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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado comemora boas novas

Possível acordo entre republicanos e democratas para evitar shutdown e alta do presidente Bolsonaro de unidade semi-intensiva animam negócios

Olivia Bulla
Olivia Bulla
12 de fevereiro de 2019
5:34 - atualizado às 6:17
Expectativa agora é por um acordo comercial entre Estados Unidos e China -

Um acordo provisório entre republicanos e democratas no Congresso sobre segurança na fronteira deve ser capaz de evitar uma nova paralisação do governo norte-americano (shutdown), o que anima os mercados no exterior nesta manhã. Os índices futuros das bolsas de Nova York exibem alta firme, o que deve embalar os negócios locais.

Esse movimento tende a ser potencializado diante da melhora do quadro clínico do presidente Jair Bolsonaro. Ontem, ele recebeu alta da unidade de terapia semi-intensiva e já está no apartamento do Hospital Israelita Albert Einstein. Porém, ainda não há previsão de alta do presidente, mas o estado de saúde dele é “melhor a cada dia”.

Os investidores devem, enfim, comemorar essas boas novas. Nos últimos dias, os negócios locais estavam carentes de notícias positivas, capazes de engatar uma correção no mercado financeiro doméstico. Com isso, o Ibovespa deve reaver a faixa dos 95 mil pontos, enquanto o dólar pode interromper a sequência de quatro altas, afastando-se da faixa de R$ 3,75.

Isso porque a ausência do presidente Bolsonaro no front, devido aos problemas de saúde, era tida como a principal razão (ou desculpa) para o sentimento mais negativo nos ativos brasileiros. Os investidores estavam se sentindo um pouco decepcionados com a falta de coordenação do novo governo em torno da agenda de reformas.

Agora, devem ser renovadas as expectativas em torno do andamento da reforma da Previdência no Congresso. A proposta final do governo sobre as novas regras para a aposentadoria deve ser conhecida na semana que vem, quando também deve ser enviada à Câmara dos Deputados.

A previsão do presidente da Casa, Rodrigo Maia, é de que a matéria seja votada até a segunda quinzena de maio, para, então, ser encaminhada ao Senado. Antes, porém, o governo precisa construir uma base aliada, que ainda não está formada, e garantir os 308 votos necessários para aprovar o texto, em dois turnos.

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Ventos favoráveis

O exterior também traz ventos favoráveis. Legisladores dos Estados Unidos concordaram em incluir a verba de US$ 1,375 bilhão para a construção de 55 novas milhas de cercamento na área do Vale do Rio Grande, no Texas, na fronteira do país com o México. O valor é inferior aos US$ 5,7 bilhões solicitados por Donald Trump, mas pode ser o suficiente para manter a administração federal funcionando e evitar o decreto de emergência nacional.

Em reação, as principais bolsas asiáticas fecharam em alta, com os ganhos liderados por Tóquio, que subiu mais de 2,5%. O sinal positivo vindo de Wall Street embalou os negócios e também anima a abertura do pregão europeu. O dólar mostra força e é cotado nos maiores níveis desde janeiro, ao passo que os bônus norte-americanos avançam.

Já na China, Hong Kong e Xangai tiveram valorização bem mais comedida, sendo que o yuan chinês (renminbi) ficou estável. Os investidores esperam, agora, que os EUA não tenham um ‘momento difícil” com Pequim, à medida que acontecem negociações comerciais de alto nível entre os dois países.

Mas a desconfiança quanto a um amplo acordo de comércio entre EUA e China permanece. Ainda não se sabe se as negociações entre as autoridades dos dois países nesta semana serão suficientes para adiar novos aumentos nas tarifas norte-americanas sobre produtos importados chineses.

Por ora, a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo tende a seguir indefinida, com chances de novas rodadas de conversações, mesmo após o fim da trégua tarifária, no início do mês que vem. Sem acordo, a economia mundial pode seguir em desaceleração, com o crescimento global podendo ser o mais lento em uma década.

E esse temor permanece como pano de fundo nos mercados globais…Para tanto, as negociações comerciais são fundamentais. Os investidores esperam os motores de crescimento comecem a nivelar ao redor do mundo, de modo a permitir um longo caminho de valorização dos ativos mais arriscados.

Ata dura

A agenda econômica desta terça-feira traz como destaque a ata da reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento deve reforçar o tom mais duro (“hawkish”) do Banco Central trazido no comunicado que acompanhou a decisão da semana passada, de manter a Selic no piso histórico de 6,50% pela sétima vez seguida.

Para o BC, ainda existem riscos assimétricos à inflação, relacionados à eventual frustração das expectativas em torno das reformas estruturais e ajustes à economia brasileira e também à piora do cenário externo. Ambos os fatores podem pressionar para cima os preços ao consumidor e as expectativas para o IPCA no cenário à frente.

Com isso, o Copom deve reafirmar, na ata, a orientação de estabilidade na Selic, trazida no comunicado, mantendo fechada a possibilidade de cortes adicionais no juro básico - por ora. O documento do BC será divulgado às 8h. Depois, às 9h, é a vez dos dados atualizados sobre a safra agrícola neste ano.

No exterior, o destaque fica com o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, às 15h45. A expectativa é de que ele reafirme que o Fed será “paciente” na condução da taxa de juros norte-americana neste ano. Entre os indicadores, sai apenas o relatório Jolts sobre as vagas de emprego disponíveis nos EUA em dezembro (13h).

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