Uma questão de estratégia: Suzano (SUZB3) encerra contrato de locação com o FII GGRC11; confira os impactos nas cotas
O FII GGRC11 informou que estava em “intensas” negociações com a Suzano, mas a empresa optou por sair do imóvel localizado em Campinas

Após quase 17 anos como inquilino do fundo imobiliário GGR Covepi (GGRC11), a Suzano (SUZB3) decidiu encerrar o contrato de aluguel com o FII, abrindo caminho para a distribuição de rendimentos aos investidores.
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa optou por não renovar a locação do imóvel devido a uma “estratégia corporativa”, no entanto, não forneceu maiores detalhes sobre quais seriam os planos da companhia.
A Suzano ocupava um Centro de Distribuição do FII, localizado em Campinas, desde junho de 2008. O GGRC11 informou que estava em “intensas” negociações com a companhia para a renovação do contrato.
Agora, com a decisão da empresa de sair do imóvel, o fundo firmou um acordo para definir os termos de encerramento. De acordo com o GGRC11, a Suzano deverá desocupar o local até 20 de fevereiro.
Atualmente, o imóvel corresponde a 4,94% da área bruta locável do fundo. Já a receita gerada representa 3,76% da renda mensal de aluguel do GGRC11, o que equivale a R$ 0,0042 por cota.
A Zagros Capital, gestora do FII, afirmou que já está em busca do reposicionamento do ativo no mercado.
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Além disso, destacou que o valor de locação por metro quadrado atual da Suzano é inferior à média de mercado, “o que confere ao imóvel, juntamente com sua localização privilegiada, uma posição competitiva para atrair potenciais interessados”, afirmou em documento.
Mesmo com o anúncio, o GGRC11 iniciou o pregão desta quinta-feira (6) em alta. Por volta das 11h, o FII subia 0,44% na bolsa.
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O acordo entre a Suzano e o GGRC11
Apesar de a Suzano encerrar o contrato de locação, o anúncio não traz só notícias ruins para os cotistas.
O acordo firmado entre a empresa e o GGRC11 define que a Suzano vai permanecer no imóvel até a data de encerramento do contrato. Assim, seguirá realizando o pagamento anual dos aluguéis.
Além disso, determinaram que a companhia fará um pagamento adicional, no valor de R$ 7 milhões, até o dia 20 de fevereiro de 2025.
De acordo com o GGRC11, o montante poderá ser utilizado tanto para benfeitorias no ativo quanto para reforçar a reserva de caixa e distribuição de rendimentos do fundo.
Em conjunto, os valores do aluguel anual e do acordo comercial totalizam R$ 13,2 milhões, equivalente a R$ 0,1079 por cota.
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