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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Ibovespa fecha em queda de 2,24% puxado pelo mau desempenho no exterior

Bolsa caiu forte com aumento da aversão a risco no mundo; dólar subiu globalmente e recompôs queda de ontem

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
18 de outubro de 2018
11:21 - atualizado às 19:00
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Investidores aguardam novas notícias sobre equipe e propostas de Bolsonaro para a economia - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa fechou hoje em forte queda de 2,24%, aos 83.847 pontos. O dólar à vista fechou em alta de 1,15%, em R$ 3,7277, assim como os juros futuros. O DI com vencimento em janeiro de 2021 fechou em 8,51%, de 8,414%. Já o DI para janeiro de 2023 fechou em 9,63%, de 9,453%.

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Os mercados locais refletiram a forte aversão a risco vista no exterior, que levou as bolsas americanas e europeias a fecharem em queda, e o dólar a fechar em alta frente a quase todas as moedas.

O dia começou com movimentos mais modestos nos mercados. Mas na hora do almoço, as perdas nas bolsas do Brasil e do mundo começaram a se intensificar.

Internamente, o dia teve agenda fraca, sem nenhum fato muito relevante. Assim, investidores aproveitaram para realizar lucros pela manhã e aguardar a pesquisa Datafolha de intenção de voto para o segundo turno, a ser divulgada hoje à noite.

O único fato da corrida eleitoral mencionado como preocupante para o mercado hoje foi a reportagem publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo" nesta manhã, denunciando ligação de uso ilegal do WhatsApp à campanha de Jair Bolsonaro.

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Alguns profissionais do mercado ouvidos pelo "Broadcast", serviços de notícias em tempo real do "Estadão", citaram algum desconforto com a matéria.

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No fim do dia, uma notícia da agência "Bloomberg" de que o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, se prepara para deixar a instituição, pode ter ressoado mal. Dólar e juros futuros apontaram para cima no "after market".

Dólar e juros

Após uma queda expressiva nos últimos dias e de fechar abaixo de R$ 3,70 ontem, o dólar hoje apresentou certa recuperação, em parte pelo entendimento de que ficou "barato".

A aversão a risco no exterior também puxou o dólar para cima globalmente.

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No entanto, operadores ouvidos pelo "Broadcast" acreditam que o viés do dólar no curtíssimo prazo é de queda, pela redução da percepção de risco em relação ao Brasil.

O movimento dos juros futuros também foi influenciado pela maior aversão a risco lá fora e pela recomposição de posições depois de muitas sessões de perdas.

Outro fator que influenciou a alta dos contratos futuros de DI foi o leilão de títulos prefixados promovido pelo Tesouro nesta manhã. Foram ofertados quatro vezes mais títulos do que em agosto, refletindo a melhora recente do humor local com as eleições.

Ao comprarem títulos prefixados, os investidores estão apostando na queda dos juros, o que faz o preço desses papéis subirem. Para se proteger do risco de uma alta de juros, os investidores compram contratos futuros de DI, cujas taxas, então, sobem.

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Os juros futuros também sobem por conta de especulação. Antes dos leilões de prefixados, grandes investidores podem comprar muitos contratos futuros de DI, notadamente os de mais longo prazo, elevando os juros futuros e obrigando o Tesouro a emitir títulos prefixados com remuneração maior. Afinal a remuneração dos prefixados é influenciada pelas perspectivas para a taxa DI.

Quem sobe e quem desce

As ações da Smiles (SMLS3) subiram 5,16%, na maior alta do dia. A ação se recupera de um tombo de quase 40% na segunda-feira, depois que a Gol anunciou a incorporação da companhia de uma forma que desagradou os acionistas.

A Braskem (BRKM5) teve a segunda maior alta, de 3,58%, com a expectativa de venda do controle para a holandesa LyondellBasell.

O mau humor das bolsas internacionais foi refletido principalmente nas ações da Vale, das siderúrgicas e da Petrobras.

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As ações da Vale (VALE3) foram afetadas sobretudo pela expectativa de que a China divulgue um crescimento do PIB de apenas 6,6% no trimestre, ante uma alta de 6,7% no trimestre anterior. A desaceleração da economia chinesa afeta os papéis da mineradora mais do que o preço do minério, que subiu no mercado internacional. A ação fechou em baixa de 3,91%.

Bradespar (BRAP4), que investe nas ações da Vale, caiu 3,23%. No setor de siderurgia, Gerdau (GGBR4) caiu 3,79%, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) recuou 3,96%, CSN (CSNA3) teve baixa de 2,87% e Usiminas (USIM5) recuou 2,23%.

As ações da Petrobras recuaram 2,84% (PETR4) e 3,21% (PETR3), com a queda no preço do petróleo em razão dos altos estoques divulgados pelos EUA na última semana.

O pior desempenho do Ibovespa ficou com a MRV, que fechou em baixa de 4,18%. Reportagem do jornal "O Globo" de hoje noticia que a equipe de Bolsonaro estuda uma reforma que permita a aplicação dos recursos do FGTS no mercado de capitais.

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A construtora é bastante focada em imóveis para baixa renda, com alto volume de financiamentos com recursos do FGTS. Qualquer notícia no sentido de redução de recursos do fundo para financiamento imobiliário repercute mal nos papéis.

Ata do Fed e mau humor na Ásia ressoaram em NY

As bolsas americanas tiveram fortes quedas hoje, com os investidores ainda "digerindo" a ata da última reunião do Fed, divulgada ontem. O tom adotado levou o mercado a entender que o banco central americano pode mesmo subir mais o juro do que está previsto, por enquanto.

Com isso, aumenta a aversão a risco no mundo, com os recursos migrando para os títulos do Tesouro americano, mais rentáveis, e sacrificando os preços das ações. É por isso que as bolsas americanas recuam.

Outro fator que contaminou Nova York foi o mau humor na Ásia, onde as bolsas fecharam com quedas em torno de 3%.

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A onda vendedora no Oriente se deveu à preocupação dos investidores com o aumento dos rendimentos dos títulos públicos americanos, as relações comerciais entre EUA e China e o crescimento do país asiático, cujo PIB será conhecido hoje à noite. Há temor de que o indicador já apareça prejudicado pela guerra comercial.

Nos Estados Unidos, ações de empresas de tecnologia e comunicação e de petrolíferas (influenciadas pela queda do petróleo) puxaram os índices para baixo. Os mercados também reagiram mal à não participação do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, na Conferência de Investimentos na Arábia Saudita.

Os investidores passaram, então, a migrar para os títulos do Tesouro americano em busca de proteção, derrubando os juros desses papéis.

O Dow Jones fechou em queda de 1,26%, aos 25.383 pontos; o S&P500 perdeu 1,42%, aos 2.769 pontos; e a Nasdaq teve queda de 2,06%, aos 7.485 pontos.

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Na Europa, as bolsas chegaram a ensaiar recuperação depois que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que, caso o Reino Unido decida estender o período de transição após a saída da União Europeia, isso será considerado pelo bloco.

Ele afirmou ainda que sente que o estágio final para um acordo para o Brexit está perto.

Porém, o movimento de aversão a risco mostrado nas bolsas americanas prevaleceu, e as bolsas europeias também fecharam em queda.

*Com Estadão Conteúdo

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