Trump confirma tarifa de 50% para o Brasil, mas aeronaves e suco de laranja escapam da taxação; veja quem se salvou
Na lista publicada pela Casa Branca, produtos-chave da importação ficaram isentos; entrada em vigor das tarifas também foi adiada para 6 de agosto

Após semanas de tensão em torno das tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos contra o Brasil, o presidente norte-americano Donald Trump finalmente deu o passo decisivo e assinou, nesta quarta-feira (30), o decreto que oficializa o sobrepreço.
Mas, seguindo o seu costume de sempre "amarelar", parte relevante da pauta exportadora brasileira acabou isenta das tarifas de 40% — que se somariam aos 10% já anunciados no Dia da Libertação, em 2 de abril. O republicano também adiou para 6 de agosto a entrada em vigor das taxas.
Entre a lista dos "se salvaram" estão: aeronaves civis — para alívio da Embraer (EMBR3) —, suas peças e componentes, metais preciosos, produtos petrolíferos, celulose e suco de laranja. Alguns dos que não conseguiram escapar do sobrepreço foram: café, carnes e frutas.
Veja os produtos mais exportados para os EUA em 2024:

O número de produtos que foram isentos em cada categoria
No total, foram 694 produtos que ficaram de fora da taxação, veja a seguir por categoria:
- Máquinas e equipamentos: 201
- Minérios e concentrados: 64
- Aeronaves e materiais para aeronaves: 50
- Produtos químicos: 39
- Combustíveis e produtos de petróleo: 33
- Carvão e produtos de carvão: 29
- Suco e derivados de laranja: 25
- Produtos agrícolas e alimentícios: 18
- Minerais e produtos de construção: 11
- Veículos e transporte: 7
- Têxteis e vestuário: 3
- Madeira e produtos de madeira: 2
- Diversos/Outros: 212
A reação e a decolada das ações da Embraer (EMBR3)
As exceções tarifárias fizeram o Ibovespa, que estava caindo antes da notícia, fechar o dia em alta de 0,95%, aos 133.990 pontos. O dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5892, com valorização de 0,35%.
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A Embraer (EMBR3), que possui 60% de seu faturamento nos Estados Unidos e era vista como a maior afetada pelas tarifas de Trump, fechou o dia na liderança dos ganhos, com alta de 10,93%, negociada a R$ 76,25.
E na visão do JP Morgan, esse pode ser só o começo. Agora que a empresa está livre da incerteza tarifária, o banco projeta novos recordes históricos para as ações, apesar de ainda não estar claro se as aeronaves brasileiras ainda estarão sujeitas às tarifas de 10% anunciadas antes da escalada da tensão entre Brasil e EUA.
Além da exclusão das aeronaves das tarifas adicionais, o banco destaca a carteira de pedidos bastante robusta da empresa, que chegou a US$ 29,7 bilhões no segundo trimestre, além das sinalizações de que a Latam Airlines estaria avaliando o modelo E2 da Embraer, conforme revelado durante a última teleconferência de resultados.
O banco também projeta números fortes para o balanço do segundo trimestre, previsto para o dia 5 de agosto, com expectativa de entregas sólidas. Segundo os analistas que assinam o relatório, mesmo com a recente valorização, as ações da Embraer ainda negociam a múltiplos atrativos, estimando um EV/Ebitda de 8,7 vezes para 2026.
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