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Bruna Charifker Vogel

Bruna Charifker Vogel

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo/USP e mestre em Estudos Latino Americanos e Caribenhos pela New York University/NYU, é redatora do Seu Dinheiro. Com mais de 15 anos de experiência em análise, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos, fez transição de carreira para o mercado financeiro, atuando nas áreas de comunicação interna, DEI, T&D, employer branding e cultura organizacional.

FINANCIAMENTO CLIMÁTICO

Brasil participa de programa de descarbonização da indústria com investimento de US$ 250 milhões

Outros seis países em desenvolvimento também participarão de programa internacional que pretende investir US$ 1 bilhão em projetos de transição energética e geração de empregos verdes, por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento

economia de baixo carbono financiamento climático
Brasil, Egito, México, Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão foram os países selecionados a participar do programa de investimento para a descarbonização de suas indústrias - Imagem: iStock/Michele Ursi -

O Brasil foi oficialmente convidado pelo Climate Investment Funds para preparar um plano de investimento no valor de até US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão no câmbio atual) para alavancar a descarbonização da indústria. O CIF é um fundo que atua por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) para apoiar ações climáticas em países em desenvolvimento.

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De acordo com o Ministério da Fazenda (MF), o documento apresentado pelo Brasil propõe uma estratégia abrangente para acelerar a transição de setores industriais intensivos em emissões — como cimento, aço, alumínio, químicos e fertilizantes — para tecnologias de baixo carbono, com ênfase na inovação, na promoção da economia circular e na geração de empregos verdes.

A proposta foi preparada com a participação ativa e técnica dos Ministérios de Minas e Energia (MME) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que atuam como pontos focais do programa. 

Também contribuíram para o desenvolvimento da proposta o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os bancos multilaterais de desenvolvimento parceiros do CIF, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e a International Finance Corporation (IFC).

Já a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda (Sain/MF) desempenhou papel central na coordenação do processo de submissão da proposta, atuando como ponto focal do CIF no Brasil e representando o país nas instâncias deliberativas do fundo. 

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Nos próximos meses, o Brasil iniciará a elaboração do plano de investimento, que será submetido à aprovação do Comitê do CIF. 

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O plano detalhará os projetos prioritários, os instrumentos financeiros propostos e as estratégias de mobilização de capital privado para impulsionar a descarbonização da indústria nacional, consolidar cadeias de valor de tecnologias limpas e ampliar o acesso a soluções industriais sustentáveis.

Financiamento para a transição energética de países em desenvolvimento

O Programa de Descarbonização da Indústria do CIF é a primeira iniciativa global de financiamento concessionário — um tipo de financiamento oferecido em condições mais vantajosas do que as praticadas pelo mercado financeiro convencional — dedicada a reduzir as emissões industriais de gases de efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento.

Brasil, Egito, México, Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão foram os países selecionados, entre 26 aplicantes, a participar do programa inaugural que irá investir US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões no câmbio atual) para a descarbonização de suas indústrias.

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De acordo com o CIF, a indústria é responsável por um terço das emissões globais de GEE, sendo necessárias reduções de 20% até 2030 e de 93% até 2050 para que as metas climáticas sejam alcançadas.

“A corrida global para descarbonizar a indústria já começou, e os mercados emergentes estão na dianteira. Descarbonizar a indústria vai além de reduzir emissões — trata-se de garantir a prosperidade de longo prazo e os empregos do futuro. E também de produzir os insumos industriais de baixo carbono, que são urgentemente necessários para expandir a capacidade de energia renovável e movimentar a economia global”, escreveu Tariye Gbadegesin, CEO do CIF, em nota publicada pela instituição.

Os sete países selecionados, em colaboração com bancos multilaterais e o setor privado, desenvolverão planos de investimento para acesso a recursos concessionais do CIF. O objetivo é expandir tecnologias limpas e de baixo carbono — como hidrogênio verde, recuperação de calor residual e materiais de baixo carbono como aço, alumínio e cimento —, cruciais para a transição energética global.

A iniciativa permite que até 100% dos recursos sejam direcionados a projetos liderados pela iniciativa privada ou que atraiam participação expressiva de co-fundadores privados, com uma alocação mínima obrigatória de 50%. 

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Além disso, o programa prioriza a proteção e a requalificação da força de trabalho, garantindo que comunidades vulneráveis sejam apoiadas e que trabalhadores estejam preparados para aproveitar oportunidades de empregos verdes e resilientes no futuro.

O Programa de Descarbonização da Indústria faz parte do Clean Technology Fund (CTF), fundo de US$ 9 bilhões do CIF. O CTF é viabilizado pelo CIF Capital Markets Mechanism (CCMM), um mecanismo pioneiro que mobiliza capital privado para apoiar as prioridades dos países em direção a um desenvolvimento sustentável, inclusivo e resiliente.

O CTF tradicionalmente alcança taxas particularmente altas de cofinanciamento e forte participação do setor privado — em média, cada US$ 1 investido pelo CIF gera US$ 12 adicionais em financiamento, de acordo com o fundo.

A proposta brasileira está inserida no contexto do programa Novo Brasil e articulada à Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP) — plataforma concebida para ampliar os investimentos na transformação ecológica rumo à descarbonização da economia, o uso sustentável dos recursos e a melhora da qualidade de vida da população.

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Segundo o MF, a expressão de interesse apresentada pelo Brasil recebeu a pontuação mais alta entre as 26 propostas submetidas por países elegíveis, destacando-se pelo seu grau de ambição, maturidade institucional e alinhamento com políticas públicas nacionais.

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