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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO

O IRB (IRBR3) finalmente saiu do calvário? Lucro da resseguradora quase triplica no 4T24, mas volatilidade segue no radar

A empresa de resseguros teve um lucro líquido de R$ 112,4 milhões no quarto trimestre de 2024, expansão de 196,9% em relação ao mesmo período do ano anterior

Camille Lima
Camille Lima
26 de fevereiro de 2025
10:38
Sede do IRB(Re)
Sede do IRB(Re) - Imagem: Divulgação

Depois de cinco anos desde a revelação de uma fraude contábil que derrubou as ações na bolsa, o IRB (IRBR3) parece enfim ter saído do calvário. 

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A empresa de resseguros reportou lucro líquido de R$ 112,4 milhões no quarto trimestre de 2024, quase triplicando a cifra vista no mesmo período do ano anterior, em uma expansão de 196,9%.

No acumulado do ano, o lucro chegou a R$ 372,7 milhões, avanço de 226,2% no comparativo anual.

Segundo a empresa, o resultado é fruto da combinação de uma subscrição de qualidade e da aplicação adequada dos ativos financeiros.

O Ebit (resultado antes dos impostos e participações) atingiu R$ 112 milhões, bem abaixo do esperado pelos analistas, mas 35% maior do que o 4T23. O indicador foi pressionado pela marcação ao mercado de títulos e ajustes no valor de recebíveis judiciais, segundo o Goldman Sachs.

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“Em 2024, alcançamos um marco na companhia, encerrando o período de turnaround com crescimento no resultado operacional. Estamos falando mais do futuro do que do passado”, afirmou Marcos Falcão, CEO do IRB(Re), em nota.

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A estratégia da empresa ao longo de 2024 foi concentrar os negócios no Brasil, país em que é líder de mercado e que apresenta potencial de crescimento local e um “gap de proteção existente”.

O índice de sinistralidade chegou a 64% no quarto trimestre, um aumento de 8,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023.

No ano de 2024, a sinistralidade foi de 63,9%, 6,1 p.p menor do que o ano anterior, incluindo o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.

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Por sua vez, o resultado de underwriting (subscrição) foi positivo em R$ 451,8 milhões. 

Já o índice combinado total – que inclui sinistralidade, comissionamento e demais despesas – caiu 6,3 p.p na base anual, para 101,2% em 2024. 

As ações do IRB iniciaram o dia em queda na bolsa brasileira. Logo na abertura, os papéis marcavam desvalorização de 3,42%, cotados a R$ 53,05.

O fim do calvário do IRB (IRBR3)?

Na avaliação do BTG Pactual, o IRB apresentou resultados mistos, mas surpreendeu na linha de lucratividade.

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“Embora os números tenham sido mistos, com o Ebit abaixo das expectativas devido a maiores despesas operacionais e menor receita financeira, e um resultado líquido positivo parcialmente impulsionado por um imposto de renda corporativo positivo, os resultados de subscrição terminaram em território positivo, sugerindo que o IRB pode finalmente ter saído de sua fase de turnaround”, afirmou o banco.

Para os analistas do BTG, a gestão do IRB continua priorizando a rentabilidade em detrimento do crescimento, garantindo renovações de contratos a preços competitivos e concentrando suas operações no Brasil.

A visão mais otimista acontece exatamente cinco anos após a descoberta de possíveis inconsistências contábeis pela gestora carioca Squadra, anunciada em fevereiro de 2020.

A empresa manteve sua trajetória de recuperação após a fraude contábil revelada nos resultados financeiros da empresa em 2020 que derrubou as ações da companhia. Desde aquela época, o IRB amarga uma perda de quase 96% na B3.

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Naquele ano, a gestora Squadra Investimentos publicou uma carta com uma análise sobre o balanço da empresa do 3T19 e calculou que, sem a ajuda de itens considerados extraordinários, a companhia na verdade teve um prejuízo de R$ 112 milhões no período.

Meses após a divulgação da carta, o IRB confirmou a existência de inconsistências contábeis e precisou passar por duas capitalizações.

No entanto, segundo o BTG, a reestruturação do IRB parece ter chegado ao fim — e o lucro líquido de 2024, de R$ 373 milhões, já estabelece um piso de ganhos de pelo menos R$ 100 milhões por trimestre, visto como “algo impensável até pouco tempo atrás”.

“As razões regulatórias permanecem confortáveis, e à medida que continua a melhorar os resultados, esperamos que comece a pagar dividendos em algum momento de 2025, uma vez que tenha eliminado totalmente as perdas acumuladas em seu balanço patrimonial”, afirmaram.

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O BTG manteve recomendação de compra para as ações do IRB (IRBR3), com a visão otimista sustentada pelo aumento da taxa Selic e pela expectativa de recuperação no desempenho da receita bruta devido ao aumento da demanda por seguros e resseguros, impulsionada pelos efeitos climáticos.

No entanto, os analistas preveem volatilidade à frente. “As ações avançaram significativamente desde dezembro e acreditamos que podem ter subido um pouco demais. Por isso, acreditamos ser natural esperar alguma volatilidade de curto prazo nas ações, embora ainda vejamos oportunidades interessantes no IRB.”

Já o Goldman Sachs tem recomendação neutra para as ações do IRB.

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