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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

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O que esperar da safra de balanços do 2T25? BTG traça previsões para Embraer (EMBR3), Localiza (RENT3), Tupy (TUPY3) e Weg (WEGE3), entre outras

A previsão do mercado é de resultados sólidos, mas nada espetacular entre os setores — resta saber quais serão as estrelas da temporada

B3 com gráficos
Imagem: Shutterstock / Divulgação / Montagem Brenda Silva

Metade de 2025 já passou, e os investidores locais se preparam para a segunda temporada de balanços corporativos na bolsa brasileira. Para este trimestre, as empresas listadas no Ibovespa devem apresentar resultados mornos, ainda pressionadas por juros elevados e custos altos.

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Na visão do BTG Pactual, a expectativa é de desaceleração no crescimento de receitas em diversos setores, com margens apertadas pelos custos elevados, efeitos deflacionários em ativos e um ambiente competitivo mais difícil — especialmente no varejo, serviços e aviação.

Por outro lado, empresas com modelos de negócio baseados em receitas recorrentes, contratos de longo prazo ou exposição à infraestrutura e logística devem contar com ventos favoráveis. Ainda assim, o banco mantém cautela com companhias mais alavancadas ou dependentes do consumo sem controle.

Veja o que esperar do 2T25, segundo o BTG

SegmentoEmpresaData de divulgaçãoComentário do BTG
Aluguel de carrosLocaliza (RENT3)13 de agosto (após o fechamento)Um pouco abaixo; desempenho sólido.
Aluguel de carrosMovida (MOVI3)12 de agosto (após o fechamento)Preços resilientes; afetada por sazonalidade e alavancagem.
Aluguel de carrosVamos (VAMO3)13 de agosto (após o fechamento)Trimestre fraco; impacto de renovação de contratos e margens.
Bens de capitalArmac (ARML3)12 de agosto (após o fechamento)Ambiente desafiador; margens pressionadas.
Bens de capitalMills (MILS3)12 de agosto (após o fechamento)Melhora nos resultados, mas recuperação ainda lenta.
InfraestruturaRumo (RAIL3)07 de agosto (após o fechamento)Trimestre positivo com maiores volumes e preços estáveis.
InfraestruturaHidrovias (HBSA3)11 de agosto (não informado)Forte 2T com demanda em logística de grãos.
InfraestruturaMotiva (MOTV3)29 de julho (após o fechamento)Trimestre sólido, mesmo com desaceleração operacional.
InfraestruturaEcorodovias (ECOR3)30 de julho (após o fechamento)Bom trimestre, apesar de menor ritmo operacional.
Bens de capitalWEG (WEGE3)23 de julho (antes da abertura)Melhora leve nas margens; crescimento pode decepcionar.
Bens de capitalEmbraer (EMBR3)05 de agosto (não informado)Alta nas entregas; tarifas em foco.
Bens de capitalIochpe-Maxion (MYPK3)06 de agosto (após o fechamento)Margens voltam aos dois dígitos; receita menor.
Bens de capitalMarcopolo (POMO4)31 de julho (após o fechamento)Resultados positivos; atenção ao 2º semestre.
Bens de capitalTupy (TUPY3)13 de agosto (não informado)Trimestre fraco; impacto de volumes suaves.
LogísticaGPS (GGPS3)12 de agosto (após o fechamento)Trimestre fraco; ajustes em GRSA pressionam margens.
LogísticaJSL (JSLG3)06 de agosto (não informado)Bom trimestre; resultado financeiro melhora linha final.
LogísticaSimpar (SIMH3)12 de agosto (após o fechamento)Bons números operacionais; resultado financeiro pesa.
Fonte: BTG Pactual

Transporte, logística e bens de capital devem ter trimestre sólido

Para o BTG, as empresas dos setores de transporte, logística e bens de capital devem entregar resultados sólidos no segundo trimestre — embora próximos das expectativas do mercado. 

Entre as companhias com desempenho mais positivo devem estar Embraer (EMBR3), Motiva (MOTV3), Rumo (RAIL3), Marcopolo (POMO4), JSL (JSLG3) e WEG (WEGE3).

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Começando pela Embraer, o banco projeta crescimento expressivo de receita, impulsionado pelo aumento das entregas nas aviações comercial e executiva. O destaque fica por conta da contribuição do segmento de Defesa, com expectativa de revisão positiva no guidance de entregas.

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Já no setor de mobilidade, a Motiva deve registrar um trimestre robusto, com tráfego saudável nas concessões e reajustes contratuais sustentando as margens, apesar de uma leve desaceleração da economia.

Para a Rumo, o BTG vê resultados fortes, com aumento de volumes impulsionado pela safra recorde, e preços resilientes reforçando as operações logísticas da companhia.

No caso da JSL, receita e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) devem ficar em linha com as expectativas do mercado, mas o lucro líquido pode surpreender positivamente. A estratégia recente de aquisições e a diversificação operacional começam a dar resultados concretos.

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Outro destaque positivo é a Marcopolo, com forte recuperação nas vendas de ônibus e exportações em alta, contribuindo para impulsionar receita e margem.

Por fim, a WEG — a queridinha dos investidores — deve ter leve avanço em receitas e melhora nas margens. O guidance conservador e a disciplina financeira continuam sendo os principais pontos fortes. Porém, o BTG ressalta que o ritmo de retomada dos investimentos industriais e em energias renováveis ainda é lento.

Empresas de aluguel de carros e industriais terão 2T25 difícil

Nem tudo são flores na bolsa brasileira, especialmente nos setores de aluguel de carros e nas empresas ligadas a aço e energia, na avaliação do BTG.

Entre as locadoras de veículos, Localiza (RENT3), Movida (MOVI3) e Vamos (VAMO3) enfrentaram um trimestre mais desafiador, com margens sob pressão, impacto da desaceleração do mercado de seminovos e alavancagem mais alta.

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O setor industrial também continua pressionado, com margens apertadas e ambiente doméstico complicado.

A Iochpe-Maxion (MYPK3) deve ter margens reduzidas devido à menor produção no Brasil e aos custos elevados de matéria-prima. As exportações ajudam parcialmente, mas o cenário interno ainda limita o otimismo.

Já a Tupy (TUPY3) deve apresentar resultados fracos, com volumes reduzidos, especialmente no mercado brasileiro. As exportações para os EUA seguem estáveis, mas a alocação de custos fixos pesa sobre as margens da empresa.

Para a Aeris (AERI3), a perspectiva continua frágil, com baixa demanda por pás eólicas e visibilidade limitada sobre o segundo semestre.

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