O adeus do oráculo: Warren Buffett revela em carta de despedida o destino final de sua fortuna bilionária
Essa, no entanto, não é a última carta do megainvestidor de 95 anos — ele continuará se comunicando com o mercado por meio de uma mensagem anual de Ação de Graças
Quando Warren Buffett anunciou, no dia 3 de maio deste ano, que iria se aposentar e deixar o comando da Berkshire Hathaway, muita gente se perguntou quem administraria a fortuna do megainvestidor — já que a holding estaria sob a batuta de Greg Abel. A resposta veio nesta segunda-feira (10).
Em carta aos acionistas da Berkshire, o Oráculo de Omaha delineou um plano para acelerar a doação de seu patrimônio de US$ 149 bilhões para as fundações de seus filhos, permitindo ainda um breve período para que os acionistas da holding possam ganhar confiança em Abel.
O novo CEO, de 63 anos, assumirá o cargo no início do ano que vem, substituindo Buffett, de 95 anos, enquanto o megainvestidor permanecerá como presidente do conselho da companhia.
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“Como diriam os britânicos, estou 'me recolhendo ao silêncio'”, afirmou Buffett. “Greg Abel será o chefe no fim do ano. É um grande gestor, um trabalhador incansável e um comunicador honesto. Desejem-lhe uma longa permanência”, acrescentou.
As ações da Berkshire e o plano de Buffett
Buffett possui cerca de US$ 149 bilhões em ações da Berkshire, com base nas ações detidas no final do segundo trimestre, o que o torna, de longe, o maior acionista da companhia.
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A maior parte da riqueza do Oráculo de Omaha está nas ações A originais, que são negociadas a cerca de US$ 751.480 cada.
Segundo ele, 1.800 dessas ações A da Berkshire foram convertidas em 2,7 milhões de ações B e doadas nesta segunda-feira (10) para quatro fundações familiares: a Fundação Susan Thompson Buffett, a Fundação Sherwood, a Fundação Howard G. Buffett e a Fundação NoVo. Essa doação tem um valor superior a US$ 1,3 bilhão.
“A aceleração das minhas doações vitalícias para as fundações dos meus filhos não reflete, de forma alguma, qualquer mudança na minha visão sobre as perspectivas da Berkshire”, disse Buffett.
“Gostaria de manter uma quantidade significativa de ações ‘A’ até que os acionistas da Berkshire desenvolvam a mesma confiança em Greg que Charlie e eu tínhamos há muito tempo”, acrescentou ele, referindo-se ao vice-presidente da Berkshire e sócio, Charlie Munger, que faleceu há dois anos.
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Berkshire: um titã nas mãos de um oráculo
Desde que assumiu o controle da Berkshire, em 1965, Buffett transformou uma fábrica têxtil em dificuldades em um conglomerado de US$ 1 trilhão, abrangendo seguros, ferrovias, serviços públicos e marcas de consumo.
Ele dedicou parte de sua carta a reafirmar a resiliência da Berkshire, dizendo que a holding foi projetada para resistir a praticamente qualquer cenário econômico.
“A Berkshire tem menos chances de sofrer um desastre devastador do que qualquer outra empresa que eu conheça”, disse.
A Berkshire detinha um recorde de US$ 381,6 bilhões em caixa no final de setembro, o que demonstra seu balanço patrimonial incomparável e sua abordagem cautelosa de investimento.
A empresa também vem vendendo ações há 12 trimestres consecutivos, refletindo a cautela de Buffett em um mercado com preços elevados.
Os negócios subjacentes da empresa permanecem fortes, com o lucro operacional saltando 34% no terceiro trimestre. Ainda assim, Buffett reconheceu que a enorme escala da Berkshire se tornou tanto sua força quanto sua limitação.
“No geral, os negócios da Berkshire têm perspectivas moderadamente melhores do que a média, liderados por algumas joias não correlacionadas e de grande porte. No entanto, daqui a uma ou duas décadas, haverá muitas empresas que terão se saído melhor do que a Berkshire; nosso tamanho cobra seu preço”, escreveu.
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