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Bruna Charifker Vogel

Bruna Charifker Vogel

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo/USP e mestre em Estudos Latino Americanos e Caribenhos pela New York University/NYU, é redatora do Seu Dinheiro. Com mais de 15 anos de experiência em análise, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos, fez transição de carreira para o mercado financeiro, atuando nas áreas de comunicação interna, DEI, T&D, employer branding e cultura organizacional.

VELHO NÃO, RECICLADO

Montadoras pisam no acelerador da reciclagem para não travar na falta de matérias-primas

Enquanto Toyota inaugura fábrica com foco em circularidade, empresa global de inteligência de mercado alerta para gargalos na cadeia de suprimentos de veículos elétricos.

economia circular fábrica circular Toyota
Reciclagem de baterias é essencial para suprir demanda crescente de veículos elétricos - Imagem: montagem SD -

À medida que o mundo acelera para uma frota de automóveis cada vez mais elétrica, as montadoras fazem as contas: sem reciclagem, a viagem pode acabar mais cedo do que o esperado. 

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A S&P Global Mobility, uma divisão da empresa de inteligência de mercado S&P Global que fornece dados e análises sobre o setor automobilístico, projeta déficit de lítio - principal componente das baterias de carros elétricos (EVs) - já em 2027. Enquanto isso, a Toyota antecipa a curva com o anúncio de uma fábrica dedicada à circularidade e reaproveitamento de matérias-primas de veículos em fim de vida útil.

A Toyota Circular Fabric (TCF) será inaugurada no Reino Unido, dentro de uma planta já existente, e deve entrar em operação no terceiro trimestre deste ano. A empresa não informa o valor do investimento.

O projeto da TCF está dividido em duas fases: na primeira, a fábrica circular inglesa será capaz de processar 10 mil veículos por ano, dando nova vida a centenas de milhares de peças e recuperando quantidades significativas de matérias-primas. 

"Inicialmente, prevemos reciclar cerca de 10.000 veículos por ano em nossa unidade do Reino Unido, o que dará nova vida a 120.000 peças, recuperará 300 toneladas de plástico de alta pureza e 8.200 toneladas de aço — entre outros materiais”, destacou Leon van der Merwe, Vice-Presidente de Economia Circular da Toyota Motor Europe, em comunicado.

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Na segunda fase, o objetivo da Toyota é expandir as operações para outros países e continentes, em parceria com organizações que tenham interesse em investir  na circularidade e descarbonização da economia.

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“Em geral, uma peça refabricada implica em 80% menos energia, 88% menos água, 92% menos produtos químicos e 70% menos desperdício”, afirma Guilherme Suertegaray, gerente sênior de projetos e responsável pelo relacionamento com as grandes empresas da América Latina na Fundação Ellen MacArthur.

Reutilizar, remanufaturar e reciclar para alcançar a neutralidade de carbono

Com esta iniciativa, a fabricante de automóveis japonesa pretende se tornar um centro de excelência para futuras operações de reciclagem em toda a Europa e no mundo.

A abordagem da Toyota Circular Factory para o processamento de veículos em fim de vida será estruturada em torno de três áreas principais: peças reutilizáveis, itens de consumo que podem ser remanufaturados e materiais que podem ser reciclados.

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As peças reutilizáveis serão reintroduzidas no mercado por meio de varejistas ou distribuidores de peças, após um processo completo de validação. Baterias e rodas, por serem itens de consumo, serão avaliadas para remanufatura, reaproveitamento ou reciclagem.

Por fim, a Toyota tem como objetivo reciclar matérias-primas como cobre, alumínio, aço e plástico, substituindo, quando possível, materiais virgens na produção de novas peças para novos veículos.

A Toyota Motor Europe planeja atingir a neutralidade de carbono em todas as suas instalações até 2030, com o objetivo de alcançar a neutralidade total de carbono até 2040. Além disso, a empresa pretende zerar as emissões de CO2 em todos os seus produtos europeus até 2035.

S&P projeta reciclagem de baterias como chave para sustentar o crescimento dos veículos elétricos

De acordo com um estudo da S&P Global Mobility, a reciclagem de baterias será um fator estratégico essencial para sustentar o avanço da mobilidade elétrica nas próximas décadas.

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Com o aumento esperado nas vendas de veículos elétricos (EVs) até o final da década, a pressão sobre a cadeia de suprimentos de matérias-primas críticas, como lítio, cobalto e níquel, tende a se intensificar.

A S&P alerta que, embora atualmente haja um excedente de lítio, as projeções apontam para um déficit já em 2027. Esse cenário deve levar a indústria de automóveis a acelerar investimentos em reciclagem de sucata da produção e de baterias em fim de vida útil, como forma de controlar custos e reduzir gargalos no fornecimento. 

A estimativa é que, até 2032, cerca de 900 GWh de baterias usadas estejam disponíveis para reciclagem — energia suficiente para abastecer 12 milhões de veículos elétricos.

De acordo com a S&P Global Mobility, empresas como Volkswagen, Audi, Mercedes-Benz e Tesla já firmaram parcerias estratégicas ou criaram operações próprias de reciclagem para mitigar riscos e garantir maior autonomia no fornecimento de insumos. 

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A análise da S&P reforça que a aposta na reciclagem não é apenas uma medida ecológica, mas uma necessidade econômica e geopolítica para a consolidação do mercado global de veículos elétricos.

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