O que a Sabesp (SBSP3) tem de especial para o Santander recomendar a compra das ações mesmo diante de uma nova crise hídrica
O banco tem preço-alvo de R$ 122,02 para os papéis da companhia; no pregão desta terça-feira (28), as ações fecharam em queda de 0,15%, cotadas a R$ 131,84
O Santander mantém uma visão positiva sobre a Sabesp (SBSP3), mesmo diante das medidas de contingência adotadas na Grande São Paulo para evitar uma nova crise hídrica. Pouco mais de um ano após a privatização, a nova gestão da companhia de saneamento básico corre o risco de enfrentar o primeiro evento do tipo. Mas os analistas do Santander estão tranquilos em relação às ações da companhia — pelo menos por enquanto.
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Atualmente, o banco tem recomendação outperform (equivalente à compra) para as ações da empresa, com preço-alvo em R$ 122,02. No pregão desta terça-feira (28), os papéis da Sabesp (SBSP3) fecharam em R$ 131,84, com leve queda de 0,15%. No ano acumulam alta de 53,4%.
“Mesmo que a escassez de água se confirme, acreditamos que o impacto negativo será de curta duração e que o plano de investimentos da companhia deve contribuir para o aumento da disponibilidade hídrica no médio e longo prazos”, diz o time de analistas, encabeçados por Andre Sampaio, em relatório.
Na visão do Santander, ainda é cedo para afirmar que uma crise hídrica acontecerá — é preciso, antes disso, aguardar a próxima estação chuvosa, que vai de dezembro a maio. “Dito isso, caso a vazão de água permaneça abaixo de 40% da média histórica, vemos maior risco de escassez hídrica afetar os resultados”, diz o time de analistas.
O fluxo de água acumulado (MTD) em outubro atingiu 39,2% da média histórica, somando o sexto mês consecutivo de afluência abaixo de 50% da média histórica e o terceiro mês abaixo de 40%.
Com relação aos investimentos, a Sabesp tem um plano de aportar até R$ 70 bilhões em água e saneamento nos próximos cinco anos.
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Plano de contingência pode ser positivo para a Sabesp
Na última sexta-feira (24), o governo de São Paulo anunciou um projeto visando a economia de água. Ele estabelece medidas graduais que podem incluir redução da pressão nas tubulações de distribuição por até 16 horas, utilização das reservas técnicas (volume morto) e, em casos mais severos, implantação de rodízios no fornecimento de água. Isso caso haja risco iminente de colapso no sistema de abastecimento.
O ano de 2025, vale lembrar, é o terceiro consecutivo com chuvas abaixo da média em São Paulo, e o volume de água armazenada segue em queda. Atualmente, o nível das represas está em 28,7% da capacidade total, o menor patamar desde a crise de 2014 e 2015.
O time de analistas do Santander também vê o plano como positivo para a Sabesp, uma vez que ele cria uma regra única e consolidada para como lidar com crises, trazendo maior visibilidade.
“Em crises anteriores, cada situação era tratada por meio de decisões isoladas e temporárias. Acreditamos que esses novos procedimentos aumentarão a transparência para consumidores e investidores, reduzindo surpresas desnecessárias”, diz o relatório.]
*Com informações do Money Times
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