Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história, e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
A Hapvida (HAPV3) fez história nesta quinta-feira (13), mas não exatamente pelos melhores motivos. Os papéis caíram 42,21%, para R$ 18,89, colocando o valor de mercado da companhia em R$ 9,5 bilhões — o menor desde que entrou na B3, em 2018. Na esteira desse desempenho, a empresa anunciou horas depois a aprovação do novo programa de recompra de ações.
A onda de vendas das ações HAPV3 teve motivo: o desempenho financeiro da empresa no terceiro trimestre de 2025. No período, a Hapvida registrou lucro líquido ajustado de R$ 338 milhões, um aumento de 4,1% ante igual intervalo de 2024. Sem o ajuste, houve prejuízo de R$ 57 milhões — uma direção bem diferente do que indicavam as projeções.
Para piorar, a linha do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado também decepcionou: R$ 746,4 milhões entre julho e setembro, quase 30% abaixo das estimativas dos bancos.
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E esses mesmos bancos não perdoaram o desempenho da Hapvida no terceiro trimestre, cortando as recomendações para a ação. JP Morgan e BB Investimentos rebaixaram a indicação de compra para neutro. Além disso, o BTG Pactual cortou o preço-alvo de R$ 67 para R$ 50 por ação para o fim de 2026.
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Hapvida: uma recompra para estancar a sangria?
A Hapvida correu para estancar a sangria dos papéis no pregão desta quinta-feira (13): anunciou a aprovação do novo programa de recompra de ações de emissão da companhia cerca de uma hora depois do fechamento do mercado.
Segundo a empresa, a administração definirá o momento e a quantidade de papéis a serem adquiridos, podendo chegar até 70 milhões ações pelo período de 18 meses, contados a partir de hoje.
“O novo programa tem por finalidade maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”, diz a Hapvida em comunicado.
O novo programa substitui o anterior, aprovado em 14 de outubro deste ano, e que previa a recompra de 20 milhões de papéis.
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