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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado retoma otimismo

Sentimento positivo para solução da guerra comercial, contra o shutdown e em relação à reforma da Previdência mantém o apetite por risco

Olivia Bulla
Olivia Bulla
13 de fevereiro de 2019
5:32 - atualizado às 6:30
Apesar da esperança entre os investidores, nenhuma das preocupações recentes desapareceu -

A esperança do mercado financeiro, de que haverá um acordo para evitar uma nova paralisação do governo norte-americano (shutdown) e de que o presidente Jair Bolsonaro irá assumir a liderança da reforma da Previdência, impulsiona também o otimismo dos investidores em relação às negociações comerciais. E esse sentimento positivo mantém o apetite por ativos de risco hoje.

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As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta, embaladas pelos ganhos em Wall Street ontem e pelo sinalização dos índices futuros das bolsas de Nova York de mais um dia no azul. As praças europeias também apontam para um pregão de valorização, enquanto as moedas avançam em relação ao dólar. Entre os destaques, estão o yuan chinês (renminbi) e o dólar neozelandês, enquanto o iene cai. O petróleo também sobe.

O apetite por risco no exterior é amparado na declaração do presidente norte-americano, Donald Trump, ontem, de que os Estados Unidos podem deixar de lado o prazo final para o fim da trégua tarifária com a China, se os dois países estiverem perto de um acordo. Os investidores também estão mais animados com a possibilidade de um acordo entre os legisladores norte-americanos para manter o governo dos EUA aberto.

O problema é que, apesar dos sinais de conciliação entre as duas maiores economias do mundo e entre a Casa Branca e o Congresso, nenhuma das preocupações recentes realmente desapareceu, mantendo as dúvidas quanto à desaceleração da economia mundial. Os investidores estão apenas menos preocupados, aproveitando a perspectiva de um desfecho favorável desses focos de tensão para corrigir parte da piora recente dos ativos globais.

Nem empolgado, nem feliz

Trump não se mostrou “empolgado” com um possível acordo entre republicanos e democratas sobre a segurança na fronteira, mas minimizou a ameaça de um novo shutdown. Apesar de não estar “feliz” com a verba menor, Trump deve aceitar o financiamento para a construção de um muro.

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O acordo firmado no Congresso dos Estados Unidos prevê a liberação de US$ 1,38 bilhão para a obra, o que permite construir menos de 100 quilômetros de extensão na fronteira com o México. O valor é bem abaixo dos US$ 5,7 bilhões solicitados por Trump, que seriam destinados à construção de mais de 300 km na linha divisória entre os dois países.

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Ainda assim, os republicanos do Senado avaliam que Trump conseguiu “um bom negócio” e deve apoiar o projeto, sancionando as contas do governo. Se ele recusar, nove departamentos da administração federal irão fechar novamente a partir desta sexta-feira. O presidente também pode declarar “emergência nacional” e obter a verba que deseja.

Então, o mercado financeiro espera a decisão de Trump, ciente de que o presidente pode decidir deslocar recursos já aprovados no Orçamento para construir o tamanho que ele quer do muro. A relutância dele eleva o temor de que a Casa Branca seja inflexível também nas negociações com a China, sendo que as divergências com Pequim são mais latentes.

O grande risco é de que o embate entre as duas maiores economias do mundo aumente o viés protecionista, criando barreiras no comércio mundial e aprofundando a desaceleração econômica global. Novas rodadas de tarifação sobre produtos importados tendem a repercutir na confiança das empresas e, portanto, nas decisões de investimentos.

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Contagem regressiva

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro está em contagem regressiva para a alta hospitalar, que pode acontecer hoje, mas os médicos ainda não bateram o martelo. A expectativa dos investidores pela volta dele às atividades em Brasília é grande, diante das apostas de que a reforma da Previdência pode, enfim, começar a andar.

Ontem, o mercado financeiro brasileiro comprou ontem a ideia de que com a previsão de alta do presidente, questões em aberto sobre as novas regras para aposentadoria podem ser solucionadas. O problema é que o texto a ser apresentado pelo governo deve ser “muito diferente” daquele que vazou na imprensa.

A idade mínima para a aposentadoria, por exemplo, não deve ser igual para homens e mulheres. Eles devem se aposentar com 62 anos e elas, com 57. Com essa faixa etária menor, o tempo de transição também será mais curto, de apenas dez anos. Mas há ainda outros cenários, que contemplam 65 anos para ambos ou de 62 anos para as mulheres.

Caberá ao presidente Bolsonaro escolher a melhor opção e ele deve optar por um projeto mais palatável. Afinal, ainda existem riscos à aprovação das novas regras no Congresso. A maior incerteza está na formação de uma base aliada, mas também há dúvidas em torno do tamanho da “diluição” da proposta original e do tempo que todo o processo deve durar.

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Mesmo assim, os investidores se apoiaram na melhora do estado de saúde do presidente para corrigir parte da piora recente dos ativos locais. Com isso, a Bolsa brasileira recuperou a faixa dos 95 mil pontos ontem, perdida no dia anterior, ao passo que o dólar afastou-se da marca de R$ 3,75 - mas segue acima dos R$ 3,70 - e os juros futuros retiraram prêmios.

A curva a termo também se ajustou à mensagem do Comitê de Política Monetária (Copom), de que os próximos passos na condução da taxa básica de juros dependem, em muito, da eficácia fiscal da agenda de reformas do governo. Afinal, a economia prevista com a Nova Previdência deve cair à metade, ficando próxima de R$ 500 bilhões em dez anos.

Black Friday X Natal

Na agenda econômica do dia, destaque para o desempenho do comércio brasileiro em dezembro. A expectativa é de estabilidade nas vendas do varejo em pleno mês de Natal, já que boa parte das compras de fim de ano foram antecipadas durante a Black Friday brasileira, data marcada por megadescontos que duram quase todo o mês de novembro.

Com isso, as vendas no varejo podem ter até ligeira baixa em dezembro, após terem interrompido em novembro dois meses seguidos de queda. Já na comparação com dezembro de 2017, o comércio varejista deve avançar pela quinta vez seguida, em +3,00%. No acumulado de 2018, o varejo deve ter crescido pouco mais de 2%.

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Os números efetivos serão divulgados às 9h. Depois, às 12h30, é a vez dos dados semanais sobre a entrada e saída de dólares do país, que devem lançar luz sobre o apetite dos investidores estrangeiros pelos ativos brasileiros. No exterior, o calendário ganha força e traz como destaque dados de inflação nos EUA e sobre a atividade na zona do euro.

Logo cedo, sai o desempenho da produção industrial na região da moeda única em dezembro. Também serão conhecidos dados sobre o comportamento dos preços e do setor imobiliário no Reino Unido. Nos EUA, é esperada a inflação ao consumidor (CPI) em janeiro, às 11h30.

Os números sobre o comportamento dos preços no varejo norte-americano podem dar pistas sobre a pressão em vários itens de consumo, em meio ao crescimento dos salários e às condições apertadas de emprego no país. Ainda na agenda do dia, saem os estoques de petróleo bruto e derivados nos EUA (13h3h0).

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