Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos

A Natura desfila na bolsa de valores nesta quarta-feira (02) com um novo visual. Após a incorporação da Natura&Co, a empresa passa a operar sob o ticker NATU3.
Vale lembrar que o novo código já tinha sido utilizado pela companhia. Porém, em 2019, passou a ser negociada na B3 com o ticker NTCO3.
A alteração faz parte da incorporação da holding pela Natura Cosméticos, que foi concluída no mês passado. Segundo a empresa, a operação busca preparar a governança da Natura para uma nova fase, com maior foco nos negócios da América Latina e no crescimento da marca.
Com a operação, a Natura Cosméticos volta a ser a holding operacional do grupo. Já os acionistas titulares de ações da Natura &Co vão deter os papéis da Natura Cosméticos na proporção de um para um — ou seja, para cada ação NTCO3, os investidores receberão uma ação NATU3.
O movimento faz parte de um plano estratégico da companhia para simplificar sua estrutura societária e reduzir custos.
- VEJA MAIS: Já está no ar o evento “Onde investir no 2º semestre de 2025”, do Seu Dinheiro, com as melhores recomendações de ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa
América Latina em foco: as mudanças da Natura
No início desta semana, a companhia realizou o seu Investor Day, onde a administração reafirmou o compromisso com ativos geradores de caixa e alto retorno sobre o capital investido (ROIC).
Leia Também
Analistas do Itaú BBA avaliam que, apesar do evento não trazer novidades significativas, a Natura está direcionando os negócios para a América Latina, onde possui maiores oportunidades de expansão de margem.
Segundo o relatório, a marca ainda é sub-representada na região, estando presente em apenas 16% dos lares na América Latina. Já no Brasil, a Natura registra presença de 54%.
Na visão do banco, o principal entrave da Natura na região é o México, que representa 33% da receita na América Latina e onde tem presença em apenas 9% dos lares.
Apesar disso, o Itaú enxerga um risco de execução elevado. “A geração de caixa é a métrica mais importante para consolidar a confiança no novo modelo centrado na América Latina”, afirmam os analistas.
A Natura, no entanto, parece estar fazendo o dever de casa. Em 2024, a conversão de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em caixa melhorou para 57%, a R$ 1,6 bilhão, contra 48%, a R$ 1,1 bilhão, em 2023.
Dessa forma, o banco enxerga que os papéis da companhia devem apresentar um desempenho acima da média de pares do mercado, avaliação equivalente à recomendação de compra. O Itaú BBA indica um aumento de 28,79% no preço-alvo das ações até o final de 2025, para R$ 14.
- E MAIS: Hora de ajustar a rota – o evento “Onde investir no 2º Semestre” reuniu gigantes do mercado financeiro com as principais oportunidades para o restante de 2025
Ainda há desafios, avalia o BTG
Já o BTG Pactual avalia que a nova estratégia da Natura está voltada para o crescimento disciplinado, com destaque para a liderança de mercado, omnicanalidade (integração de plataformas físicas e digitais) crescente e forte digitalização da base de consultoras.
Segundo o banco, a estrutura de capital está sólida, com a alavancagem de 1,27 vez, sem vencimentos relevantes até 2027.
- Explicando: a alavancagem é medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda. Quanto mais elevado o número, maior é o risco financeiro.
Apesar disso, os analistas mantêm recomendação neutra para NATU3, com preço-alvo de R$ 18. “Apesar do valuation atrativo, o turnaround ainda depende da execução de frentes-chave”, avalia o BTG.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores