Nem Elon Musk escapou da fúria de Donald Trump: dono da Tesla vê fortuna cair abaixo dos US$ 300 bilhões, o menor nível desde 2024
Desde o pico, o patrimônio de Elon Musk encolheu cerca de 31%, com uma perda de US$ 135 bilhões em poucos meses
Às vezes, entre os homens mais poderosos do mundo, há quem voe perto demais do sol. Depois de uma ascensão meteórica — que o levou ao topo da lista dos mais ricos do planeta e aos corredores da Casa Branca como homem de confiança do presidente norte-americano — Elon Musk agora vê sua fortuna balançar sob o peso das próprias decisões.
Em 2025, o patrimônio do bilionário registrou uma queda expressiva, voltando a ficar abaixo da marca dos US$ 300 bilhões pela primeira vez desde novembro do ano passado. O tombo acompanha o desempenho negativo das ações da Tesla (TSLA) e as novas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump.
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De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, o patrimônio líquido de Musk atingiu US$ 298 bilhões ontem (7). Antes disso, a última vez que a fortuna do empresário ficou abaixo de US$ 300 bilhões havia sido em novembro de 2024, quando atingiu US$ 264 bilhões.
Mesmo com a perda, Musk ainda lidera com folga o ranking dos bilionários. O segundo colocado, Jeff Bezos, está mais de US$ 100 bilhões atrás.
Enquanto isso, outro bilionário segue ampliando sua fortuna neste ano: Warren Buffett. Antecipando o novo cenário econômico, o Oráculo de Omaha viu seu patrimônio crescer em US$ 12,7 bilhões em 2025.
A queda de Musk chama atenção não só pelo volume, mas pela velocidade. No fim de 2024, ele havia alcançado um pico histórico de mais de US$ 400 bilhões. Desde então, sua fortuna encolheu cerca de 31% — uma perda de US$ 135 bilhões em poucos meses.
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Inimigo de si mesmo
O principal fator que contribui para essa queda é o declínio acentuado nas ações da Tesla, que já caíram quase 40% este ano. O impacto dos papéis da fabricante de carros elétricos no portfólio de Musk é significativo, pois a empresa é a sua principal fonte de riqueza.
A Tesla apresentou uma baixa de 49% na venda de carros na União Europeia em janeiro e fevereiro. A empresa tem uma linha desatualizada de modelos, enfrentando a concorrência de veículos mais novos.
Além disso, o engajamento político de Musk também pesa nas ações da Tesla. Em novembro do ano passado, o presidente Donald Trump indicou Musk para o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), um órgão de caráter consultivo do governo norte-americano.
O gabinete anunciou demissões e cortes de custos, mas as medidas implementadas representam uma economia de menos de 1% do orçamento do governo federal, o que alimenta o ceticismo na eficácia da atuação de Musk no governo.
Essas posições do empresário geraram revolta, resultando em protestos e boicote nas vendas da Tesla. No dia 18 de março, em Las Vegas, nos Estados Unidos, manifestantes chegaram a atear fogo em um centro de serviços da empresa, atingindo diversos veículos.
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Donald e as tarifas
Outro fator crucial que afeta a fortuna de Musk são as novas tarifas comerciais anunciadas pela administração Trump sobre importações de países e blocos como a China e a União Europeia. Essas tarifas vem abalando o mercado financeiro global, pesando nas bolsas do mundo inteiro.
Apesar de sua lealdade a Trump, Musk se posicionou contra as tarifas, defendendo um cenário de “tarifas zero” e uma “zona de livre comércio” entre os EUA e a Europa. Ele chegou a compartilhar publicações nas redes sociais de economistas como Milton Friedman, que defendem o livre comércio.
Para Musk, as tarifas podem prejudicar ainda mais os preços de seus produtos, afetando consumidores e investidores, além de sua competitividade global.
O impacto das tarifas de Trump não afeta apenas Musk, mas também as perspectivas da Tesla e de outras empresas de tecnologia, como a Temu, cujos preços podem aumentar, afetando os consumidores nos EUA e na Europa.
Na última semana, a administração Trump anunciou novas tarifas pesadas sobre importações, o que impactou negativamente o valor das ações da Tesla. Na segunda-feira, Musk perdeu US$ 4,4 bilhões, elevando suas perdas no ano para US$ 134,7 bilhões.
*Com informações do Money Times
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