G7 blinda empresas dos EUA de impostos mínimos globais após pressão de Trump
O acordo para a tributação das companhias norte-americanas foi firmado em meio a uma decisão do governo Trump no megaprojeto de gastos

As principais economias do mundo anunciaram um acordo neste sábado (28) que livra grandes empresas dos Estados Unidos de partes de um novo regime tributário global.
Porém, o acordo firmado entre o G7 e o governo norte-americano coloca em xeque o projeto de taxação global, que estabelece um imposto mínimo para reprimir a evasão fiscal por parte de multinacionais.
Em comunicado, o G7 afirmou que concordou com uma “solução paralela” de tributação para as companhias norte-americanas em resposta a uma decisão do governo Trump.
Isso porque o presidente dos Estados Unidos concordou em eliminar uma proposta de imposto retaliatório no megaprojeto de lei de impostos e gastos, que está em tramitação no Senado.
Assim, o acordo permite que as companhias norte-americanas sejam tributadas apenas no país, tanto pelos lucros nacionais quanto pelos estrangeiros.
Ainda segundo o G7, a decisão reconhece as leis de imposto mínimo existentes nos Estados Unidos e tem como objetivo trazer mais estabilidade ao sistema tributário internacional.
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Além dos Estados Unidos, as empresas do Reino Unido também foram poupadas de impostos mais altos.
Agora, os novos acordos devem ser discutidos nas próximas semanas na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organização internacional que chegou ao acordo de imposto mínimo global em 2021.
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O acordo sobre imposto global
O acordo da OCDE para estabelecer um imposto mínimo global foi firmado por mais de 135 países em 2021. O objetivo era evitar a evasão fiscal e atualizar o sistema tributário internacional para a era digital.
Com isso, foi estabelecida uma taxa mínima de imposto de 15% dos lucros globais para as maiores multinacionais dos Estados Unidos e de outros lugares.
Porém, em janeiro deste ano, por meio de uma decreto, Trump declarou que o acordo global de imposto mínimo corporativo não se aplicava ao país, saindo efetivamente do acordo histórico.
O republicano também prometeu impor um imposto de retaliação contra os países que impusessem impostos às empresas norte-americanas nos termos do acordo tributário global.
Isso porque o imposto foi considerado prejudicial para muitas empresas estrangeiras que operam no país.
Antes do anúncio deste sábado, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, garantiu que um acordo que um acordo que “defendesse os interesses americanos” seria alcançado.
*Com informações do Financial Times e Money Times.
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