a independência formal do Banco Central e a venda das reservas internacionais em momentos de alta especulativa do dólar para abater a dívida pública.

O futuro ministro ainda desautorizou Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, quando este falou em metas de juros e câmbio para o BC, alegando que "é um político falando de economia". Também observou que seria natural a permanência de Ilan Goldfajn à frente do BC.

À tarde, após reunião de membros da equipe do presidente eleito, os dois pareceram mais afinados e deram entrevista lado a lado.

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Apesar disso, líderes das bancadas partidárias na Câmara avaliavam como baixa a possibilidade de aprovar a reforma da Previdência ainda em 2018, diante do calendário apertado, complexidade da matéria e da fila de votações prevista.

Ainda ontem foram anunciadas a redução do número de ministérios para 15 ou 16 e a fusão das pastas da Fazenda com a de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e das pastas de Agricultura e Meio Ambiente. O anúncio oficial do futuro ministério ocorre na próxima segunda-feira.

O cenário externo também ajudou os mercados por aqui, com as bolsas de NY fechando em alta. Ainda assim, outubro foi o pior mês para as bolsas americanas em sete anos, e as pressões do exterior continuam fortes.

Os investidores temem a desaceleração do crescimento mundial, combinada com um forte crescimento americano, e posterior desaceleração também dos Estados Unidos.

Petrobras testa o rali

Ontem, a Petrobras teve formidável alta com a perspectiva de aprovação da urgência da votação do projeto de lei sobre a cessão onerosa no Senado. A coisa não ocorreu por falta de quórum, mas hoje haverá nova tentativa.

A questão mexe com as ações da Petrobras porque o PL permite fechar o acordo de revisão do contrato de cessão onerosa de 2010 com a estatal.

Isso fará com que a Petrobras possa vender até 70% dos cinco bilhões de barris a que tem direito na área da cessão onerosa para outras empresas.

Além disso, sem essa revisão, o governo não pode vender o direito de exploração do excedente dos barris no leilão na área da sessão onerosa, uma disputa que pode render outorga de cerca de R$ 100 bilhões para a União.

O nome de Roberto Castello Branco, ex-diretor da Vale e ex-conselheiro da Petrobras, está sendo sondado para a presidência da estatal pelo novo governo.

Agenda local fraca

Por aqui, teremos apenas os dados semanais do fluxo cambial às 12h30. Ao meio-dia, a agência de classificação de risco S&P promove teleconferência sobre o novo governo, devendo insistir na aprovação de reformas.

Na temporada de balanços, já tivemos Santander, antes da abertura, que promoverá teleconferência às 10h30.

Depois do fechamento, saem Lojas Americanas, B2W e SulAmérica. Fazem teleconferências Smiles e Ecorodovias (11h) e Cielo (13h).

Nos EUA, General Motors solta os resultados pela manhã. No after hours, o Facebook, que divulgou os resultados ontem à noite, subiu 3,13%, com lucro acima do esperado.

Na agenda americana, a ADP informa as contratações do setor privado em outubro, às 9h15. O indicador é considerado uma prévia dos dados de emprego do Payroll, a serem divulgados nesta sexta. A criação de empregos deve diminuir para 180 mil no mês, de 230 mil em setembro.

Às 11h30, sai o índice de atividade industrial de outubro, divulgado pelo ISM/Chicago.

A PMI (Purchasing Managers' Index) industrial oficial da China decepcionou ontem à noite. O índice caiu de 50,8 em setembro para 50,2 em outubro, frente a uma previsão de 50,5. O PMI de serviços foi de 53,9, ante previsão de 54,6.

Ainda ontem à noite, o banco central chinês orientou nova depreciação do yuan, para o menor nível desde 2016.

O Japão manteve sua política monetária ultraflexível e disse que o juro continuará em níveis extremamente baixos por um período prolongado. A previsão para o PIB do atual ano fiscal caiu de 1,5% para 1,4%.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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