Banco do Brasil (BBAS3) critica campanha de difamação nas redes sociais e diz que tomará providências legais
Banco citou “publicações inverídicas e maliciosas” para gerar pânico e prejudicar o banco

Não está sendo fácil a vida do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos tempos, especialmente após a divulgação de resultados abaixo do esperado no segundo trimestre de 2025.
O banco afirmou, nesta sexta-feira (22), que tem acompanhado o surgimento de "publicações inverídicas e maliciosas" nas redes sociais tentando “gerar pânico e induzir a população a tomar decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”.
Em nota à imprensa, o banco cita que identificou publicações sugerindo retirada de depósitos do banco por parte dos clientes.
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Na terça-feira (19), o advogado Jeffrey Chiquini, defensor de Felipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, recomendou publicamente nas redes sociais que as pessoas tirem o dinheiro do banco. "Meu conselho a você que tem conta no Banco do Brasil: tire seu dinheiro de lá", escreveu na rede social X.
O banco disse, ainda, que tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação, seus clientes e seus funcionários.
A nota destaca que a Lei 7.492/1986, que trata de crimes contra o sistema financeiro nacional, pune com multa e pena de dois a seis anos de reclusão quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras.
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A instituição enviou um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) em que pede a tomada de medidas jurídicas cabíveis. No entanto, a nota do BB não menciona diretamente o documento.
Polêmica envolvendo ministros do STF
Nesta semana, bancos brasileiros, incluindo o BB, viram suas ações desabarem na terça-feira após decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil — em meio à tensão sobre a Lei Magnitsky, aplicada pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes.
O comunicado ressaltou que o Banco do Brasil atua em plena conformidade com a legislação brasileira, as normas dos mais de 20 países onde está presente e os padrões internacionais que regem o sistema financeiro.
“Com mais de 80 anos de atuação no exterior, a instituição acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”, destacou o BB.
O banco informou que tem assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira. A instituição reforçou o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos.
Balanço ruim também pesa na conta
O BB também vem sendo questionado por seus resultados. No balanço do segundo trimestre, o banco viu seu lucro cair 60% em um ano, o que desagradou investidores do mercado financeiro.
Grandes produtores rurais, especialmente do Centro-Oeste e do Sul, estiveram no centro dos problemas na carteira de crédito do banco que provocaram uma queda para 8,4% no retorno (ROE, na sigla em inglês) de abril a junho.
O nível é o menor entre os grandes bancos e o mais baixo do BB desde 2016, na época da crise gerada pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Com a piora da inadimplência, o banco precisou aumentar as provisões para calotes em 105% entre abril e junho.
A sinalização do BB é de que o estresse vai prosseguir no terceiro trimestre, e que o resultado volta a melhorar somente no ano que vem.
Saiba mais sobre o balanço do 2T25 aqui.
* Com informações de Agência Brasil e Estadão Conteúdo
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