Cursos vetados pelo marco do EaD só poderão aceitar novas matrículas até agosto deste ano; entenda
As novas regras afetarão as graduações de ensino à distância nos cursos de direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia

As empresas de educação terão um prazo de dois anos para se adequarem às novas regras do ensino à distância, que proíbe graduação remota para alguns cursos.
Mas tem uma pegadinha. O Ministério da Educação (MEC) confirmou, nesta quarta-feira (21), que os cursos à distância afetados pelas novas regras da pasta não poderão mais matricular novos alunos já a partir de agosto deste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
Estudantes já matriculados terão o direito de concluir a formação no mesmo formato em que ingressaram, mas novos alunos não poderão mais ingressar. Com isso, essas graduações passam a ser classificadas como cursos “em extinção” na plataforma do MEC.
- LEIA TAMBÉM: Renda fixa isenta de Imposto de Renda? Estes 9 títulos de crédito privado incentivado podem gerar retornos de até IPCA + 8,9%; veja aqui.
O marco regulatório para o ensino à distância (EaD) proíbe a oferta de cursos remotos nas áreas de direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia.
As ações das duas maiores empresas de educação na bolsa brasileira, a Cogna (COGN3) e a Yduqs (YDUQ3), tiveram uma semana complicada nos ralis após as novas regras terem sido assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No acumulado desta semana, a Cogna teve queda forte de 9,84%, enquanto a Yduqs tombou com menos força, cerca de 3,57%.
Leia Também
Apesar disso, no pregão desta quinta-feira (22), ambas as gigantes da educação encerraram o dia no azul. A COGN3 subiu 2,51%, negociada a R$ 2,86, enquanto a YDUQ3 avançou 2,17%, a R$ 15,10.
Para CEOs da Cogna e Yduqs, o fim da EaD para alguns cursos foi positivo
O marco regulatório para o ensino à distância (EaD) recebeu elogios dos CEOs das maiores empresas de educação da bolsa brasileira, a Cogna (COGN3) e a Yduqs (YDUQ3), mas deve deixar as coisas mais caras para ambas.
De acordo com a Reuters, os presidentes-executivos das duas empresas elogiaram a medida em um evento na quarta-feira (21), afirmando que as novas regras trazem alinhamento nos formatos pedagógicos, embora também devam significar custos maiores.
“Tenho uma visão bastante positiva em relação ao novo marco regulatório [...] Ele traz aspectos que são positivos no sentido de alinhamento”, afirmou Roberto Valério, CEO da Cogna.
- E MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
O que mudou para Valério? Com as definições um pouco mais claras, o novo marco reduz a possibilidade de construção de formatos pedagógicos muito diferentes, como se vê hoje no mercado.
Eduardo Parente, CEO da Yduqs, também elogiou o marco da EaD, destacando a relevância para a democratização da educação e a necessidade de que esse processo ocorra com qualidade, sendo a regulação um passo importante nesse sentido.
Mas ele também ressaltou que as novas regras irão “custar dinheiro”, apesar do objetivo ser encontrar formas tecnológicas de absorver os ônus e não repassar isso para o aluno.
Ambos os CEOs também destacaram a importância do prazo de dois anos para a adaptação ao novo regulamento.
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
Natura (NATU3) anuncia a tão esperada venda da Avon International — e vai receber 1 libra por ela
A empresa fechou na quarta-feira (17) um acordo vinculante para vender a holding dos negócios da Avon International; confira os detalhes do negócio
Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão
Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
Azul (AZUL4) apresenta plano de reestruturação à Justiça dos EUA, e audiência de confirmação ganha data; veja os objetivos da aérea
Empresa brasileira pretende eliminar US$ 2 bilhões em dívidas em tempo recorde
Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam 3% com rumores de venda de ativos na Argentina
A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
JHSF (JHSF3) dispara mais de 10% na B3 após anunciar veículo de investimento bilionário; entenda o que pode mudar para as ações
A iniciativa prevê a venda de ativos já entregues ou em desenvolvimento em seus principais empreendimentos nos complexos Cidade Jardim e Boa Vista
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão