🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Buscando as máximas

O Ibovespa patinou nos últimos dois dias, mas ainda subiu 0,86% na semana

A despressurização nos fronts da guerra comercial e do Brexit deram sustentação ao Ibovespa nesta semana. Por aqui, a proximidade da votação da reforma da Previdência manteve o bom humor do mercado, apesar das tensões envolvendo o PSL

Victor Aguiar
Victor Aguiar
18 de outubro de 2019
10:31 - atualizado às 10:52
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa encerrou a semana passada num tom bastante otimista: apenas na última sexta-feira (11), o índice subiu quase 2%, em meio ao acerto comercial firmado entre EUA e China. Assim, não seria surpreendente se a bolsa brasileira acordasse de ressaca na segunda-feira (14), devolvendo parte desses ganhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pois o Ibovespa continuou ganhando terreno na segunda. E na terça. E na quarta.

Ok, nos dois últimos pregões, o índice perdeu intensidade e fechou em baixa — nesta sexta-feira (18), caiu 0,27%, aos 104.728,89 pontos —, mas, ainda assim, acumulou ganhos de 0,86% nessa semana. Um movimento que teve como base a evolução positiva dos dois principais fatores externos de risco: a guerra comercial e o Brexit.

Afinal, o acerto entre americanos e chineses foi oficializado na sexta passada, mas apenas depois do fechamento dos mercados — assim, por mais que os agentes financeiros tenham antecipado parte do movimento, um rescaldo da reação positiva ainda pode ser sentido no início dessa semana.

E é claro: ninguém espera que as disputas comerciais entre Washington e Pequim seja encerrada no curto prazo. No entanto, esse sinal de confiança emitido por duas as partes, com comprometimentos e derrubadas de barreiras protecionistas, foi muito bem recebido pelos mercados, que se assustavam cada vez mais com a escalada nas tensões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao longo da semana, novos focos de atritos entre EUA e China foram gerados — ainda no início da semana, notícias quanto a uma certa hesitação por parte do governo chinês em assinar o acordo trouxeram alguma apreensão às operações, assim como uma rusga entre Washington e Pequim em relação aos protestos em Hong Kong.

Leia Também

Mas, apesar dessas turbulências, o sentimento do mercado em relação à guerra comercial certamente está mais leve. E essa leveza deu força às bolsas globais, especialmente às de países emergentes — com uma menor nebulosidade no panorama político-econômico no mundo, os investidores ficam mais à vontade para assumir riscos.

Essa menor nebulosidade também foi verificada na Europa: por lá, Reino Unido e União Europeia também chegaram a um acordo em relação ao Brexit — o processo de saída dos britânicos do bloco continental. Esse acerto é importante para evitar um rompimento brusco entre as partes.

O mercado respirou aliviado com a notícia porque o chamado hard Brexit — isto é, a saída brusca dos britânicos, sem nenhum acordo — poderia provocar um impacto mais forte à economia do Reino Unido e da Europa no curto prazo, além de reacender tensões geopolíticas na região.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O principal ponto de preocupação dizia respeito à fronteira entre a Irlanda do Norte (pertencente ao Reino Unido) e à República da Irlanda (país independente que faz parte da UE). O acordo firmado, no entanto, permitiu uma série de flexibilizações nessa fronteira, de modo a evitar tensões maiores.

Mas, assim como no caso da guerra comercial, o Brexit também não é um livro fechado. Os termos ainda precisam ser aprovados pelo parlamento britânico, e a obtenção do aval por parte dos deputados ainda é incerta. Mas, em linhas gerais, esse front também passou por um processo de despressurização.

Com esses dois pontos menos inflamados, o Ibovespa mostrou-se à vontade para continuar subindo e se aproximando das máximas — na quarta-feira (16), o índice fechou aos 105.422,80 pontos, muito perto do recorde de fechamento, aos 105.817,06 pontos, registrado em 10 de julho.

E o Brasil?

Por aqui, a semana também começou com notícias positivas para o mercado. Em Brasília, o Senado aprovou as regras para a partilha dos recursos do megaleilão do pré-sal, fator que era tido como fundamental para destravar a tramitação da reforma da Previdência na Casa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E, logo após a conclusão das discussões referentes à cessão onerosa, lideranças do governo confirmaram que a votação das novas regras da aposentadoria pelo plenário do Senado, em segundo turno, será realizada na próxima terça-feira (22), trazendo alívio aos agentes financeiros.

Mas, ao longo da semana, outros fatores de turbulência inspiraram cautela às negociações. Em destaque, os atritos internos no PSL, que se dividiu entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e aliados do presidente do partido, Luciano Bivar.

O imbróglio envolveu diversas figuras proeminentes da legenda, desde Flávio e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente, passando por Delegado Waldir, líder da bancada na Câmara, até Joice Hasselman, líder do governo no Congresso — ela acabou sendo destituída do cargo.

O temor dos mercados é o de que essa batalha interna na legenda acabe respingando na tramitação das pautas econômicas no Congresso, incluindo a reforma da Previdência. No entanto, ao menos por enquanto, não há sinais de que o cabo de guerra do PSL irá culminar em novos atrasos ao projeto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Assim, o noticiário político continua sendo acompanhado de perto pelos investidores, mas sem despertar uma grande onda de pessimismo. Por ora, é um ruído incômodo, mas que não desperta movimentos de venda.

E o dólar?

O dólar à vista passou por um forte alívio nesta sexta-feira: fechou em baixa de 1,22%, a R$ 4,1186, mas ainda terminou a semana com um ganho acumulado de 0,58%.

A moeda americana também teve momentos de tranquilidade e de agitação, ao sabor do noticiário externo e doméstico. Mas, por aqui, a perspectiva de cortes de juros ainda mais intensos — já há casas que projetam a Selic abaixo de 4% em 2020 — traz pressão à divisa.

Com a Selic renovando as mínimas históricas, diminui o diferencial de juros em relação ao exterior, o que, consequentemente, reduz o apelo para a entrada de dinheiro estrangeiro no país — ao menos, para os recursos de quem pensava apenas em obter um rendimento interessante com os juros mais altos do Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Basta ver o comportamento das curvas de juros: os DIs para janeiro de 2021 fecharam a semana passada em 4,58% e, hoje, terminaram em 4,45%; os com vencimento em janeiro de 2023 saíram de 5,59% para 5,43%; os para janeiro de 2025 foram de 6,24% para 6,12%.

E, com menos dólares entrando, a taxa de câmbio acaba sendo pressionada, o que tem feito com que o dólar à vista permaneça acima dos R$ 4,05 por um longo tempo.

Hoje, esse forte alívio teve dois vetores: por um lado, o dia foi de enfraquecimento generalizado do dólar, tanto em relação às principais divisas do mundo quanto na comparação com as de países emergentes.

Por outro, um fator doméstico foi determinante: segundo Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da corretora Correparti, o movimento mais intenso visto por aqui teverelação com a oferta subsequente do Banco do Brasil. "A operação girou perto de R$ 6 bilhões, e teve forte participação de estrangeiros", diz. "E, para o gringo entrar, ele vende dólar e compra real".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco precificou a ação a R$ 44,05 - valor acima do que o preço do papel no dia do lançamento da oferta, mas abaixo da cifra encerrada no pregão desta quinta-feira (17), de R$ 44,91. Com isso, a oferta movimentou R$ 5,8 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO

Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa

21 de outubro de 2025 - 12:10

Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP

BOLSA DOURADA

Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano

21 de outubro de 2025 - 9:03

Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

FIIS HOJES

FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso

20 de outubro de 2025 - 18:01

O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato

PRÉVIA OPERACIONAL 3T35

Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25

20 de outubro de 2025 - 11:55

BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida

BALANÇO SEMANAL

Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana

18 de outubro de 2025 - 15:40

Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA

ESTRATÉGIA

Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos

18 de outubro de 2025 - 14:25

Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos

DAY TRADE

De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”

18 de outubro de 2025 - 13:29

Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica

FORTALEZA SEGURA

Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008

17 de outubro de 2025 - 19:11

O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.

COPA BTG TRADER

Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”

17 de outubro de 2025 - 18:40

No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados

VAI COMEÇAR O BARATA-VOA?

Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro

17 de outubro de 2025 - 17:25

Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas

AUMENTOU O RISCO BRASIL?

Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras

17 de outubro de 2025 - 13:03

Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil

QUANDO HÁ UMA BARATA…

Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA

17 de outubro de 2025 - 9:49

O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje

REGIME FÁCIL

B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 —  via ações ou renda fixa

16 de outubro de 2025 - 0:05

Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança

INVESTIMENTO CONSCIENTE

Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco

15 de outubro de 2025 - 18:58

Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa

TOUROS E URSOS #243

Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras

15 de outubro de 2025 - 13:30

André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado

NOVIDADE NA APOSENTADORIA

A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo

15 de outubro de 2025 - 10:19

O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo

SD ENTREVISTA

De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente

15 de outubro de 2025 - 6:07

Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar