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Karin Salomão

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com mais de 10 anos de experiência em economia e negócios. Foi repórter na Exame e editora assistente no UOL Economia. Cursou o Curso B3 de Mercado de Capitais para Jornalistas e Formadores de Opinião, em parceria com o Insper. Hoje, é editora assistente de empresas no Seu Dinheiro.

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RD Saúde (RADL3) já se valorizou, mas pode subir ainda mais: JP Morgan projeta salto de mais de 44%

RD Saúde, antiga Raia Drogasil: Para o JP Morgan, empresa de redes de farmácia se destaca no setor de varejo brasileiro mais amplo, dado o desempenho das ações (RADL3)

Karin Salomão
15 de outubro de 2025
18:15 - atualizado às 17:07
RD Saúde (RADL3), antiga Raia Drogasil
RD Saúde, antiga Raia Drogasil: Para o JP Morgan, empresa de redes de farmácia se destaca no setor de varejo brasileiro mais amplo, dado o desempenho das ações - Imagem: Divulgação

Com alta acumulada de mais de 30% nos últimos três meses, superando até mesmo o Ibovespa, as ações da RD Saúde (RADL3) continuam atraentes. Pelo menos, essa é a visão do JP Morgan. 

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Nessa quarta-feira (15), o banco elevou o preço-alvo de RADL3 de R$ 24 para R$ 27 no final de 2026 — o que representa um potencial de valorização de 44,1% sobre o preço de fechamento da véspera (14). A recomendação de compra foi mantida. 

Na avaliação dos analistas do JP Morgan, os “ruídos” em torno da tese de investimento da rede de farmácias continuam “a diminuir”. 

“O foco do mercado está mudando para a melhora dos fundamentos da RD Saúde e o caso duradouro de longo prazo de uma sólida composição de lucros por ação (LPA) de aproximadamente 20%”, escreveram os analistas Joseph Giordano, Guilherme Vilela, Nicolas Larrain, Giovanni Vescovi e Froylan Mendez, em relatório. 

Por que comprar RADL3?

Para o JP Morgan, RD Saúde está “seguindo uma direção diferente do setor de varejo brasileiro mais amplo”, dado o desempenho das ações nos últimos três meses. 

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Os analistas avaliam que a execução “sólida” e a reestruturação corporativa estratégica estão impulsionando uma virada no crescimento e na lucratividade, com o segundo trimestre apresentando melhorias significativas — “mesmo que os resultados permaneçam fracos”. 

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Entre abril e junho, a rede de farmácias registrou um crescimento de 13% no lucro líquido ajustado na comparação anual, para R$ 402,7 milhões. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 7,4% na base anual, totalizando R$ 885 milhões. Os números ficaram acima das projeções do mercado. 

Para além dos números recentes, a equipe de analistas consideram que “obstáculos” operacionais relacionados a roubos e perdas estão diminuindo e, assim, aliviando a pressão sobre a margem bruta. 

As expectativas do JP Morgan também entraram na conta. O banco espera uma aceleração no crescimento da receita bruta ainda ao longo do segundo semestre deste ano, apoiado por um calendário “melhor”.

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Canetas emagrecedoras e clientes de alta renda

A companhia, que controla as redes Raia e Drograsil, também deve se beneficiar de ventos favoráveis do lançamento do Monjauro — “o que deve liberar maior alavancagem operacional, além de uma estrutura corporativa mais enxuta”. 

Isso porque, na visão dos analistas, “o crescimento da RD impulsionado pela exposição a GLP-1 não é um risco e reflete uma vantagem estrutural”. 

“A RD é efetivamente a única varejista de medicamentos nacional do Brasil: opera mais de 3,3 mil farmácias em todos os estados e detém uma participação de mercado de cerca de 16,5%. E, dada a sua forte presença nos estados do Sudeste, ela ostenta uma exposição superior à média a classes de renda social mais altas — aquelas que podem pagar por esses produtos de alto valor out-of-pocket (do próprio bolso)”, avaliam os analistas. 

“Com isso, a RD  — juntamente com a Drogaria São Paulo, que não é listada — tende a ser parceira natural de grandes players farmacêuticos globais no segmento”, acrescentaram. 

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 A equipe do JP Morgan ainda considera que, mesmo no contexto de medicamentos genéricos do Ozempic e Wegovy disponível em 2026, o valor deve permanecer alto e, por isso, continuar a favorecer a alta exposição a níveis de renda social mais altos. 

“Acreditamos que essa demanda pela apresentação genérica provavelmente virá além da demanda existente, pois vemos uma mudança gradual de Ozempic/Wegovy para Mounjaro, dada a sua maior eficiência na perda de peso”, dizem os analistas no relatório. 

3T25: RD Saúde deve ser o destaque do setor

Para o terceiro trimestre (3T25), o JP Morgan espera uma aceleração da receita bruta, impulsionada pela venda de medicamentos GLP-1 e uma recuperação do segmento de Higiene Pessoal e Cosméticos (HPC). 

O banco ainda prevê uma melhoria na margem bruta com redução das pressões anteriores de perdas, resultados da 4Bi0 (empresa do grupo) e CMED (regulação de preços no setor). Por sua vez, o GLP-1 deve seguir como a “única pressão”, respondendo por mais de 5% da receita e carregando uma margem bruta de 10%. 

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Nas contas dos analistas, a margem bruta deve contrair 40 pontos-base e a margem Ebitda ajustada cair 15 pontos-base. 

O lucro líquido estimado é de R$ 352 milhões, com um lucro por ação de R$ 0,21. 

A RD Saúde divulga os números do 3T25 em 4 de novembro, depois do fechamento dos mercados. 

Para além do 3T25

O JP Morgan avalia que os “ventos favoráveis” de longo prazo do setor permanecem “intactos”.  “Em um setor de dobra a cada 7 e 8 anos, a RD deve dobrar a cada 5 e 6 anos, crescendo sua base de lojas em um CAGR de 10%”. 

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Os analistas também acreditam que as iniciativas digitais e a execução “superior” devem impulsionar as vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês), com a produtividade de lojas maduras 30% maior do que a dos pares. 

“Espera-se que a RD ganhe participação de mercado, superando o crescimento do mercado em cerca de 5 pontos percentuais com um CAGR [Taxa de Crescimento Anual Composta] de receita bruta de 14% em 5 anos”, estima o banco em relatório.

Os analistas veem a companhia como “a melhor posicionada para se beneficiar das sólidas perspectivas de longo prazo do mercado brasileiro de medicamentos, particularmente devido ao envelhecimento da população e à potencial consolidação do setor”.

A potencial concorrência de supermercados e marketplaces online na venda de medicamentos — proposta  em análise no Congresso —  não deve representar grandes problemas de longo prazo, segundo o JP Morgan. 

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