Santander eleva preço-alvo da Brava (BRAV3) e agora projeta uma alta de mais de 50% para as ações; o que o banco viu na petroleira?
A Brava permanece como uma aposta com potencial de alto retorno, mas também com fortes riscos para o banco
O Santander demonstrou confiança no setor de commodities minerais e energéticas nesta segunda-feira (22). O banco elevou o preço-alvo da Brava Energia (BRAV3) de R$ 25 neste ano para R$ 29 ao fim de 2026. A instituição financeira aproveitou o momento e reafirmou sua recomendação de compra (outperform).
A justificativa apresentada pelo banco foi o desempenho operacional no acumulado do ano, sustentado pelos ativos offshore Atlanta e Papa-Terra, dois campos de petróleo do Brasil.
A última vez que os papéis da Brava chegaram a custar R$ 29 foi em agosto de 2024. Hoje, os ativos da mineradora fecharam o pregão negociados a R$ 18,77, um aumento de 1,13% em comparação ao fechamento de ontem. Isso significa que o Santander projeta uma alta de 54,50% no preço das ações BRAV3 até o fim do ano que vem.
- LEIA TAMBÉM: Os leitores do Seu Dinheiro recebem todos os dias as notícias mais quentes do mercado. Quer receber também? Cadastre-se aqui
Perspectivas do Santander para a Brava
Os analistas do Santander destacam que Atlanta e Papa-Terra continuam a ser os principais vetores de crescimento da Brava, especialmente diante da campanha de perfuração de poços integrada para retirada de matéria-prima prevista para 2026 e 2027.
A instituição financeira diz também que iniciativas de otimização de custos e investimentos podem reforçar o fluxo de caixa esperado para os próximos dois anos.
A Brava permanece como uma aposta com potencial de alto retorno, mas também com fortes riscos para o Santander. Isso porque a mineradora tem alta alavancagem financeira e, para que a empresa não queime caixa em 2026 e 2027, o preço do barril de óleo equivalente (boe) deve ficar perto de US$ 52.
Leia Também
A visão mais negativa do mercado em relação aos preços do petróleo também limita um posicionamento mais positivo dos investidores.
Mesmo assim, o banco avalia que o desempenho atual da companhia, aliado a um preço de petróleo tipo Brent próximo de US$ 65 o barril, pode resultar em surpresas positivas no fluxo de caixa trimestral. Esse valor deve ser suficiente para cobrir capex (investimentos), despesas financeiras e earnouts nos próximos trimestres.
- LEIA TAMBÉM: Análises certeiras e insights exclusivos para investidores: receba em primeira mão os episódios do Touros e Ursos, podcast do Seu Dinheiro
O Santander também projeta trajetória sólida de desalavancagem, com uma relação Dívida Líquida/Ebitda (incluindo arrendamentos) em torno de 1,5 vez no fim do ano que vem.
Produção crescente
Além disso, o Santander também vê a produção da Brava com otimismo. O banco prevê que a empresa vai alcançar a marca de entre 90 e 95 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) no segundo semestre de 2025.
No primeiro semestre, foram 78 kboed, produção sustentada pela conclusão da Fase 1 de Atlanta, maior eficiência nas plataformas (PSOs) de Atlanta e Papa-Terra e produção de gás mais estável em Manati.
No ano que vem, a instituição financeira acredita que a produção média será de 89 kboed, uma alta de 5% em comparação a este ano.
A projeção é baseada em Atlanta, na monetização de gás no Recôncavo, no início da produção dos poços PPT-52/53 no quarto trimestre e em estabilidade na região de Potiguar. Além disso, os analistas consideram o possível impacto positivo das perfurações em Papa-Terra no fim de 2026.
Já em 2027, o banco espera aumento na produção com a entrada da Fase 2 de Papa-Terra no segundo trimestre.
*Com informações do Money Times.
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores