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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

CONTROLE OCULTO?

Polícia Federal investiga se empresário Nelson Tanure é o controlador de fato do Banco Master

Segundo o MPF, Tanure teria usado uma “complexa rede de empresas e fundos” para adquirir o controle societário da instituição financeira

Camille Lima
Camille Lima
21 de maio de 2025
18:10 - atualizado às 19:02
Escritório do Banco Master em uma montagem com um gráfico vermelho em primeiro plano
Imagem: Seu Dinheiro Foto: Divulgação/ Master

A Polícia Federal abriu um inquérito, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), para investigar se o empresário Nelson Tanure é o controlador de fato do Banco Master.

A notícia foi dada em primeira mão pelo Estadão nesta quarta-feira (21).

A aliança entre o empresário e Daniel Vorcaro, presidente do Master, caiu sob os holofotes do mercado ao longo dos últimos meses — e, por diversas vezes, os dois negaram que Tanure fosse sócio do banco. 

No entanto, após denúncias da gestora de investimentos Esh Capital, a Polícia Federal agora apura um possível controle oculto da instituição financeira pelo empresário.

O inquérito, aberto em 2024, aponta que Tanure teria usado uma complexa rede de empresas e fundos para adquirir o controle societário do banco. 

Apesar de o Banco Master informar às autoridades que o grupo de controle é capitaneado por Daniel Vorcaro e pela 133 Investimentos, "há indícios de que Nelson Tanure seria o real controlador da referida instituição financeira, tendo se valido da Aventti, do fundo Estocolmo e da Banvox para adquirir o controle societário”, disse o MPF.

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Além disso, o MPF destaca que há “indícios de crime, gestão temerária e indução ao erro de investidores" em relação à "irregularidade envolvendo a emissão de CDBs e escalada em ativos creditórios de precificação inconsistente pelo Banco Master", segundo inquérito ao qual o Seu Dinheiro teve acesso.

A investigação busca esclarecer se houve crimes contra o sistema financeiro nacional, uma vez que o controle ou administração de instituições financeiras exige autorização prévia do Banco Central.

O que diz a denúncia contra Nelson Tanure

A Esh Capital afirma que a estrutura usada por Tanure é montada justamente para ocultar sua participação e dificultar a identificação com clareza de sua relação com as empresas nas quais ele investe.

"O Banco Master tem como controlador direto, indireto e/ou de fato o Sr. Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure, em que há a possibilidade de Nelson Tanure estar se valendo de complexa e dissimulada estrutura societária para capitalizar o Banco Master, sendo que tais agentes podem estar induzindo as autoridades fiscalizadores em erro, com a possível prática de crimes", disse a gestora, na denúncia.

Essa estratégia seria baseada em fundos que aplicam em outros fundos ou empresas — e o beneficiário final só é revelado no caso de autoridades questionarem para que seja identificado.

O objetivo, segundo a denúncia, seria "dissimular a capitalização (e, por conseguinte, o controle indireto) do Banco Master por Nelson Tanure".

Não é a primeira vez que Tanure e a Esh se enfrentam publicamente. As disputas judiciais entre o empresário e Vladimir Timerman, sócio da Esh, começaram em 2022, envolvendo participações em empresas como Alliar e Gafisa.

Procurado pelo Seu Dinheiro, Tanure afirmou que não comentará o assunto. Já o Banco Master não havia retornado o contato até o momento de publicação desta matéria.

Timerman, por sua vez, disse que não pode se manifestar sobre Tanure devido à decisão cautelar de censura prévia, mas negou ter procurado o Master.

“Falaram que eu procurei o banco para pedir benefícios em troca de não entrar com denúncias. Esse fato é completamente mentiroso. Nunca contatei o banco, nunca pedi nada para o banco ou seus sócios”, escreveu o sócio da Esh.

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