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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

COMPRAR OU VENDER

Dividendos da Caixa Seguridade vêm aí? JP Morgan inicia cobertura de CXSE3 e explica por que comprar as ações agora 

Para o banco de investimentos, o negócio da seguradora é visto como defensivo frente à volatilidade macroeconômica e com ampla vantagem graças à Caixa Econômica

Micaela Santos
Micaela Santos
24 de janeiro de 2025
15:31 - atualizado às 14:57
Caixa Seguridade
Caixa seguridade - Imagem: Shutterstock/Helena Aymee

Em meio a um longo “período de inverno” sem ofertas de ações na bolsa brasileira, o mercado financeiro tem acompanhado de perto os movimentos da Caixa Seguridade (CXSE3), que recentemente deu mais um passo rumo a um follow-on de ações.

No entanto, os analistas também estão de olho em outros benefícios da holding que centraliza as participações da Caixa Econômica Federal no setor de seguros. 

É o caso do JP Morgan que, nesta sexta-feira (24), anunciou o início da cobertura dos papéis da seguradora com recomendação de “overweight”, equivalente a compra

O bancão aposta em um preço-alvo de R$ 18 para CXSE3 em 2025, o que indica um potencial de valorização de 34% sobre o fechamento anterior e um dividend yield de 9%

SAIBA MAIS: As análises e recomendações de especialistas para investir após a primeira reunião do Copom em 2025

Por que vale a pena investir em CXSE3, segundo o JP Morgan

Justificando a tese de investimentos do banco na seguradora, o analista Guilherme Grespan cita uma série de pontos positivos em relação aos negócios da Caixa Seguridade, especialmente diante do cenário macroeconômico mais desafiador no Brasil.

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O Morgan cita, por exemplo, o alto retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) da Caixa Seguridade. Isso porque a companhia oferece produtos de seguros de alta rentabilidade, como vida, habitação, previdência e consórcios. Por conta disso, a maior parte das receitas são provenientes de negócios com ROEs superiores a 20%, destaca o banco.

Com um contrato de 35 anos com a Caixa Econômica Federal, a empresa também tem acesso a uma vasta rede de mais de 3,3 mil agências e 150 milhões de clientes. 

Isso garante à seguradora da Caixa o acesso e comissões sobre as vendas de produtos de seguros realizadas através das agências e clientes do banco público.

A corretora é responsável por 42% da receita projetada para 2025. 

A análise do JP Morgan indica que a CXSE tem uma penetração menor do que  o BB Seguridade (BBSE3) em produtos como crédito imobiliário, seguro de vida, previdência e títulos premium, o que, na visão do banco, representa uma oportunidade para um crescimento futuro.

Na visão do JP Morgan, a empresa também não precisa investir grandes quantias de dinheiro para manter ou expandir seus negócios. Isso permite que ela destine uma maior parte dos seus lucros para o pagamento de dividendos aos acionistas. 

“A combinação de altos retornos e baixas necessidades de capital gera um pagamento previsto em torno de 90% dos lucros e, consequentemente, um rendimento de dividendos atraente em torno de 9% em 2025”, calculam os analistas.

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Estratégia defensiva em tempos de volatilidade

No cenário macroeconômico, a Caixa Seguridade deve se beneficiar do aumento da taxa Selic, diferente de outras empresas de setores mais dependentes de crédito e consumo.  

De acordo com estimativas do banco, a receita da empresa deve crescer 15,25% no segundo semestre de 2025. 

“No curto prazo, acreditamos que a Caixa Seguridade também se beneficiará de ventos favoráveis devido ao aumento das taxas Selic nos resultados financeiros, e vemos o negócio como defensivo frente à volatilidade macroeconômica — por isso nossa recomendação de Overweight (compra)”, afirma o analista do JP Morgan.

O que pode afetar o preço-alvo de CXSE3?

Como qualquer empresa, a Caixa Seguridade também não está livre de riscos, que, na visão do JP Morgan, são dois principais. 

O primeiro é o conflito de interesses com a Caixa Econômica. Isso porque o banco controla a maioria das ações da seguradora — o que pode resultar em decisões alinhadas aos interesses do governo, em detrimento dos acionistas minoritários. No entanto, outras subsidiárias têm parceiros privados com pelo menos 50% das ações com direito a voto.

O segundo é que a Caixa Seguridade depende da rede de agências da Caixa para ofertar seus produtos, o que pode afetar as vendas dependendo da estratégia da controladora.

“Embora BBSE3 ofereça um modelo de negócios igualmente premium, preferimos a CXSE por ter um menor impacto no VPL [Valor Presente Líquido] do risco de renovação de contratos”, afirma o banco. 

No ranking das ações no setor de seguros, o JP Morgan prefere Porto (PSSA3), seguido de Caixa Seguridade, BB Seguridade e IRB (IRBR3).

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