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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduanda em comunicação digital de business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Para contato, enviar no e-mail beatriz.azevedo@seudinheiro.com.

SD ENTREVISTA

Moura Dubeux (MDNE3) alcança lucro líquido recorde no 1T25 e CEO projeta ano de novos marcos, mesmo com a Selic alta

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Diego Villar comentou os resultados do primeiro trimestre da companhia e projetou R$ 100 milhões em proventos até o fim do ano

Bia Azevedo
Bia Azevedo
14 de maio de 2025
17:29 - atualizado às 18:01

O balanço do primeiro trimestre de 2025 da Moura Dubeux (MDNE3) apresentou o maior lucro líquido para um primeiro trimestre da história da companhia. A cifra atingiu R$ 70,8 milhões no período, uma alta de 67% na comparação com os três primeiros meses de 2024.

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Diego Villar, CEO da construtora, declarou-se convicto de que esse será “apenas o primeiro trimestre de um ano de recordes” e manifestou a expectativa de que o ciclo de alta da taxa Selic tenha chegado ao fim, como parte do mercado acredita.

Líder de mercado no Nordeste, companhia também reportou receita líquida de R$ 439 milhões, alta de 42,3% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

O Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos — indicador que mede o valor total potencial de venda dos imóveis lançados no período — subiu 15,9%, para  para R$ 401,9 milhões. 

A Moura Dubeux reportou ainda um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado de R$ 89,109 milhões — aceleração de 65,3% em relação aos números reportados entre janeiro e março de 2024 —, com margem Ebitda de 20,3%, aumento de 2,8 pontos percentuais (p.p) ano a ano. 

Cabe lembrar que a companhia divulgou a prévia operacional do 1T25 no começo de abril e registrou um salto de 48,1% nas vendas líquidas na base anual, chegando a R$ 551 milhões, enquanto a velocidade das vendas (VSO), ficou em 21,1%, aumento de 4,2 p.p. em relação ao 1T24. 

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Ao Seu Dinheiro, Diego Villar atribui os resultados à dominância regional no Nordeste — onde a companhia detém cerca de 25% do mercado — e à economia aquecida, apesar da Selic.

“A economia vai muito bem, obrigado. Embora a taxa de juros esteja elevada, temos um baixo índice de desemprego, renda melhorando, confiança na economia em si tem ido bem, por incrível que pareça. Mesmo com esses quase 15% [de taxa básica], é isso que a gente está vendo na vida real”, afirma Villar.

Ele ressalta, inclusive, que os programas de transferência de renda no Nordeste — como é o caso do Bolsa Família — beneficiam o setor e a companhia.  

“O percentual da população que recebe benefícios sociais no Nordeste é maior do que em outras regiões do Brasil, o que favorece a economia local como um todo. Não estou entrando no mérito do programa nem manifestando apoio — apenas afirmando um fato”.

Mas isso não significa que Villar não se preocupe com o rumo dos juros no país que, na visão dele, são capazes de incinerar qualquer negócio no longo prazo. “Espero realmente que esse tenha sido o último aumento”, diz em referência à mais recente alta na Selic, que atingiu o maior patamar desde 2006, aos 14,75%. 

E a inflação da construção civil? 

Além da taxa básica de juros, outro desafio afeta o setor: a inflação da construção civil. Em abril, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) avançou 0,45%, e no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 7,49%.

Sobre isso, Diego Villar acredita que a alta dos preços pode chegar a 10% nos próximos meses, não isso não provoca tanta inquietação. 

“A gente chegou a ver um avanço de 18% em meados de 2021. A diferença é que naquela época era material, agora é mão de obra. É o efeito do que eu falei: baixo desemprego e benefícios sociais. Isso gera dificuldade em encontrar mão de obra”, destaca. 

“Enquanto a renda continuar comportando, o que parece ser o caso, não vemos isso [aceleração da inflação do setor] como uma grande preocupação, mas como um alerta”, explica Villar. 

Para o CEO, os efeitos disso seriam inadimplência e distrato. “O nosso distrato é irrelevante. Se excluirmos a migração e mudança de titularidade, quando o dinheiro segue dentro da casa, esse valor chega a 5%”. 

Cabe destacar que no primeiro trimestre de 2025 houve uma alta de 32,3% nesta linha do balanço da empresa na comparação anual, atingindo R$ 57 milhões — o que representa 9,4% das vendas brutas, sendo 3% referentes à migração ou mudança de titularidade. 

E os dividendos? 

No final de abril a Moura Dubeux aprovou o pagamento de dividendos adicionais no valor total de R$ 50 milhões, referentes ao exercício de 2024. O valor equivale a R$ 0,5941 por ação ordinária.

E Villar deixa claro: o acionista pode esperar mais daqui para a frente. “Eu vou pagar R$ 100 milhões no ano”. 

A Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida

Em relação à nova faixa do programa Minha Casa Minha Vida, que abarca rendas entre R$ 8 mil e R$ 12 mil —  Villar destaca a empresa Mood, o braço da companhia voltado para a classe média, que se alinha à nova categoria. “Cerca de 60% da carteira dessa empresa tem exposição à ampliação do programa”, diz Villar. 

Ele também cita a Única, empresa da Moura Dubeux lançada em 2024 com o intuito de capturar a Faixa 3 do programa, mas que se beneficia com a expansão da renda permitida. A empresa tem dois projetos no pipeline para 2025. 

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