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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

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Onde está a ‘mina de ouro’ da Weg (WEGE3)? Para o BTG, um país da América é a fronteira mais promissora para a empresa

Segundo o banco, investimentos em transformadores colocaram a companhia em posição estratégica para a crescente demanda energética

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
17 de fevereiro de 2025
14:01 - atualizado às 13:27
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Montagem do logo da Weg com indicadores da bolsa subindo, ao fundo. - Imagem: Freepik/Reprodução - Montagem: Giovanna Figueredo

A fronteira de crescimento mais promissora da Weg (WEGE3) não está no Brasil. Para o BTG Pactual, a “mina de ouro” da fabricante de motores elétricos está nos Estados Unidos, já que os norte-americanos precisam “urgentemente” modernizar e expandir a infraestrutura de manufatura, após anos terceirizando esses serviços para outros países. 

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Esta falta de investimentos na última década fez com que os players locais entrassem em uma “corrida” para assegurar nova capacidade de geração de energia. 

Para se ter uma noção: a rede de energia dos EUA está desatualizada, com 70% dos transformadores com mais de 25 anos. Esta capacidade doméstica limitada de gerar energia levou a uma forte dependência de importações, aumentando os riscos operacionais. 

Somado a isso, há também uma forte demanda por investimentos em máquinas de transmissão e distribuição (T&D).

Nesse contexto, os analistas consideram que a Weg está bem posicionada e fazem projeções otimistas: o mercado de transformadores norte-americano poderia adicionar 8% de potencial de valorização para a Weg tomando como base as projeções do BTG para 2030 — com espaço para mais crescimento ainda — e gerar cerca de US$ 2 bilhões em valor presente para a companhia.

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“O mercado de transformadores nos Estados Unidos representa uma oportunidade clara e acessível para a Weg. Mesmo com o aumento da capacidade produtiva dos concorrentes, mantemos uma visão positiva para a companhia”, escrevem os analistas.

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Vale lembrar que, em 2020, durante o Investor Day da Weg, o setor de transformadores dos EUA era avaliado em US$ 4,2 bilhões anualmente.

Por que a demanda está aquecida para transformadores nos EUA

Existem diversos fatores que explicam a alta da demanda por transformadores nos Estados Unidos, que passam por temas e tendências como a transição energética e a inteligência artificial

Primeiramente, embora a geração de energia tenha crescido nos últimos anos, ela ainda não acompanha a expansão populacional. Isso significa que, caso a tendência continue, em breve haverá uma lacuna de energia que, por consequência, vai exigir mais investimentos em infraestrutura.

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Este investimento também reflete positivamente na demanda por transformadores, que são itens essenciais para garantir a estabilidade operacional das fábricas.

As novas tendências, voltadas para a mobilidade verde e para o uso de fontes renováveis, também impactam o setor e podem beneficiar a Weg. 

“A transformação para mudança para energia renovável (principalmente solar e eólica) está impulsionando a necessidade de mais investimentos na distribuição de energia, já que, ao contrário do passado, quando a energia era gerada perto dos pontos de consumo, as fontes renováveis ​​geralmente estão longe dos usuários finais”, explicam os analistas. 

Os transformadores também são importantes para ajustar a tensão das redes, que agora devem suportar cada vez mais estações de carregamento para carros elétricos.

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Da mesma forma, o uso crescente de data centers — especialmente para o desenvolvimento da inteligência artificial — deve impulsionar o investimento em equipamentos industriais. 

Por fim, o BTG também cita que os eventos climáticos extremos também devem ser levados em consideração, já que representam uma ameaça à rede energética dos EUA e, consequentemente, às operações das empresas. 

“Uma das maneiras óbvias de reduzir os riscos das operações contra essa volatilidade é ter transformadores com bom desempenho”, explicam os analistas.

Por que a Weg está bem posicionada para atender essa demanda

Uma das principais vantagens competitivas da Weg em relação aos players estadunidenses é o fato de que a companhia está fazendo investimentos para aumentar a capacidade de fabricação de transformadores desde o começo dos anos 2000.

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Na visão do BTG, esta foi, inclusive, uma movimentação “exemplar” da parte dos executivos da companhia. 

“Se eles não tivessem feito esse movimento naquela época, talvez não estivéssemos vendo a empresa tão bem posicionada para fornecer e lucrar com a infraestrutura de Transmissão & Distribuição para lidar com o crescimento secular do consumo de energia que temos pela frente”, escrevem. 

Por outro lado, os concorrentes só começaram a se preocupar com essa questão no final de 2023. Nesse caso, tempo é dinheiro, já que os sistemas levam anos para se tornarem totalmente operacionais.

Ao mesmo tempo, a multinacional brasileira também não parou de fazer “upgrades”. No mesmo ano, a Weg anunciou mais um investimento de R$ 2,5 bilhões em transformadores.

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Os analistas também consideram que “o ecossistema totalmente verticalizado da empresa a coloca em boa posição para se beneficiar do aumento contínuo na demanda por energia”, já que a companhia tem um portfólio completo, que contempla as várias etapas de produção dos transformadores.

Uma ‘pedra no caminho’? Como as tarifas de Trump podem impactar a Weg

Em meio a todo esse cenário aparentemente otimista para a Weg, é preciso abordar uma possível “pedra no caminho”: as tarifas de 25% à exportação de aço e alumínio, impostas pelo presidente Donald Trump.

O impacto dessas tarifas não será irrelevante para o Brasil. Atualmente, os EUA são o segundo maior mercado comprador de aço brasileiro, consumindo 60% de nossa produção siderúrgica, ficando atrás apenas do Canadá. 

Como fica a Weg no meio disso? Em outro relatório, o BTG reforçou que vale a pena ter a ação na carteira neste momento, mesmo que a multinacional seja impactada por outras tarifas do republicano, como as impostas ao México e ao Canadá.

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Segundo os analistas, essa taxação provavelmente levará a algumas estratégias de mitigação, incluindo o aumento da capacidade de produção nos EUA, que já está em andamento.

Veja a reportagem com a análise completa aqui.

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