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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

O QUE FAZER COM OS PAPÉIS AGORA?

Ações da M. Dias Branco (MDIA3) caem mais de 12% depois de balanço desgostoso do primeiro trimestre de 2025 

O BB Investimentos rebaixou a recomendação para neutra e fixou o preço-alvo em R$ 30. Já BTG Pactual e Itaú BBA mantiveram a postura cautelosa e reforçaram a indicação neutra para os papéis

Bia Azevedo
Bia Azevedo
5 de maio de 2025
14:10 - atualizado às 14:11
Jasmine Alimentos M. Dias Branco mdia3
Embalagem de cookies da Jasmine Alimentos, da M. Dias Branco. - Imagem: Divulgação

As ações da M. Dias Branco (MDIA3) vinham sendo bem fermentadas na Bolsa, acumulando alta de 30% desde o início do ano até o fechamento da última sexta-feira (02). 

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Um sinal de que o mercado estava saboreando a reestruturação da empresa, que tentava se reerguer do sofrimento causado pelo aumento no preço de commodities, como o trigo, e pela valorização do dólar. 

Acontece que o balanço do primeiro trimestre de 2025 caiu mal — e as ações azedaram na bolsa hoje, com uma queda de mais de 11,09% por volta das 13h30. E, agora, tudo que se vê são bolores nessa massa. 

Isso porque os resultados dos últimos três meses da companhia vieram abaixo da expectativa do mercado e indicam que o futuro da empresa ainda pode guardar muitas receitas fracassadas. 

“O caminho para a companhia tem sido acidentado, e ainda não estamos vendo resultados concretos do processo de reestruturação iniciado no 3T24. O cenário continua apontando para riscos de queda nas nossas estimativas e nas do consenso para o ano”, escreveram analistas do BTG Pactual em relatório.

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O balanço do primeiro trimestre da M. Dias Branco

Veja alguns destaques dos resultados da empresa: 

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Indicador1T251T244T24Variação vs 1T24Variação vs 4T24
Receita Líquida (R$ milhões)2.208,902.140,402.485,203,2%-11,10%
Volume de Vendas (mil ton)394,2397,1427,6-0,70%-7,80%
Lucro Líquido (R$ milhões)69,4154,9341,9-55,20%-79,70%
Ebitda (R$ milhões)160,9277,3433,1-41,90%-62,80%
Margem Ebitda7,30%13,00%17,40%-5,7 p.p.-10,1 p.p.
Preço Médio por Kg (R$)5,65,395,810,039%-3,60%

O que frustrou o mercado? 

A M. Dias Branco iniciou um processo de reestruturação em 2023  com o objetivo de melhorar sua eficiência operacional e recuperar margens de rentabilidade, que foram pressionadas por fatores como aumento nos custos de commodities e queda nos volumes de vendas.

Entre as principais medidas estão o fechamento de unidades, como a de Lençóis Paulista (SP), congelamento de aquisições e revisão de estratégias comerciais — com a implementação de novas tabelas de preços e foco em lançamentos de produtos mais assertivos. 

Mas, para os analistas do Itaú BBA, o 1T25 representa mais um obstáculo no caminho da companhia rumo à recuperação da rentabilidade, já que as estratégias de precificação que a empresa adotou não compensaram o aumento dos preços de commodities como se previa.

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Nos cálculos do banco, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 179 milhões — valor que já considera o fechamento de uma planta industrial — e ficou cerca de 30% abaixo da estimativa do Itaú BBA. 

Embora o foco da empresa em fatores controláveis seja visto como positivo, o banco avalia que a maior volatilidade dos resultados pode afetar a confiança dos investidores. 

Mesmo considerando a sazonalidade historicamente mais fraca do primeiro trimestre, o desempenho ficou aquém do esperado, com volumes de vendas abaixo das projeções e pouca clareza sobre a dinâmica de preços por categoria.

A margem Ebitda ajustada recuou para 8,1%, frente aos 17,4% registrados no 4T24, e deve continuar gerando dúvidas sobre a consistência dos resultados da companhia ao longo dos próximos trimestres. 

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O Itaú BBA manteve recomendação neutra para o papel, afirmando que o mercado ainda precisa ver dois avanços para embasar uma visão mais otimista: maior visibilidade sobre os efeitos das mudanças internas e mais consistência nos níveis de rentabilidade.

O BTG Pactual segue na mesma linha e destaca a receita líquida de R$ 2,2 bilhões,  que representa um avanço de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior — mas ainda 2% abaixo da estimativa do banco. 

Por fim, os analistas enxergam que o lucro líquido veio ligeiramente acima do esperado, impulsionado por uma alíquota efetiva de imposto de renda menor que a projetada. O banco manteve a recomendação neutra para as ações MDIA3. 

BB Investimentos corta recomendação para M. Dias Branco após o balanço

Já o BB Investimentos cortou a recomendação de compra para neutra diante dos números do balanço, com o preço-alvo em R$ 30, o que representa uma alta de 22,7% em relação ao fechamento da última sexta-feira (02). 

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O banco aponta que a pressão dos custos de matérias-primas e a desvalorização do real frente ao dólar também pesaram sobre a rentabilidade. 

Na comparação com o trimestre anterior, houve retração natural de volumes devido à sazonalidade do período e à ausência de efeitos extraordinários, que beneficiaram o 4T24. 

Apesar da expectativa de melhora na margem bruta no 2T25, analistas acreditam que a continuidade da valorização das ações dependerá da recuperação de volumes nos produtos principais. 

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