Obrigado, Trump: China aumenta compra de soja brasileira e Santander vê uma empresa bem posicionada para se beneficiar da maior demanda
A guerra de tarifas entre China e Estados Unidos nem esfriou e as empresas asiáticas já começaram os pedidos de soja brasileira: 2,4 milhões de toneladas nesta primeira semana
145% de um lado, 84% do outro. Ninguém sabe até onde vai a disputa tarifária entre China e Estados Unidos, mas uma coisa é certa: os processadores de grãos do país asiático já começaram a negociar com as produtoras brasileiras.
Ao menos 40 cargas de soja brasileira teriam sido adquiridas, segundo informações da Bloomberg — um total de 2,4 milhões de toneladas, que não estavam previstas antes da guerra comercial travada entre os dois gigantes globais.
As remessas adquiridas são, em sua maioria, para entrega em maio, junho e julho.
- VEJA MAIS: ‘Efeito Trump’ na bolsa pode gerar oportunidades de investimento: conheça as melhores ações internacionais para comprar agora, segundo analista
O pedido adiantado dos processadores também teria sido para aproveitar uma recente queda nos preços da soja brasileira, que tinham subido nos últimos meses devido à expectativa global com o tarifaço.
O Brasil já é o maior fornecedor de soja para a China, mas a commodity ainda é o principal produto de exportação agrícola dos EUA para o país asiático, representando cerca de 23% das exportações do grão.
A China começa a depender dos suprimentos brasileiros de soja a partir de fevereiro, quando as exportações de países sul-americanos dominam o mercado. Mas o volume e a rapidez das compras desta semana são considerados atípicos, segundo a Bloomberg.
Leia Também
- VEJA TAMBÉM: Empresa brasileira que pode ‘surpreender positivamente’ é uma das 10 melhores ações para comprar agora – confira recomendação
Não se sabe se o volume de compras continuará acelerado nas próximas semanas, mas o Santander vê uma empresa brasileira bem posicionada para captar os ganhos dessa demanda por grãos.
SLC Agrícola é top pick do agronegócio
Para o Santander, a disputa de tarifas entre os EUA e a China pode gerar um prejuízo de US$ 6,5 bilhões para os agricultores americanos em milho, soja e trigo.
Grande parte dessas perdas viria do aumento no custo de produção nos EUA. Se houver repasse de preços com as tarifas impostas por Trump, maquinário e produtos químicos vão ficar mais caros e levar a perda de produtividade nas plantações.
Com isso, os analistas do banco esperam escassez de grãos ao fim do ano e aumento no preço da soja.
“Nesse sentido, acreditamos que essa iniciativa dos EUA seja um fator positivo para os agricultores brasileiros, que poderiam se beneficiar de uma demanda adicional e de melhores preços”, diz o relatório.
A empresa escolhida pelo Santander com potencial de captar esses ganhos e absorver parte da demanda chinesa é a SLC Agrícola (SLCE3).
Com base nas tarifas aplicadas no primeiro mandato de Donald Trump, entre 2018 e 2019, o relatório diz que os prêmios da soja podem chegar a R$ 2,30 por saca, principalmente nos períodos de entressafra e plantio, de junho a dezembro.
O Santander reiterou a recomendação de compra para as ações SLCE3 da empresa.
O banco define o preço-alvo de R$ 25 ao fim do ano, que representa uma potencial valorização de 34% ante o fechamento de quarta-feira (9). Hoje os papéis SLC3 operam em alta de 0,96%, a R$ 18,91, por volta das 15h20.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço