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Equipe Trends

GÊNIO OU TIRANO CORPORATIVO?

Elon Musk ameaça deixar a Tesla se não receber pacote de US$ 1 trilhão — mas o CEO mais polêmico do mundo jura que não é pelo dinheiro

Ultimato de Musk acontece poucos dias antes da assembleia de acionistas da fabricante de carros elétricos, que decidirá se aprova ou não seu novo plano de pagamento

Equipe Trends
24 de outubro de 2025
11:01 - atualizado às 10:08
Imagem criada por inteligência artificial para ilustrar o ultimato de Elon Musk na Tesla.
Imagem criada por inteligência artificial para ilustrar o ultimato de Elon Musk na Tesla. - Imagem: Dall-E/ChatGPT/ Montagem Seu Dinheiro

Não é incomum ver uma criança fazendo birra em público — no shopping, no mercado, onde for. Mas quando quem esperneia é um dos CEOs mais poderosos (e bem pagos) do planeta, a cena ganha outra dimensão. It hits different. Nesta semana, Elon Musk ameaçou abertamente deixar a Tesla — ou, no mínimo, o cargo de presidente — se não receber o pacote de remuneração trilionário que exige.

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O homem mais rico do mundo diz que não é sobre dinheiro. Ainda assim, o ultimato veio às vésperas da assembleia de acionistas da fabricante de carros elétricos, que decidirá se aprova ou não seu novo plano de pagamento, avaliado em US$ 1 trilhão (R$ 5,39 trilhões).

A votação acontecerá em 6 de novembro — e a proposta reacende o debate sobre o poder (e o ego) de um dos executivos mais influentes e controversos da atualidade.

Um “salário” que pode valer US$ 1 trilhão: o controverso pacote de Elon Musk

O novo plano de remuneração da Tesla prevê que Musk receba 12% adicionais de participação na empresa, o que elevaria sua fatia para quase 29%. Em números absolutos, isso representa 423,7 milhões de novas ações — um bônus que poderia transformar o bilionário no primeiro trilionário da história.

Mas há uma condição: o pagamento só será liberado se a Tesla atingir metas financeiras e um valor de mercado de US$ 8,5 trilhões nos próximos anos — algo que colocaria a empresa acima de gigantes como Apple e Microsoft.

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Ou seja, o CEO só receberia essas ações se o valor das ações da Tesla aumentasse significativamente nos próximos anos. 

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O problema é que, mesmo sem resultados extraordinários e com uma valorização aquém da média do S&P, Musk ainda poderia receber uma ou até duas parcelas de seu pacote de remuneração, embolsando US$ 20 bilhões a US$ 40 bilhões, segundo cálculos da Reuters.

Isso significa que o maior pagamento corporativo da história poderia ser entregue mesmo sem retornos excepcionais.

Para críticos, há um outro problema: Musk já recebeu mais da Tesla do que a empresa acumulou em lucros desde sua fundação.

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Ainda assim, o conselho da montadora afirma que o pacote é necessário para mantê-lo comprometido com o negócio.

Elon Musk vai abandonar a Tesla?

No fim de semana, um ex-funcionário da Tesla respondeu a uma publicação da Tesla no X (antigo Twitter) criticando a Institutional Shareholder Services (ISS), uma empresa de análise e consultoria que faz recomendações aos acionistas sobre como votar em propostas de empresas.

A ISS recomendou votar contra as propostas da Tesla na reunião de novembro, incluindo o pagamento exorbitante de Musk.

Fiel ao seu estilo explosivo, Musk reagiu às críticas pelo X— plataforma da qual também é dono. O bilionário respondeu: “A Tesla vale mais do que todas as outras montadoras juntas. Qual desses CEOs você gostaria que comandasse a Tesla? Não serei eu.”

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A declaração soou como uma ameaça direta: se não receber o que pede, ele deixará o comando da Tesla.

Elon Musk não quer o pacote trilionário pelo dinheiro… pelo menos é o que ele diz

Hoje, Musk é o homem mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada pela Forbes em US$ 493 bilhões. Mas ele diz que o pedido não é motivado por ganância. Sua motivação seria outra: controle. Elon Musk afirma que precisa de mais ações para manter “influência suficiente” sobre o futuro da Tesla.

“Não é como se eu fosse gastar esse dinheiro”, disse em uma teleconferência com investidores. “Preciso de influência suficiente para proteger a Tesla, mas não tanta a ponto de não poder ser demitido se eu enlouquecer.”

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O bilionário direcionou suas críticas a duas empresas de consultoria que orientam votos de acionistas — a ISS e a Glass Lewis —, chamando-as de “terroristas corporativos”. Ambas recomendaram que investidores votem contra o novo pacote.

Segundo Musk, o verdadeiro debate não é sobre remuneração, mas sobre o futuro da Tesla. Ele argumenta que precisa ter poder de voto para conduzir os próximos avanços da empresa em inteligência artificial, robôs humanoides e robotaxis.

“Eu simplesmente não me sinto confortável em construir um exército de robôs aqui e depois ser demitido por causa de algumas recomendações idiotas da ISS e da Glass Lewis, que não têm a mínima ideia do que fazer”, disse ele. “Eles já fizeram muitas recomendações terríveis no passado que, se tivessem sido seguidas, teriam sido extremamente destrutivas para o futuro da empresa.”

Em outras palavras, quando se trata dos pacotes salariais, nem tudo se resume ao dinheiro: ele quer ter certeza de que ainda é ele quem está no comando, custe o que custar.

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O conselho da Tesla apoia o pacote, afirmando que reter Musk é fundamental para o futuro da empresa. “Musk também levantou a possibilidade de que ele possa perseguir outros interesses que lhe confiram maior influência”, disse o representante que propôs o pacote. 

“Reter e incentivar Elon é essencial para que a Tesla alcance seus objetivos e se torne a empresa mais valiosa da história”, declarou o conselho, em nota.

A manifestação de Elon Musk ocorre poucos dias depois de o diretor interino da Nasa ter ameaçado abrir concorrência para a missão lunar da agência por causa de atrasos no cumprimento das obrigações por parte de outra empresa controlada pelo bilionário, a SpaceX.

*Com informações do Business Insider, CNN

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