A revanche de Elon Musk — e ele não está sozinho: Tesla, BYD e BMW colocam a União Europeia na justiça contra a taxação de carros elétricos
Processo no Tribunal Europeu de Justiça também inclui outras fabricantes de EVs que produzem na China e exportam para a Europa

Difícil imaginar a Tesla, de Elon Musk, e a chinesa BYD do mesmo lado, mas foi o que a União Europeia (UE) conseguiu. As tarifas sobre carros elétricos importados da China colocou as duas gigantes do setor, a BMW e outras fabricantes, contra o bloco.
Segundo documento publicado nesta segunda-feira (27) no site do Tribunal Europeu de Justiça, as empresas vão “colocar a UE na justiça” contra novos impostos.
Tudo indica que um grande embate judicial está a caminho, já que o porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, declarou que o bloco “está preparado para defender o caso perante a justiça conforme o necessário”.
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Mais do que uma questão tarifária, o processo marca um novo capítulo na disputa entre a União Europeia e Elon Musk, que já se expressou diversas vezes contra a regulamentação europeia de tecnologia e redes sociais e apoiou o partido alemão de direita, AfD.
É importante mencionar que o bilionário é um dos grandes conselheiros de Donald Trump e tem potencial de influenciar a política norte-americana, o que torna essa disputa ainda mais delicada.
Relembre a taxação da União Europa contra os carros elétricos chineses
No final de outubro, a UE revisou as tarifas sugeridas para veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês) importados da China, após uma longa investigação sobre os supostos subsídios concedidos pelo governo chinês.
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As autoridades mostraram preocupação com um possível desequilíbrio entre os automóveis chineses e os EVs fabricados por empresas europeias, como Volkswagen e Stellantis. Isso porque, recebendo subsídios do governo chinês, as montadoras chinesas conseguem oferecer preços mais competitivos ao consumidor final e ganhar muito espaço no mercado.
No final das contas, as tarifas ficaram definidas em 7,8% para a Tesla; 20,7% para a BMW (que produz as versões elétricas do Mini Cooper e do Mini Aceman na China); 35% para a SAIC e 17% para a BYD, além de outros impostos para demais montadoras chinesas com atuação no bloco.
Essas taxas se somam a um outro imposto “padrão” de 10% para as importações.
Em comunicado, a BMW afirmou que as tarifas da UE sobre veículos elétricos a bateria "não fortalecem a competitividade dos fabricantes europeus", mas sim "prejudicam o modelo de negócios de empresas globalmente ativas" e "limitam o fornecimento de carros elétricos aos clientes europeus, podendo até mesmo desacelerar a descarbonização do setor de transporte".
A empresa alemã afirmou ainda considerar "preferível” um acordo por meio de negociação, para evitar um conflito comercial que, no final, só tenha perdedores.
*Com informações do Financial Times, da Reuters e da Bloomberg.
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